Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Semana 9, Caso Clínico - Coggle Diagram

- - - - Fisiopatologia:
        
        Hemorroidas surgem de um plexo de vasos arteriovenosos dilatados em conjunto com o tecido conjuntivo que o cerca
        
        Interna - plexo venoso superior
        
        Externa - plexo venoso inferior
        
        Manifestação clínica:
        
        40% são assintomáticos
        
        Hematoquezia, dor associada a hemorroidas trombosadas, prurido perianal ou solo fecal
        (sangue é tipicamente vermelho vivo)
        
        Classificação
        
        De acordo com sua relação com a linha pectínea:
        
        Interna:
        
        são próximas ou acima da linha pectínea
        
        menos sensível a dor e irritação
        
        Externa:
        
        estão distais ou abaixo da linha pectínea
        
        mais sensíveis a dor e irritação
        
        De acordo com o grau em que prolapso do canal anal:
        
        Hemorroidas de grau I são visualizadas na anuscopia e podem inchar no lúmen, mas não geram um prolapso abaixo da linha pectínea (sangramento indolor)
        
        Hemorroidas grau II apresentam um prolapso para fora do canal anal com defecação ou esforço, mas reduzem espontaneamente (sangramento indolor, prurido perianal)
        
        Hemorroidas de grau III apresentam um prolapso para fora do canal anal com defecação ou esforço, e requerem redução manual (sangramento indolor, prurido perianal, edemas, sangramento com muco/fezes)
        
        Hemorroidas grau IV são irredutíveis e podem estrangular hemorroidas (dor, sangramento, edema, sangramento com muco/fezes)
        
        Diagnóstico:
        
        Clínico
        
        Exame retal digital (Hemorroidas internas geralmente não são palpáveis no exame digital na ausência de trombose)
        
        Anuscopia
        
        Avaliação endoscópica (sigmoidoscopia ou colonoscopia flexível)
        
        Tratamento:
        
        Tratamento conservador: modificação da dieta/estilo de vida, medicamentos para alívio sintomático, analgésicos e esteroides tópicos, agentes venoativos (flebotônicos), agentes antiespasmódicos e os banhos de assento (usados para relaxar o esfíncter)
        
        Tratamento no consultório: pacientes com hemorroidas internas sintomáticas grau I, II ou III, ou refratárias a tratamentos conservadores
        
        Ligadura com elástico, escleroterapia, coagulação por infravermelho de hemorroidas internas e excisão de hemorroidas externas trombosadas;
        
        Tratamento cirúrgico: Pacientes com hemorroidas de grau III ou IV, ou com doença externa grave
        
        Hemorroidectomia excisional
    - - Trata-se da coleção sanguínea subcutânea decorrente da ruptura de um ou mais vasos da pele perianal.
        
        Os hematomas ficam confinados ao anoderma, não ultrapassando a linha pectínea em direção à mucosa do canal anal. Tem aparecimento abrupto, caracterizado pela presença no anoderma do canal anal de um ou mais nódulos dolorosos, de tamanhos variados e, na sua maioria, tem a coloração azulada
        
        A causa dos hematomas perianais está associada a vários fatores, como:
        
        constipação intestinal;
        
        diarreia;
        
        esforço evacuatório;
        
        exercícios físicos exagerados;
        
        maus hábitos higiênicos, como a limpeza anal com papel.
        
        Sintomas: dor local é o principal sintoma, de aparecimento abrupto, com intensidade variável, frequentemente contínua e raramente se altera com a evacuação. Essa dor costuma permanecer por 2 a 3 dias consecutivos e, então, tende a diminuir, concomitante à dissolução do hematoma, que acaba por desaparecer após 7 a 10 dias.
        
        Às vezes, pode ocorrer ulceração da pele que recobre o hematoma e, essa ruptura provoca a eliminação espontânea dos coágulos extravasais, aliviando de imediato seus sintomas
        
        Pela tendência dos hematomas perianais de dissolverem-se ou romperem-se espontaneamente, seu tratamento é conservador, objetivando a diminuição da dor local e a eliminação do nódulo (hematoma) e evitando sua recidiva
      - :red_flag: ISTs
        
        :red_cross: BACTERIANAS: Os pacientes podem ou não apresentar sintomas, e as queixas geralmente são de prurido, corrimento retal sanguinolento ou mucopurulento, tenesmo, dor perinela ou retal, diarreia ou febre. Dependendo do agente etiológico, pode a ver proctite, corrimento (mucopurulento na gonorreia ou por Campylobacter, sanguinolento por clamídia), ulcerações, anais e abscessos.
        
        Diagnóstico: sinais clínicos, exame físico, endoscopia, cultura das fezes ou amostra do corrimento
        
        Tratamento: depende do agente causal.
        
        :red_cross: Virais: Paciente queixa-se de dor anorretal, corrimento, sangramento e prurido. No molluscum contagiosum, o paciente tem lesões dérmicas indolores que são achatadas, arredondadas e umbilicadas. A endoscopia pode revelar vesículas, úlceras e friabilidade difusa.
        
        Diagnóstico: culturas, curetagens e/ou biópsia excisional.
        
        Tratamento: o ideal para herpes é o aciclovir, enquanto as demais são tratadas pela cicatrização ou ressecção.
        -HPV: pode causar lesões verrucosas anais (condiloma acuminado). O fator de risco é por contato sexual sem proteção. Os subtipos oncogênicossão o 11, 16, 33 e 35 são fatores de risco para CA de ânus. As lesões são erradicadas por excisão, eletrocautério, crioblação, podofilina, ácido tricloroacético.
        
