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HEPATITE, HEPATITE B, Lamivudina, Interferon Alfa, Alunos - Grupo 02: …
HEPATITE
DEFINIÇÃO
doenças diferentes e formas distintas de lesões do fígado
padrões histopatológicos específicos da lesão hepatocitária associada à inflamação e cicatriz
aguda e crônica
HEPATITES VIRAIS
classificação etiológica
vírus hepatotrópicos
HAV, HBV, HCV, HDV, HEV
G e TT
infecção que gera necroinflamação do fígado
manifestações clínicas e laboratoriais relacionadas à lesão hepática inflamatória
diferenças quanto à epidemiologia e à evolução
grande importância pelo enorme número de infectados e pelas complicações das formas agudas e crônicas
não é possível distinguir apenas pelo quadro clínico
relevante problema de saúde pública no Brasil
quadro clínico variável
HEPATITE D
Conhecido como agente delta (depende da infecção por HBV)
Infecção surge em duas situações
1) Coinfecção aguda
Exposição ao soro contendo HDV e HBV
O HBV precisa se instaurar primeiro
O HDV depende do HBsAg para desenvolver os vírions
Resulta em hepatite aguda (indistinguível da Hepatite B)
Maior taxa de insufiencia hepática em usuários de drogas injetáveis
Infecção geralmente autolimitando e seguida de eliminação dos vírus
2) Superinfecção
Portador crônico de HBV exposto a novo inoculo de HDV
Resulta doença de 30 a 50 dias após contaminação
Reverbera em infecção crônica na maioria dos pacientes
Apresenta duas formas
Hepatite aguda grave em portador do HBV não reconhecido
Exacerbação de infecção persistente por HBV (agudização)
Pode ter duas fases
Fase aguda:
Replicação ativa de HDV
Supressão de HBV
Níveis elevados de transaminase
Fase crônica:
Replicação diminuída de HDV
Níveis elevados de HBV
Flutuação de transaminase (nunca ok)
Evolução para cirrose ou carcinoma hepatocelular
O RNA-HDV pode ser identificado no sangue e fígado imediatamente antes nos primeiros dias da doença sintomática aguda
IgM anti-HDV é o indicador mais confiável de exposição recente (aparecimento tardio e breve)
Coinfeccao aguda: IgM anti-HDAg e HBcAg
Hepatite delta crônica: HBsAg+ IgM e IgG anti-HDV
Superinfeccao
Vacinação contra HBV
HEPATITE E
Vias de transmissão
É uma infecção transmitida entericamente pela água.
Ocorre principalmente em jovens e adultos de meia-idade
fecal-oral
Transmissão parenteral
Transmissão vertical perinatal
Transmissão alimentar-zoonótica
Na maioria dos casos é uma doença autolimitada
A infecção crônica por HEV ocorre em pacientes com AIDS e pacientes transplantados imunossuprimidos.
VHE
Curto período de incubação
Geralmente provoca doença benigna
Vírus de RNA do grupo do calicevírus
infecta o hospedeiro
fígado
replicação no citoplasma do hepatócitos
Padrão histológico
colestase com bile intra-hepatocitária e em canalículos.
leucócitos mono e polimorfonucleares nos espaços portais e intralobulares.
pigmento de lipofuscina nas células de Kupffer.
Manifestações Clínicas
quadro ictérico característico
hepatomegalia
Colúria, prurido, dor epigástrica, vômitos e hipocolia fecal
pode surgir febre
Diagnóstico
IgM anti-HEV
IgG anti-HEV
AgHE pode ser identificado no soro, no parênquima hepático e nas fezes.
