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DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA - Coggle…

- - - - Em 2012 o número de óbitos por IC chegou a 26.694.
- - - - Tem como principal causa no Brasil a cardiopatia isquêmica crônica associada à HA, e nas regiões mais pobres é comum ser causada por doença de Chagas, endomiocardiofibrose e cardiopatia valvular reumática crônica.
        
        É frequentemente acompanhada por retenção hídrica traduzida por sinais de
        congestão pulmonar e/ou congestão venosa sistêmica.
        
        Dispneia, edema periférico e fadiga são manifestações mais frequentes, porém podem ser de difícil interpretação, particularmente em idosos, obesos, pneumopatas e mulheres.
        
        A tosse está frequentemente associada ao quadro clínico de IC.
- - - - Maior instabilidade hemodinâmica (pressão sistólica e frequência cardíaca mais baixas).
        
        Maior ativação do sistema renina-angiotensina (sódio mais baixo) e das citocinas (TNF-alfa).
        
        Maior depleção do estado nutricional.
- - - - Podem apresentar pelo menos três de cinco critérios clínicos ou laboratoriais, que são: diminuição da força muscular, fadiga, anorexia, redução da massa livre de gordura e anormalidades bioquímicas com sinais de inflamação, anemia, ou hipoalbuminemia.
- - - - Sintomas desencadeados pelas atividades cotidianas.
    - - Sintomas desencadeados em atividades menos intensas que as cotidianas ou pequenos esforços.
    - - Ausência de sintomas em suas atividades cotidianas.
    - - Sintomas em repouso.
  - - - Pacientes que adquiriram lesão estrutural cardíaca, mas ainda sem sintomas atribuíveis à IC.
    - - Pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas atuais ou pregressos de IC.
    - - Pacientes sob risco de desenvolver IC, mas ainda sem doença estrutural perceptível e sem sintomas atribuíveis à IC.
    - - Pacientes com sintomas refratários ao tratamento.
- - - - A composição da dieta enteral varia de acordo com o quadro clínico e o estado nutricional do paciente.
        
        Deve apresentar densidade calórica elevada e volume geralmente reduzido, variando em função do balanço hidroeletrolítico.
  - - - Necessidades energéticas no paciente com IC variam de acordo com o estado nutricional atual, atividade física, atividade ocupacional e grau de IC.
        
        Pacientes que apresentam déficits ponderais maiores necessitam de uma oferta energética bastante elevada para recuperação de peso.
        
        Para o cálculo do valor energético total, devem ser considerados, ainda, o fator injúria e o fator atividade. --> Harris Benedict
        
        Considerar 28 kcal/kg de
        peso/dia para pacientes com estado nutricional adequado e 32 kcal/kg de peso/dia para pacientes nutricionalmente depletados, devendo-se levar em conta o peso do paciente sem edema.
  - - - Corresponde a 30 a 35% do VCT.
        
        Deve-se priorizar, na medida do possível, maior consumo de gorduras polinsaturadas (preferencialmente ômega 3) e monoinsaturadas.
        
        Deve-se reduzir o consumo de SFA e trans.
        
        Nos casos de dislipidemias, a quantidade de gordura deve ser ajustada em função do tipo de dislipidemia e fatores de risco associados.
    - - Varia de 15 a 20% do VCT, priorizando as
        proteínas de alto valor biológico.
        
        A recomendação proteica também pode ser estabelecida levando-se em consideração o estado nutricional atual, podendo variar de normo a hiperproteica.
        
        Pacientes com graus de desnutrição avançados necessitam de até 2 g de proteína/kg de peso/dia para garantir a síntese proteica.
        
        Nos casos em que há diminuição da função renal, a oferta proteica deve ser de aproximadamente 0,8 g/kg peso/dia, visto que restrições maiores podem ocasionar catabolismo proteico.
    - - Varia de 50 a 55% do VCT, priorizando os
        carboidratos integrais com baixa carga glicêmica.
        
