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SISTEMA RESPIRATÓRIO, image, image, Captura de Tela 2021-04-23 às 22.25.17…

- - - - Os brônquios e bronquíolos, formados por sucessivas ramificações, são tubos de diâmetro cada vez menor, em cuja estrutura vai sendo cada vez maior a proporção de tecido elástico e de músculo liso. No sistema respiratório, os brônquios são responsáveis por levar o ar até os pulmões. Começam na laringe e terminam nos pulmões, enquanto os bronquíolos chegam aos alvéolos.
        
        ÁCINOS
        
        HEMATOSE
  - - - ESQUERDO
      - HILO PULMONAR
        
        DIREITO
        
        ESQUERDO
      - DIREITO
        
        Os pulmões são órgãos fundamentais no sistema respiratório. Se encontram de ambos os lados do tórax e ocupam uma grande porção da cavidade torácica. O pulmão direito é maior que o esquerdo e contém três partes, ou lobos, enquanto que o esquerdo só tem dois lobos.
  - - - O nariz é formado de osso, cartilagem e tecido mole. Os seios contíguos são cavidades dos ossos cranianos que se comunicam com o interior do nariz através de estreitos canais. Tem a função de aquecer o ar até deixa-lo à temperatura do corpo: 36,6°C.
        
        No sistema respiratório essas fossas nasais contem também pelos que contribuem para proteger o interior do nariz contra substancias estranhas, como germes e poeira, os quais de outro modo poderiam ter fácil acesso ao interior.
        
        Os vasos sanguíneos, profusos na membrana que reveste o nariz, também fornecem o liquido necessário para umedecer o ar que penetra no corpo no processo de respiração.
  - - - A faringe é uma zona da garganta compreendida entre a boca e o começo do esôfago e traqueia. Funciona como um órgão de ressonância da fala, bem como atua no sistema digestivo e sistema respiratório, apesar de suas funções não se cruzarem.
        
        Nasofaringe: Estende-se até o nariz, serve de passagem de ar até a garganta;
        
        Orofaringe: Conduz a laringe e à traqueia;
        
        Laringofaringe: Extensão da faringe média, conecta o esôfago com a laringe.
  - - - Porção da extremidade superior do sistema respiratório que contém as cordas vocais e constitui o órgão da voz. Consiste em 9 cartilagens unidas entre si por músculos e ligamentos. Na extremidade da laringe encontra-se a epiglote, cartilagem que impede os alimentos de penetrarem na laringe e no dueto respiratório, conduzindo-os diretamente ao esôfago e ao estômago.
  - - - A traqueia é um tubo cartilaginoso de cerca de 11,5 cm, que vai desde a laringe até os brônquios. Sua função no sistema respiratório é aquecer e filtrar o ar que será encaminhado até os pulmões.
  - - - É uma membrana dupla, formada por uma camada externa chamada de pleura parietal, adjacente à caixa torácica, e uma camada interna chamada de pleura visceral, que reveste diretamente os pulmões. Entre essas duas camadas, está a cavidade pleural, preenchida por um líquido lubrificante, o líquido pleural.
- - - - O ar inspirado, rico em oxigênio, passa pelas vias respiratórias, sendo filtrado, umedecido, aquecido e levado aos pulmões. No íntimo pulmonar o oxigênio do ar inspirado entra na circulação sanguínea e o dióxido de carbono do sangue venoso é liberado nos alvéolos para que seja eliminado com o ar expirado. O ar expirado é pobre em oxigênio, rico em dióxido de carbono e segue caminho oposto pelo trato respiratório.
    - - Inspiração: os músculos respiratórios se contraem e o diafragma desce, o que faz com que a pressão dentro dos pulmões diminua, "sugando" o ar exterior;
      - Expiração: os músculos respiratórios e o diafragma relaxam e a pressão dentro dos pulmões aumenta por haver uma diminuição do volume da caixa torácica, o que faz com que o ar seja expulso dos pulmões.
- - - - A mucosa da região respiratória é recoberta por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, com muitas células caliciformes
      - A área olfatória é uma região situada na parte superior as fossas nasais, responsável pela sensibiliade. É revestida por epitélio olfatóáio, que contém quimiorreceptores da olfação.
      - Vestíbulo é a porção anterior e dilatada das fossas nasais. Sua mucosa é a continuação da pele do nariz.
    - - É revestida por epitélio tipo respiratório. Na orofaringe o epitélio é estratificado pavimentoso.
    - - O revestimento epitelial não é uniforme ao longo de toda a laringe. Na face ventral e parte da face dorsal da epiglote, bem como nas cordas vocais verdadeiras, o epitélio está sujeito a atritos e desgaste, sendo, portanto, do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado. Nas demais regiões é do tipo respiratório, com cílios que vibram em direção à faringe.
    - - A traqueia é uma continuação da laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares. É um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório.A lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas.
    - - Nos ramos maiores, a mucosa é idêntica à da traqueia, enquanto nos ramos menores o epitélio pode ser cilíndrico simples ciliado. A lâmina própria é rica em fibras elásticas.
    - - O epitélio, nas porções iniciais, é cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final. As células caliciformes diminuem em número, podendo mesmo faltar completamente. O epitélio dos bronquíolos apresenta regiões especializadas denominadas corpos neuroepiteliais.
    - - O epitélio respiratório típico consiste em cinco tipos celulares.
        
