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Farmacologia dos Anestésicos locais - Coggle Diagram

- - - - 3-Biotransformação: as aminoamidas são depuradas do plasma pelo metabolismo hepático. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência hepática, a monoetilglicinaxilidida, metabólito ativo da lidocaína, pode contribuir para a toxicidade sistêmica, mesmo quando os níveis plasmáticos da lidocaína estão na faixa terapêutica.
- - - - Nesses casos, o mais importante é o pronto atendimento: ventilação, oxigenação, suporte cardiovascular e correção da acidose.
        
        Prevenção: uso correto da dose e da técnica de aplicação.
- - - - Procaína: agente de baixa potência e com duração rápida de ação (50 min) na anestesia infiltrativa. É 4 vezes menos tóxica do que a cocaína. Não deve ser usada em pacientes alérgicos às sulfamidas.
        
        Tetracaína: é 10 vezes mais potente e tóxica do que a procaína. É eficaz em todos os tipos de anestesia, mas é utilizada, primariamente, na raquianestesia. Apresenta início de ação lento, com efeito prolongado (4 h a 6 h na presença de vasoconstritor). A dose de segurança é de 1,5
        mg/kg no adulto e 0,5 mg/kg na criança. Não deve ser usada em pacientes alérgicos às sulfamidas
        
        Cloroprocaína: apresenta rápido início de ação. Seu metabolismo é 4 vezes maior que o da procaína, o que limita sua duração de ação e sua toxicidade sistêmica. É utilizada basicamente na anestesia peridural ambulatorial, pois a recuperação anestésica é muito rápida.
  - - - Mepivacaína: apresenta potência e latência anestésica similares às da lidocaína, com duração de ação um pouco mais prolongada. Não é efetiva por via tópica e apresenta baixa toxicidade sistêmica.
        
        Prilocaína: é o menos tóxico dos anestésicos aminoamidas, o que favorece o seu uso na anestesia regional intravenosa. Pode causar metemoglobinemia quando utilizada em altas doses. A duração da anestesia é em torno de 1 h.
        
        Bupivacaína: É o anestésico aminoamida mais potente, com latência anestésica maior que a lidocaína e duração de ação mais prolongada (5h-epidural, 12hrs bloqueio periférico. Apresenta acentuado bloqueio diferencial sensorimotor. É indicada para prevenção da dor pós- operatória. Não é recomendada na anestesia regional intravenosa. É indicado a a solução a 0,5% com ou sem adrenalina (1:200.000). Média/ alta toxicidade cardio e SNC.
    - - Ropivacaína: estruturalmente relacionada com a bupivacaína e a mepivacaína. Possui latência parecida com a bupivacaína, menos potente (30% menor que a da bupivacaína) e tem ação vaso-constritora. Em doses e concentrações baixas, o grau e a duração do bloqueio motor são pequenos. Pode ser utilizada em todas as técnicas anestésicas. Está disponível em três concentrações: 2,0 mg/mL, 7,5 mg/mL e 10 mg/mL sem adrenalina.