        Podem-se mesclar carboidratos simples e complexos e alterar sua proporção na dieta de acordo com a presença ou não de doenças associadas, como diabete e hipertrigliceridemia.
    - - Aplica-se com base na necessidade individual de cada paciente, caso apresentem perda de peso, inapetência e/ou ingestão alimentar insuficiente, focando na melhora do estado nutricional e no aporte de nutrientes adequados.
        
        Utilizar os suplementos em consistência de pudim como estratégia, em virtude da restrição hídrica necessária para muitos pacientes.
  - - - Recomenda-se uma dieta com até 6 g de sal, individualizada conforme
        as características do paciente, sendo que esse valor deve ser adaptado à situação clínica.
    - - O uso de diuréticos é bastante comum no controle da IC, sendo que alguns deles são
        depletores de potássio.
        
        A implementação de potássio na dieta mediante aumento no consumo de frutas,
        legumes, verduras e leguminosas pode ser suficiente.
        
        Em alguns casos, é necessária a suplementação medicamentosa.
    - - Alguns diuréticos também podem ser espoliadores desses eletrólitos.
        
        Níveis plasmáticos devem ser controlados, e a suplementação, realizada quando necessária.
  - - - Na presença de dispneia e fadiga, é necessário fornecer uma dieta que exija pouca ou
        nenhuma mastigação, modificando a consistência para semipastosa ou pastosa.
- - - - Sua principal manifestação clínica é a angina pectoris.
        
        Presença da sensação de desconforto no tórax, ou em região próxima, tipicamente provocado por esforço ou ansiedade, em geral durando alguns minutos, aliviado pelo repouso, ocorre devido à angina.
        
        Comumente, a angina é acompanhada de dispneia, fadiga, tontura, náuseas, vômitos e sudorese.
        
        A Síndrome Metabólica (SM) e o DM compõem um espectro de doenças multissistêmicas, em particular do endotélio vascular, e que contribuem dramaticamente para a progressão dos substratos fisiopatológicos da DAC.
  - - - Sexo masculino, idade ≥ 45 anos para homens e ≥ 55 anos para mulheres, história familiar precoce de aterosclerose (parentes de primeiro grau e idade inferior a 55 anos para os homens e inferior a 65 anos para mulheres).
    - - Presença de tabagismo, diabete melito, hipertensão arterial, dislipidemias, obesidade, principalmente a do tipo central, sedentarismo e fatores psicossociais.
- - - - A dor torácica ocorre quando a aterosclerose leva ao estreitamento do lúmen coronariano e produz isquemia.
        
        O envelhecimento, a pressão arterial elevada, o diabetes e
        o tabagismo podem provocar lesões no revestimento das paredes das artérias.
        
        As LDL podem se depositar nas paredes das artérias, especialmente nos locais das lesões arteriais.
        
        HDL baixo não permite que esta lipoproteína remova colesterol da parede arterial.
- - - - No caso de pessoas com sobrepeso ou obesas, isso significa reduzir o número de calorias consumidas a partir da ingestão de alimentos e bebidas.
  - - - Reduzir a ingestão de gorduras saturadas para menos de 10% das calorias, com a substituição por gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, e limitar a ingestão de colesterol para menos de 300 mg/dia
        
        Restringir o consumo de gorduras trans, gorduras sólidas, açúcares e grãos refinados;
        
        Limitar o consumo de álcool (máximo de um drinque por dia para as mulheres e dois por dia para os homens).
        
        No caso de pessoas com concentrações de LDL-C acima de 160 mg/dL, depois de descartadas as causas secundárias, é recomendado restringir as gorduras saturadas para menos de 7% das calorias, e o colesterol, para menos de 200 mg/dia.
    - - 25-35% do VET.
    - - 50-60% do VET.
    - - Equivalente a 15% do VET.
    - - 20-30 g/d
    - - Variável de acordo com as características do indivíduo.
        
        Deve-se equilibrar a ingestão e o dispêndio de energia para manter o peso corporal desejado e evitar ganho de peso.