        Célula colunar ciliada. A mais abundante. Cada uma tem cerca de 300 cílios na superfície apical, e embaixo dos corpúsculos basais do cílios há numerosas mitocôndrias, que fornecem ATP para os batimentos ciliares.
        
        Em termos quantitativos, vêm em segundo lugar as células caliciformes, secretoras de muco. A parte apical dessas células contêm numerosas gotículas de muco composto de glicoproteínas.
        
        Células de escova ( brush cells), conhecidas assim em virtude dos numerosos microvilos existentes em suas superfícies apicais. Na base das células em escova há herminações nervosas aferentes, por isso sáo consideradas receptoras sensoriais.
        
        Células basais, são pequenas e arredondadas,também apoiadas na lâmina basal, São células -tronco (stem cells) que se multiplicam continuamente, por mitose, e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório.
        
        Célula granular, parece a célula basal, mas contém numerosos grãnulos com diâmetro de 100 a 300 nm. Estas células pertencem ao sistema neuroendócrino difuso.
  - - - Bronquíolos respiratórios
        
        As porções dos bronquíolos respiratórios não ocupadas pelos alvéolos são revestidas por epitélio simples que varia de colunar baixo a cuboide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. Esse epitélio simples contém também células de Clara.
      - Ductos alveolares
        
        Tanto os ductos alveolares como os alvéolos são revestidos por epitélio simples plano cujas células são extremamente delgadas
      - Alvéolos
        
        São pequenas bolsas semelhantes aos favos de colmeia, abertas de um lado, cujas paredes são constituídas por uma camada epitelial fina que se apoia em um tecido conjuntivo delicado, no qual há uma rica rede de capilares sanguíneos.
        