        :red_cross: Parasitárias: Pacientes apresentam sintomas mais sistêmicos, como febre, cólicas abdominais e diarreia sanguinolenta. Ulcerações causadas por Entamoeba histolytica são tipicamente em forma de ampulheta, enquanto são mais difusas quando causadas por Giardia lamblia.
        
        Diagnóstico: baseia-se nos espécimes de biópsia ou em curetagem e colorações específicas.
        
        Tratamento: A E. histolytica e a G. lamblia são tratadas com metronidazol, e a Isospora belli é tratada com cotrimoxazol.
        
        :red_cross: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida: Doenças anorretal é comum. Dor anorretal, presença de uma tumoração e sangramento pelo reto são as queixas mais frequentes.
        
        As doenças mais frequentes são condilomas, fístulas e fissuras.
        
        Os distúrbios neoplásicos mais comuns incluem os condilomas, neoplasia intraepitelial anal, o carcinoma epidermode e o sarcoma de Kaposi.
  - - - :no_entry:Patogênese: É desconhecida, mas fatores como fezes volumosas e duras que pode ser o fator iniciante, dieta inapropriada, operação anal prévia, trabalho de parto laborioso e abuso de laxantes.
        
        :warning:Diagnóstico: É feito pela história típica de dor e sangramento com a defecação, especialmente associada à constipação prévia e confirmada pela inspeção ao se examinar a parte posterior do ânus.
        
        Exame endoscópico
        
        :check:Tratamento: O objetivo é proporcionar o relaxamento do esfíncter interno sem causar incontinência fecal.
        
        Farmacológica: NO, BCC, injeções botulínicas
        
        Dieta adequada e aumento do volume fecal
        
        Ntroglicerina ou dinitrato de issossorbida (pacientes crônicos)/ diltiazem
        
        :check:Tratamento Cirúrgica: Esfincterotomia interna lateral parcial por técnica fechada ou aberta;
    - - Comunicação anômala entre dois canais, sendo canal anal ou o reto.
        
        Manifestação crônica de processo inflamatório perianal.
        
        Etiologia:
        
        Teoria criptoglandular
        
        Traumáticas e pós operatórias (3%)
        
        Relacionadas com fissura anal (3%)
        
        Relacionadas com DII (3%)
        
        Tuberculose (<1%)
        
        Achados Clínicos:
        
        Saída de secreção purulenta próximo à borda anal;
        
        Edema e dor locais;
        
        Descarga de muco ou pus junto as fezes;
        
        Exame proctológico:
        
        Orifício externo da fístula, com saída de secreção purulenta;
        
        Palpação de trajeto fistuloso (região endurecida);
        
        Anuscopia: orificio interno da fístula, junto a linha pectínea;
        
        Regra de Goodsal
        
        Orifício externo nos quadrantes posteriores, o orifício interno correspondente encontra-se junto à linha média posterior. Quando o orifício externo localiza-se nos quadrantes anteriores, o orifício interno correspondente apresenta-se num trajeto radial em direção à cripta mais próxima
        
        Clafissicação
        
        Interesfinctéricas
        
        Transesfinctéricas
        
        Supraesfinctéricas
        
        Extraesfinctérica
        
        Diagnóstico diferencial:
        
        Hidroadenite supurativa
        
        Cisto pilonidal
        
        1 more item...
  - - - Epidemiologia:
        Mais em homens entre a quarta e sexta década de vida
        
        Quadro clínico:
        Dor local, início súbito, com piora aos movimentos e esforço físico. Pode haver febre em pacientes com comorbidades. Se não tratar - edema e rubor facial.
        
        Diagnóstico:
        Clínico, por inspeção local e toque retal. TC em caso de dúvidas
        
        Tratamento:
        Cirúrgico, com incisão local sobre a área para drenar a secreção purulenta presente. Associado ao uso de ATB por ao menos 7 dias. Em geral é ambulatorial, faz hospitalar apenas em casos mais graves. Em geral evolui para cura se tratar adequadamente, em 30-40% evolui para fístulas perianais.
- - - - Essa divisão é importante, já que é onde diversas mudanças histológicas, fisiológicas e da própria anatomia ocorrem.
        
        A linha pectínea irá delimitar a divisão entre o epitélio colunar simples proximal e o epitélio estratificado distal, a inervação visceral proximal e a inervação somática distal.
        
        É nessa região que iremos encontrar as colunas retais, compostas pelas criptas (criptas de Morgagni), no interior das quais os ductos excretores das glândulas anais se abrem.
      - https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
  - - - Inicia se na junção anorretal distalmente à flexura perineal e termina no ânus. Se encontra no triângulo anal do períneo, entre as fossas isquioanais direita e esquerda.
      - https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/canal-anal
- - - - Temperatura foi de 37,7 ºC, FC: 100 BPM, PA: 14/9,
        
        Exame de região perianal revelou a existência de apêndice cutâneo anal localizada as 12 horas, Não há massas, eritema nem sensibilidade na região perianal ou nádegas
        
        Ao Exame retal, apresentou sensibilidade extraordinária, que resultou em avaliação inadequada
        
        Achados Laboratorias: valores de LEU, Hemoglobina, Hematócrito e Contagem Plaquetária, dentro dos valores normais