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Sangramento uterino anormal - Coggle Diagram
Sangramento uterino anormal
Sangramentos relacionados à gestação: casos de sangramento anormal ou parada da menstruação
Não gestantes: PALM COEIN
Anomalias estruturais
PALM
M: Malignidade
P: Pólipos endometriais
Tumor benigno fixado na parede interna do útero, formado pelo crescimento de glândulas endometriais, aumento da vascularização e crescimento endometrial em direção a cavidade uterina
Causam hemorragia e sangramento uterino anormal
Pós-menopausa: 20 a 30% casos de sangramento
Sintomático
Retirada sempre
Assintomático (maioria)
Retirada com os fatores de risco para malignização:
Mais de 60 anos
Pólipos > 1,5cm
Uso de tamoxifeno
Pré-menopausa:
Sintomáticas (maioria)
Sangramento vaginal aumentado - aumento do fluxo menstrual ou de dias de sangramento.
Pode gerar cólicas e infertilidade - fator mecânico e proteínas que impedem nidação
DIAGNÓSTICO
US endovaginal, pode ser com infusão salina que deixa o liquido preto
Histeroscopia: visualização direta, fácil e quase nunca gera dúvidas, feito pelo canal da vagina para visualizar com a câmera do estereoscópio os pólipos
TRATAMENTO
Polipectomia: retirada do pólipo pela histeroscopia cirúrgica.
Curetagem: raspagem, quando não é possível realizar a histerioscopia
Pólipo Parido
Pólipo que pode sair para o colo do útero, feito diagnóstico pelo exame especular, pode gerar sinussorragia (sangramento na relação sexual) e pode ser retirado no consultório médico
A: Adenomiose
Presença do endométrio dentro do miométrio
20 a 60% das mulheres, maioria idade mais avançada, dos 40- 60 anos.
Fisiopatologia não estabelecida, mas pode estar relacionado com gestação, fragilidade do endométrio onde houve a implantação da placenta e assim células penetram o miométrio
Células endometriais vão liberar MPP, citocinas e PGs -> aumentam sangramento vaginal -> microsangramentos na parede uterina -> irrita miométrio -> cólicas
Gravidade depende do número de focos e da extensão -> mais comum a adenomiose difusa
SINTOMAS
Menorragia: aumento do fluxo menstrual
Dismenorréia
Dispareunia: em menor frequência
Casos de infertilidade: células endometriais produz citocinas e metaloproteínas
DIAGNÓSTICO
US: pode ter uma parede uterina bem mais espessa que a outra ou formação de imagens que parecem cistos que são glândulas endometriais inteiras dentro do miométrio
Se for necessário, usa um exame mais acurado que é a RNM.
TRATAMENTO
Clínico
Apenas cólica
AINEs
Sangramento intenso
AINES não forem suficientes, utiliza-se um ACHO continuo combinado/progesterona ou DIU mirena para fazer um bloqueio da menstruação. Ainda pode usar o Zoladex, análogo do GNRH, que bloqueia a menstruação a nível de SN
Intervencionista (curativo)
Histerectomia: Indicada para pacientes mais velhas com cólica que não melhoram com o tratamento sintomático e não tem mais desejo de engravidar
L: Leioiomas
Tumor benigno do miométrio - arredondados, brancos, brilhantes e nacarados.
Células musculares do miométrio crescem e formam uma camada de revestimento, sendo fácil fazer a retirada. Muitas pacientes não precisam fazer a retirada, pois eles não tendem a se tornar malignos. :
Incidência: 60-80%. A faixa de idade mais acometida é entre 30 e 50 anos
São tumores hormônio dependentes, a maioria é dependente de
estrogênio, mas também de progesterona. Maioria surge na idade reprodutiva e atrofiam na menopausa.
Principal causa de histerectomia
Pacientes que não desejam mais engravidar e tem muitas queixas, não causará prejuízo
Cirurgia de grande porte, e deve ser evitada se for possível, porque parte da irrigação ovariana vem das Aa. uterinas -> histerectomia muito cedo gera menopausa antecipada -> mulher envelhece mais cedo e tem doenças da velhice como osteoporose (estrogênio - fator protetor)
Pode ser fator de infertilidade em alguns casos
CLASSIFICAÇÃO
Subseroso: cresce do miométrio para fora do útero, geralmente são os maiores e os sintomas estão relacionados à compressão de outras estruturas (bexiga, ureter e até intestino)
Intramural: cresce dentro do miométrio, geralmente são os mais comuns e podem aparecer como achados de exame. Quando possuem sintomas pode ser cólica pela contração uterina
Submucoso: miométrio empurra o endométrio para dentro da cavidade uterina. São a principal causa de sangramento uterino anormal, menorragia, metrorragia, menometrorragia e podem ser responsáveis por quadros de infertilidade
Pediculado: mais raros e fáceis de remover, o principal risco seria a torção e posterior necrose.
DIAGNÓSTICO
Palpação abdominal com aumento de tamanho uterino, hemorragia, idade avançada. Mas geralmente o diagnóstico é por imagem ultrassonográfica.
TRATAMENTO
Mulheres com achado de exame e assintomáticas:
Acompanhamento, aconselhamento e orientação
quanto a benignidade de seu quadro. Recomendar ultrassonografia anual.
Mulheres sintomáticas:
Tratamento individualizado,- depende da idade, tamanho e número dos miomas, desejo de engravidar e do sintoma apresentado
Mulheres próximas da menopausa:
Logo o estímulo hormonal irá cessar, pode-se bloquear a menstruação com ACHO contínuos de progesterona ou DIU Mirena e ainda análogos de GnRH como o Zoladex - evitando a cirurgia de retirada de miomas ou útero.
Desejo de engravidar
Miomectomia - se for submucoso é feito o procedimento com a histeroscopia, semelhante a retirada de pólipos
Anomalias não estruturais
COEIN
C: Coagulopatias
O: Disfunção Ovário
E: Fator Endometrial
I: Iatrogenia
N: Não especificado