        A parede interalveolar é formada por três tipos celulares principais: células endoteliais dos capilares, pneumócitos tipo I e pneumócitos tipo II.
- - - - Artéria Etmoidal Anterior
      - Artéria Etmoidal Posterior
      - Artéria Esfenopalatina
      - Artéria Palatina Maior
      - Ramo Septal da Artéria Labial Superior
    - - Esfenopalatina
      - Facial
      - Oftálmica
    - - Os vasos linfáticos da região anterior da cavidade nasal se juntam aqueles que drenam a pele do nariz externo e terminam nos linfonodos submandibulares
      - Os seios paranasais, a parte nasal da faringe e a extremidade faríngea da tuba auditiva drenam para os linfonodos cervicais profundos
  - - - Um ramo da artéria facial, a artéria tonsilar, atravessa o músculo constritor superior da faringe e entra no polo inferior da tonsila palatina
      - A tonsila também recebe brotos arteriais das artérias palatina ascendente, lingual, palatina descendente e faringea ascendente
    - - A grande veia palatina externa, veia paratonsilar, desce do palato mole e passa perto da face lateral da tonsila antes de entrar no plexo venoso faríngeo
    - - Os vasos linfáticos tonsilares seguem em sentido lateral e inferior até os linfonodo perto do ângulo da mandíbula
      - As tonsilas palatinas, linguado e faringeas, formam o anel linfático da faringe, uma faixa circular incompleta de tecido linfoide ao redor da parte superior da faringe
  - - - As artérias laríngeas, Ramos das artérias tireoideas superior e inferior, irrigam a laringe
      - A artéria laringea superior acompanha o ramo interno do nervo laringeo superior através da membrana tireo-hioidea
      - A artéria cricoteireoidea
      - A artéria laringea inferior e um ramo da artéria tireoidea inferior
    - - As veias laringeas acompanham as artérias laringeas
      - A veia Laringea superior geralmente se une a veia tireoidea superior
      - A veia laringea inferior une-se a veia tireoidea inferior ou ao plexo venoso sobre a face anterior da traqueia, que drena para a veia braquiocefálica esquerda
    - - Os vasos linfáticos da laringe superiores as pregas vocais acompanham a artéria laringea superior através da membrana tireo-hioidea e drenam para os linfonodos cervicais profundos superiores
      - Os vasos linfáticos inferiores as pregas vocais drenam para os linfonodos pré traqueais ou paratraqueais, que drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores
  - - - A traqueia é suprida de sangue por Ramos das artérias tireoideas inferiores
      - A parte torácica da traqueia também é suprida por Ramos das artérias brônquicas, que sobem para se anastomosar com os Ramos traqueais das artérias tireoideas inferiores
    - - As veias tireoideas inferiores
      - As veias que drenam a traqueia terminam no plexo venoso tireoideo inferior
    - - Os vasos linfáticos drenam para linfonodos pré traqueais e paratraqueais
  - - - As artérias brônquicas suprem sangue oxigenado para manter os tecidos pulmonares. Derivam da aorta descendente torácica.
      - As artérias brônquicas suprem a parede brônquica até os bronquíolos respiratórios e se anastomosam a ramos das artérias pulmonares nas paredes dos brônquios menores e na pleura visceral.
    - - Geralmente duas de cada lado, as veias brônquicas drenam sangue de brônquios menores e de estruturas hilares.
      - As veias brônquicas profundas começam como plexos bronquiolares intrapulmonares que se comunicam livremente com as veias pulmonares e eventualmente desembocam num tronco único que termina numa veia pulmonar principal ou no átrio esquerdo
      - As veias brônquicas superficiais drenam brônquios extrapulmonares, a pleura visceral e os linfonodos hilares
      - As veias brônquicas não recebem todo o sangue levado pelas artérias brônquicas
    - - O plexo linfático profundo chega ao hilo passando ao longo dos vasos e brônquios pulmonares
      - O lobo inferior de ambos os pulmões drena para os linfonodos traqueobronquiais
      - Toda a linfa pulmonar sai pela raiz do pulmão e drena para os linfonodos traqueobronquiais inferiores ou superiores
  - - - As arterias pulmonares esquerda e direita se originam do tronco pulmonar e conduzem sangue pouco oxigenado aos pulmões para oxigenação
      - Cada artéria pulmonar torna-se parte da raiz do pulmão correspondente e divide-se em artérias lobares secundárias
      - As artérias lobares superiores direita e esquerda, que irrigam os lobos superiores, surgem primeiro, antes da entrada no hilo
      - A artéria desce posterolateralmente ao brônquio principal, como a artéria lobar inferior do pulmão esquerdo e como uma artéria intermediária, que se divide em artérias lobares média e inferior do pulmão direito
      - As artérias lobares dividem-se em artérias segmentares terciárias
    - - Duas veias pulmonares de cada lado, uma superior e uma inferior, conduzem sangue rico em oxigênio dos lobos correspondentes de cada pulmão para o átrio esquerdo do coração
      - O trajeto das veias pulmonares é independente do trajeto das artérias e brônquios no pulmão, elas seguem entre segmentos broncopulmonares adjacentes e recebem sangue no trajeto em direção ao hilo
      - As veias da pleura visceral e da circulação venosa bronquial drenam para as veias pulmonares e o volume relativamente pequeno de sangue pobre em oxigênio se junta ao grande volume de sangue rico em oxigênio que retorna ao coração
    - - Os vasos linfáticos tem origem nos plexos linfáticos subpleurais superficiais e profundos
      - Toda a linfa pulmonar sai pela raiz do pulmão e drena para os linfonodos traqueobronquiais inferiores ou superiores
      - O lobo inferior de ambos os pulmões drena para os linfonodos traqueobronquiais inferiores centrais
      - Os outros lobos drenam principalmente para os linfonodos traqueobronquiais superiores. A linfa atravessa um número variável de linfonodos paratraqueais e entra nos troncos broncomediastinais.
- - - - E é expirado pelas vias respiratórias
  - - - Volume de ar que se move para fora dos pulmões por unidade de tempo
    - - a circulação pulmonar trabalha em baixas pressões, e por isso, apresenta baixa resistência
        
        Esse sistema de baixa pressão para evitar que fluidos de edema inundem o pulmão, como consequência das forças de Starling
  - - - realizada pelo Sistema Nervoso Central
        
        geram sinais pelos neurônios do bulbo e manda para os músculos da ventilação sem esforço consciente
        
        Se o trabalho respiratório aumenta os neurônios motores que inervam os músculos acessórios da respiração também geram sinais.
        
