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Hepatite Alcoólica e Cirrose Hepática, Subgrupo 3/ Prof. Andréa Zanon,…

- - - - É o acúmulo de gordura nas células do fígado
  - - - Inicia-se após anos de agressões ao fígado, fato que provoca a substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso
- - - - No Brasil, a taxa de mortalidade específica por cirrose hepática é de 4,6 por 100.000 habitantes.
- - - - nenhum fator adjuvante está presente, a chance de cirrose alcoólica é significativa- mente reduzida
        
        excesso de etanol absorvido pela circulação porta é metabolizado na região centrolobular do lóbulo hepático, local onde existe a maior concentração da enzima álcool- -desidrogenase.
        
        hipóxia centrolobular
        
        A hipóxia prejudica as mitocôndrias, bloqueando a oxidação dos ácidos graxos que, se acumulam gotículas de gordura (esteatose)
        
        metabólito do etanol é o acetaldeído, molécula que logo após ser formada se liga covalentemente a diversas proteínas teciduais, criando “neoantígenos”.
        
        Autoimune que compõe o processo necroinflamatório do parênquima hepático (hepatite)
        
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        Consumo O2
      - amplificadores do risco
        
        A desnutrição (com deficiência de calorias e múltiplas vita- minas)
        
        hepatites virais crônicas (B e C)
        
        presença de obesidade
        
        hemocromatose
- - - - eritema palmar
      - telangiectasias(aranhas vasculares)
      - ginecomastia
      - atrofia testicular
      - disfunção erétil
      - rarefação dos pelos
    - - ascite
      - varizes esofágicas
      - esplenomegalia
        
        leucopenia, anemia, trombocitopenia
      - circulação portal visível no abdome(cabeça de medusa)
      - síndrome de hipertensão portopulmonar
    - - Icterícia
      - encefalopatia hepática
      - coagulopatia
      - hipoalbuminemia-anasarca
      - desnutrição
      - imunodepressão
      - hematêmese
- - - - Anamnese
        
        Alcoolismo
        
        Etilista crônico
        
        Sinais e sintomas
      - Exame físico
        
        Hepatomegalia
        
        Ascite
        
        Dor abdominal
        
        Icterícia
        
        Desnutrição
    - - AST: ALT > 2
        
        Incomum apresentar AST > 500 U/L
      - Outras alterações
        
        Leucocitose
        
        aumento de Gama GT
        
        Macrocitose
        
        Macrocitose não-megaloblástica do estilista
        
        Megaloblástica do etilista desnutrido
    - - quem vai ou não morrer nos primeiros 30 dias após evento agudo de Hepatite Alcoólica
      - Muito útil para prognosticar o paciente a curto prazo
      - 4,6x (TP do paciente - TP do controle) + bilirrubilina total em mg/dL
        
        maior 32 = mortalidade em 30d maior que 50%
        
        indicação de terapia rápida
      - Jamais pegar paciente com Hepatite alcoólica sem calcular índice discriminante de Maddrey
  - - - AST/ALT < 1
      - Aumento de FA e GGT
        
        FA 3x o valor normal
      - Aumento de Bilirrubina
        
        cirrose mais avançada
      - Diminuição da Albumina
        
        perde a função devido à fibrose
        
        importante para saber o avanço da doença
        
        Não é específica
      - TAP (INR) alargado
        
        diminuição dos fatores de coagulação
        
        doença de hemostasia secundária à doença hepática
      - Hiponatremia
        
        ascite
      - Elevação da Creatinina
        
        evolução para Síndrome Hepatorrenal
        
        IRA
      - Trompocitopenia
      - Anemia
      - Leucopenia
      - Outros
        
        Aumento de IgG e IgM
        
        alerta de possível etilogia (autoimune)
        
        Alterações pancreáticas
        
        Hiperglicemia (DM)
        
        cirrose pode induzir ao mal funcionamento das céls beta pancreáticas
    - - Estigmas de hepatopatia crônica
        
        Aranha vascular (telangiectasias)
        
        Contratura de Dupuytren
        
        Entumecimento de parótidas
        
        Síndrome de Cruveilhier-Baumgarten
      - Evidências de cirrose
        
        Laboratório e imagem
      - Evidência de descompensação
        
        HDA
        
        Encefalopatia hepática
        
        Ascite
        
        Peritonite
      - Prevendo a cirrose
        
        Ascite + hepatite crônica
        
        Plaquetopenia < 160 K
        
        Aranha vascular
        
        Bonacini < 7
    - - USG
        
        Diminuição do lobo hepático direito
        
        Aumento do lobo caudado e hepático esquerdo
        
        Presença de micro ou macronodulações
        
        Maior vantagem
        
        praticidade
      - TC
        
        Patência da veia porta
        
        sem saber a direção do fluxo
      - RM
        
        Patência da veia porta e direção do fluxo
        
        Aponta melhor para a etiologia
      - Elastografia
        
        mede grau de fibrose
    - - Padrão-ouro de diagnóstico
        
        sensibilidade e especificidade de até 100%
      - Direciona a etiologia
- - - - acamprosato
      - baclofeno
      - naltrexone
    - - suporte nutricional
        
        aporte calórico
        
        reposição proteica
    - - corticoterapia
        
        prednisolona
      - pentoxifilina
  - - - intuito de aumentar a sobrevida e melhorar sua qualidade de vida
        
        • Terapia antifibrótica
        
        colchicina, o propiltiouracil, o interferon, a lecitina poli-insaturada e o S-adenosil-metionina (SAME)
        
        • Terapia nutricional
        
        • Tratamento específico da causa
        
        • Tratamento das complicações da cirrose
        
        • Transplante hepático
- - - - segundo a OMS
    - - a cirrose está presente em 90% dos pacientes com CHC nos países ocidentais
        
        Foi estimado que até um terço dos pacientes com cirrose desenvolverão CHC durante a vida, com uma taxa de incidência anual de 1 a 8%
    - - Pacientes com cirrose podem desenvolver características de descompensação hepática devido à extensão do CHC para as veias hepáticas ou porta como manifestação inicial do tumor
        
        sangramento por varizes ou ascite
      - Pacientes com lesões avançadas
        
        dor abdominal superior leve a moderada
        
        perda de peso
        
        Saciedade precoce
        
        Massa palpável na parte superior do abdome
    - - é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento
      - pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença
        
        diagnóstico precoce
      - com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas mas pertencentes a grupos com maior risco de ter a doença
        
        rastreamento
      - Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de fígado traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado
      - deve ser buscado com a investigação de
        
        Massa na parte superior do abdômen
        
        Cansaço, perda de apetite e de peso
        
        Icterícia
        
        Dor no abdômen superior
- - - - No início o fígado passa a ter uma coloração csstanho-amarelada, gorduroso e pesa aprox 2 kg. No estágio final torna-se marrom, encolhido e gorduroso