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HEPATITE ALCÓOLICA / CIRROSE / NEOPLASIAS HEPÁTICAS, Alunos: Karyme Aota,…

- - - - (2) Desenvolvimento de inflamação.
      - (1) Acúmulo de gordura dentro da célula;
        
        Tanto a causa (desbalanço entre TNF-alfa e adiponectina) quanto a consequência (resistência insulínica) concorrem para o desenvolvimento da Esteatose Hepática.
  - - - (2) esteato-hepatite aguda (“hepatite alcoólica”);
      - (3) cirrose alcoólica (cirrose de Laennec).
      - (1) esteatose assintomática (“fígado gorduroso”);
      - A maioria dos alcoolistas “inveterados” desenvolve esteatose, mas somente uma pequena fração evolui com hepatite alcoólica que, quando persistente pode levar à cirrose hepática.
    - - Formas graves aparecem em homens quando: consumo > 80g/dia por mais de 10 anos e mulheres: > 30-40g/dia (menor concentração da enzima álcool-desidrogenase na mucosa gástrica).
    - - O excesso de etanol absorvido pela circulação portal é metabolizado (região centrolobular - maior concentração da enzima álcool-desidrogenase).
      - Durante esse processo o oxigênio é muito consumido, o que gera hipóxia centrolobular.
      - A hipóxia prejudica o funcionamento das mitocôndrias, bloqueando a oxidação dos ácidos graxos, que então se acumulam no interior da célula na forma de gordura.
      - O acetaldeído (principal metabólito do etanol) se liga à proteínas teciduais, criando “neoantígenos” que induzem uma resposta autoimune, logo, um processo necroinflamatório do parênquima hepático. É também diretamente tóxico.
      - O álcool também induz o aumento de permeabilidade da mucosa intestinal, aumentando a absorção de toxinas bacterianas como o lipopolissacarídeo (LPS).
      - A translocação de LPS para o fígado através da veia porta estimula as células de Kupffer a produzir citocinas como o TNF-alfa.
      - A persistência ou recorrência desses insultos pode culminar em fibrose e desestruturação do parênquima hepático (cirrose), caso as células estreladas sejam ativadas e comecem a produzir colágeno.
- - - - Metildopa, Amiodarona, Metotrexate, etc...
    - - Esteato-hepatite não alcóolica
    - - Tipo 1 e Tipo 2
- - - - laminina, colágeno tipo I e tipo IV, peptídeo
        pró-colágeno tipo I e tipo III
- - - - CIRROSE
        
        injúrias por uma série de toxinas nas células de Kupfer
        
        secretação de uma série de citocinas inflamatórias
        
        sob estímulo das citocinas, celulas de Ito passam a sintetizar colágeno
        
        faixas de fibrose e nódulos de regeneração
        
        geralmente irreversível
        
        capilarização dos sinusoides
        
        perdem suas fenestrações
        
        afeta as trocas gasosas entre o sangue e os hepatócitos
        
        células estreladas tornam-se miofobriblastos
        
        contraindo e diminuindo o diâmetro dos sinusoides
        
        hipertensão portal intra-hepática
        
        Complicações
        
        hipertensão portal
        
        Sangramento GI da varizes esofágicas, gástricas ou retais e gastropatia hipertensiva portal
        
        Ascite
        
        peritonite bacteriana espontânea
        
        Lesão renal aguda (síndrome hepatorrenal)
        
        Hipertensão pulmonar (hipertensão portopulmonar)
        
        Síndrome hepatopulmonar (derivação intrapulmonar)
      - ESTEATOSE HEPÁTICA
        
        consequência inicial e mais comum do consumo exagerado de bebidas alcoólicas
        
        acúmulo de macrovesículas de gordura sob a forma de grandes gotas de triglicerídios
        
        deslocam o núcleo hepatocitário
        
        fígado aumenta suas dimensões
      - HEPATITE ALCOÓLICA
        
        combinação de esteatose hepática, inflamação hepática difusa e necrose hepática
        
        hepatócitos lesionados estão edemaciados com um citoplasma granular ou contêm proteínas fibrilares no citoplasma
        
        Hepatócitos intensamente lesionados tornam-se necróticos
        
        Sinusoides e vênulas hepáticas terminais tornam-se estreitas
    - - Absorção e metabolismo do álcool
        
        Etilismo crônico induz o MEOS (principalmente no retículo endoplasmático) a aumentar sua atividad
        
        geração de espécies reativas de oxigênio
        
        aumenta o estresse oxidativo
        
        formação de radicais livres de oxigênio
      - Acúmulo de gordura no fígado
        
        oxidação de ácidos graxos e da diminuição da produção de lipoproteínas
        
        diminuição da exportação de gorduras do fígado
        
        diminuição da exportação de gorduras no fígado, do aumento da lipólise periférica e da síntese de triglicerídios
        
        maior entrada de gorduras
        
        hiperlipidemia
        
        acúmulo de gordura nos hepatócitos
      - Endotoxinas intestinais
        
        álcool modifica a permeabilidade intestinal
        
        aumento da absorção de endotoxinas liberadas pelas bactérias intestinais
        
        células de Kupffer liberam radicais livres