        Quimiorreceptores centrais e periféricos monitoram a concentração de O2, CO2 e o pH do sangue periférico
        
        Os periféricos são sensíveis a diminuição na PO2 arterial
        
        localizados nos corpos carotídeos do pescoço e nos corpos aórticos
        
        Os centrais sensíveis a aumentos na PCO2 arterial e diminuição de pH arterial
        
        localizados junto à barreira hematoencefálica
        
        fontes de informação importante
        
        Centros superiores do SNC
        
        Receptores para estiramento e para compostos químicos/irritantes
  - - - zona de transporte ou condução
        
        vias aéreas superiores, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais.
        
        São áreas que não realizam troca gasosa, apenas conduz, filtra, umedece e aquece do ar
      - zona respiratória.
        
        bronquíolos respiratórios, os ductos, alveolares e os sacos alveolares.
        
        ocorrem as trocas entre o ar atmosférico e o sangue que passa nos capilares alveolares
  - - - Mecânica respiratória estática
        
        volumes pulmonares
        máximos alcançados
        
        relação entre pressão e volume
        
        Pressão alveolar: PA
        
        entre -1, 0 e +1 ao
        longo do ciclo
        
        Pressão intrapleural: PIP
        
        Pressão transpulmonar: PP (PP = PA – PIP)
        
        mantém os alvéolos abertos
        
        Volume corrente (VC)
        
        quantidade de ar a cada ciclo, aproximadamente 500ml
        
        Volume de reserva inspiratório (VRI)
        
        volume máximo inspirado
        após inspiração espontânea
        
        Volume de reserva expiratório (VRE):
        
        volume máximo expirado após expiração espontânea.
        
        Volume residual (VR):
        
        volume que permanece nos pulmões após a expiração máxima.
        
        Capacidade residual funcional (CRF)
        
        quantidade de ar que permanece nos pulmões após a expiração espontânea.
      - Mecânica respiratória dinâmica
        
        O fluxo de ar através dos tubos é proporcional à diferença entre as pressões barométrica e alveolar e inversamente proporcional à resistência total das vias aéreas.
        
        Pode ser:
        
        Laminar
        
        Turbulento
        
        Transicional
    - - costelas
      - diafragma
      - músculos
      - cavidade abdominal
  - - - Principal mecanismo do O2 é a ligação dele a hemoglobina nos glóbulos vermelhos
        
        Maior parte é transportada com a Hb formando a oxihemoglobina.
        
        A pressão parcial de O2 é maior no sangue do que tecidos, ocorrendo a difusão do O2 sanguíneo para o tecido.
    - - é transportado pelos glóbulos vermelhos na forma de HCO3-
        
        Pressão parcial de CO2 é maior nos tecidos, o gás si dos tecidos e vai para o sangue
        
        ocorre de 3 maneiras
        
        5 % fica absorvido no plasma
        
        25% se associam à hemoglobina formando a carbohemoglobina
        
        A maior parte (cera de 70%) reage com a água e forma H2CO3, que se dissocia em H+ (associado à hemácia) + HCO3 (vai para o plasma)
- - - - tosses e engasgos são os efeitos mais comuns
        
        podem levar a quadros sérios, como infecções pulmonares e pneumonias, cujo tipo varia conforme a quantidade e a natureza do aspirado.
        
        Os fatores de risco incluem cirurgia, atenção debilitada devido a medicamentos ou doenças e consumo de grandes quantidades de álcool.
        
        dificuldade respiratória e, em alguns casos, asfixia.
      - O alimento que costuma levar aos primeiros episódios de engasgo é a água, problema que se torna mais frequente ao envelhecer. A dificuldade para engolir (disfagia) pode surgir pelo enfraquecimento ou descoordenação dos músculos usados na deglutição, ou ainda pelo “esquecimento” de como engolir.
  - - - Quando existem secreções pode ser feita a aspiração das mesmas com material próprio
        
        casos em que ocorre pneumonia, deve ser feito o tratamento com antibióticos, assim como o manejo das demais complicações.
        
        Nos casos de broncoaspirações repetitivas ou em situações em que o risco é muito alto, sem perspectiva de melhora da proteção das vias aéreas, indica-se traqueostomia e gastrostomia ou jejunostomia.