Aminotransferases
Síndromes Clinicopatológicas da Hepatite Viral AGUDA
Infecção Assintomática Aguda com Recuperação
Identificados
apenas incidentalmente com base na elevação mínima das transaminases séricas
Presença de anticorpos antivirais
infecções por HAV e HBV
frequentemente constituem eventos subclínicos na infância
Infecção Sintomática Aguda com Recuperação
Qualquer vírus hepatotrópico pode causar
hepatite viral aguda sintomática
pode ser dividida em quatro fases
(2) uma fase préictérica sintomática
marcada por
sintomas constitucionais inespecíficos
nauseas
fadigas
Mal-estar
febre de baixo grau
Baixo peso
Sintomas mais graves
Febre alta
Calafrio
Tremores
cefaleia
Dor no quadrante superior direito
Aumento do fígado doloroso a palpação
(3) uma fase ictérica sintomática
causada predominantemente
por
hiperbilirrubinemia conjugada
Colúria
(1) um período de incubação
(4) convalescença
Infectividade máxima
durante os últimos dias assintomáticos do período de incubação
nos primeiros dias de sintomas
agudos
Hepatite fulminante
pacientes com hepatite aguda A, B, D ou E
insuficiência hepática
aguda
necrose hepática maciça
HEPATITE A
Epidemiologia
Maior prevalência em países com condições sanitárias ruins e baixo nível socioeconômico
Brasil
Destaque para as regiões Norte e Nordeste
Queda progressiva na frequência da doença
Pico de incidência: faixa etária de 5-6 anos
Patogenia
Vírus de RNA
Período de incubação = 15-45 dias;
Possui o antígeno HAVAG
Contaminação fecal-oral (mais comum)
HAV resiste ao pH ácido
Epitélio intestinal
Fígado
Replicação viral
Excreção pelos canais biliares
Intestino
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Fase não citopática
Pouca ou nenhuma lesão ao fígado
Fase citopática
Resposta imune
Lesão hepatocelular
Linfócitos T citotóxicos (CD8+)
Anticorpos IgM e IgG
Quadro clínico
Assintomática
Mais comum em crianças
Sintomática
Fase ictérica
Dura semanas
Icterícia + colúria + acolia fecal + melhora dos sintomas prodrômicos
Fase da convalescência
Dura semanas
Melhora clínica lenta e progressiva de todos os sinais e sintomas
Fase prodrômica
Dura dias
Síndrome gripal + sintomas gastrointestinais + desconforto no QSD
Complicações
Hepatite recidivante
Hepatite fulminante
Hepatite colestática
Diagnóstico
Anticorpos anti-HAV
Anti-HAV IgM
Infecção aguda
3-6 meses
Anti-HAV IgG
Perduram por um longo período
Não dá diagnóstico
Eliminação viral nas fezes durante o período de incubação do vírus
Formas de transmissão
Fecal-oral
Parenteral
Contato íntimo sexual
Imunização
Vacina de vírus inativado
Administração intramuscular
Dose única aos 15 meses de vida
HEPATITE C
Introduçao
vírus de RNA
uma prevalência de anti-HCV de 1,38% nas capitais brasileiras.
6 genótipos distintos
grande morbidade
associada
Transmissao
contato parenteral
Sexual
materno-infantil
Hemotransfusão
Fisiopatologia
vírus se replica intensamente no fígado
linfócitos citotóxicos têm papel essencial na resposta imune,
Geram diretamente os hepatócitos por apoptose
Clinica
80% cronifica
20% tem sintomas agudos
Astenia
Náuseas
Inapetência
Febre
Icterícia
Extra hepatica
Distúrbios da tireoide
Liquen plano
Fibromialgia
Depressao
Crioglobulinemia
Diagnostico
Anti-HCV no soro
RNA viral por PCR
Aguda
Sintomatico
12 semanas depois dos sintomas
Se persistir, iniciar tratamento
Assintomatico
4 semanas
menor que 2 log
Tratar
maior que 2 log
12 semanas
Cronica
Estadiamento
Exames complementares
Síndromes Clinicopatológicas da Hepatite Viral CRÔNICA
A hepatite viral crônica é em geral cauda pelo virus da hepatite B e C
Hepatite B Crônica
Fisiopatologia
As lesoes que acometem o fígado
Surgem de um processo imune
Ação de celulas T citotoxicas
eliminam hepatócitos infectados
A infecção cronica pelo VHB
HBsAg
Por mais de 6 ¨meses
Divididos em fases :
1- Imunotelerancia
Tolerancia pela infecção
Não causa lesões hepáticas
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2-Imunoeliminação
Resposta Imune
Lesões necroinflamatorias
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3-Inatividade
Eliminação imune
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4-Reativação
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Manifestações Clínicas
Fadiga
Distúrbios do sono
Dificuldade de concentração
Dor no hipocôndrio direito
São frequentemente observados.
Diagnóstico
Exames de Sangue
AgHBs positivo por mais de 6 meses
DNA do VHB maior do que 20.000 UI/mL
Elevações persistentes de aminotransferases
Biopsia
hepatócito em vidro fosco
Detecção por imuno-histoquímica do AgHBs e AgHBc
Tratamento
Antivirais
E uma necroinflamação hepática crõnica
3 a 6 meses de duração
Hepatite C Crônica
Fisiopatologia
Resposta Alterada de células T auxiliares CD4+ e de linfócitos T citotóxicos
Eliminação de heaptocitos infectados
Fibrinogenese
Fibrose
Cirrrose
Manifestações Clinicas
Geralmente Assintomática
Sintomas mais comum é a fadiga
Os primeiros sintomas podem ser de cirrose
• Baço aumentado
• Vasos sanguíneos em formato de pequenas aranhas (chamado angioma aracneiforme) visíveis na pele.
• Palmas das mãos avermelhadas
• Acúmulo de líquido dentro do abdômen ascite)
• Tendência para sangrar (coagulopatia)
• Icterícia (amarelamento da pele e da parte branca dos olhos)
Tratamento
Medicamentos Antiivirais
De ação Direta
Atacam os virus diretamente
Sofosbuvir, daclatasvir, paritaprevir, ritonavir, ombitasvir, dasabuvir, telaprevir, boceprevir, simeprevir, elbasvir, grazoprevir, velpatasvir, glecaprevir e pibrentasvir (todos tomados por via oral).
RNA Bloqueado
HEPATITE B
Pode produzir
Hepatite crônica não progressiva
Hepatite crônica progressiva
Hepatite fulminante
Estado de portador assintomático
Hepatite aguda
Importante precursor para cirrose e carcinoma hepatocelular
Epidemiologia
Taxa de portadores mundial estimada de 400 milhões
Áreas de edemicidade alta
Sorologia positiva anti-HBc em 80% da população
8% da população com cronicidade
África Sub-Saara, Ásia, Pacífico e Região Amazônica
Áreas de edemicidade baixa
Sorologia positiva anti-HBc em 6% da população
Cronicidade < 1% da população
Brasil: faixa etária mais acometida: 20-69 anos
Condizente com a principal via de transmissão da doença: sexual
Incidência em menores de 15 anos vem caindo
Ampliação da cobertura vacinal e realização de profilaxia contra a transmissão vertical
Lamivudina ou Telbivudina
Maior impacto na região norte
Transmissão
Sexual
Percutânea
Agulhas e seringas compartilhadas
Horizontal
Hemotransfusão
Vertical
Intrauterina e perinatal
95% dos RN's nascidos de parto natural de mães com HBV
Alta prevalência no Sudeste Asiático
Maior chance de cronificação da doença
Transplante de órgãos
Marcadores sorológicos
Anti-Hbc total
IgM
infecção aguda ou ativação da HBV
IgG
Contato prévio com o vírus
Primeiros sinais e sintomas
Marcador de contato com o vírus selvagem
Anti-Hbs
Marcador de "cura"
Pode haver reativação
Mutações do vírus
Depressão imunológica do hospedeiro (uso de biológicos)
Fase de convalescência
Queda das aminotransferases, icterícia e dos sintomas sistêmicos
AgHbe
Antígeno de replicação viral
Durante fase sintomática
Anti-Hbe
Marcador de parada de replicação
AgHbs
Antígeno de superfície
1-10 semanas, antes de qualquer sintoma
Mais de 6 meses: cronificação da doença
Período de incubação
30-180 dias
Aminotransferases
PATOGENIA
Resposta imune insuficiente: fator predisponente à cronificação
Hepatite B inicia por uma resposta imune celular dirigida
Contra antígenos virais expressos pelos hepatócitos
Resposta implicada por linfócitos T citotóxicos (CD8+) e citocinas pró-inflamatórias (TNF-a)
Resposta imune acentuada: lesão hepática mais grave
Maior chance de clareamento viral e cura
Não é citopático
CURSO CLÍNICO
Surgem durante a fase de replicação viral
Infecção perinatal ou na infância
quadro leve, oligo ou asisntomático (sem icterícia)
Sintomas mais intensos que as outras hepatites
Adultos
Mais sintomas (icterícia) , menos cronicidade
Manifestações dependem da idade em que ocorre a infecção, do nível de replicação viral e do estado imune do paciente
TRATAMENTO
Tenofovir
1ª linha de tratamento no Brasil
300mg/dia via oral
Suprime replicação viral
Se estiverem no critério de inclusão e não possuírem contraindicações
Entecavir
Caso haja contraindicações do Tenofovir
Profilaxia para imunossupressores ou quimioterapia
0,5mg/dia
Alfapeguinterferona
antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora
Lamivudina
Interferon Alfa
Alunos - Grupo 02:
Idelgardes de Morais
Bruno Godoy
Luís Guilherme
Ana Luiza Araújo
Paulo Ramalho
Júlia Camargo
Ana Clara Marinho Santos
Pedro Carvalho