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Idade Média para o século XX, Lucas Mattoso (nº 17) - 1U02 - Coggle Diagram
Idade Média para o século XX
O medievalismo tornou-se uma espécie de carro-chefe da historiografia contemporânea, ao propor temas, experimentar métodos, rever conceitos, dialogar intimamente com outras ciências humanas.
Prestígio à produção medievalística nos meios cultos e popularização da Idade Média diante de um público mais vasto e mais consciente do que o do século XIX.
A historiografia é um produto cultural que, como qualquer outro, resulta de um complexo conjunto de condições materiais e psicológicas do ambiente individual e coletivo que a vê nascer.
Desenvolvimento da história política nas cidades-Estado gregas, a história de hagiografias nos mosteiros medievais, a história dinástica e nacional nas cortes monárquicas modernas, a história econômica no ambiente da industrialização dos séculos XIX-XX, a história das mentalidades no contexto das inquietações e esperanças da segunda metade do século XX.
Leitura da Idade Média no século XX não é definitiva.
Conceito de Idade Média
Período da história européia de cerca de um milênio, ainda que suas balizas cronológicas continuem sendo discutíveis.
Início
330 (liberdade de culto aos cristãos)
392 (oficialização do cristianismo)
476 (deposição do último imperador romano)
698 (conquista muçulmana de cartago)
Fim
1453 (queda de Constantinopla e fim da Guerra dos Cem Anos)
1492 (Descoberta da América)
1517 (início da reforma protestante)
Subdivisão em fases
Primeira Idade Média (IV - VIII)
Fundamentos da Idade Média: herança romana clássica, herança germânica e cristianismo.
Crise do século III - decadência do Império Romano
Penetração germânica - intensificação das estruturas anteriores
Pluralidade política substituindo a unidade romana, concepção de obrigações recíprocas entre chefe e guerreiros, deslocamento para o norte do eixo de gravidade do Ocidente, que perdia seu caráter mediterrânico.
Cristianismo - articulação entre romanos e germânicos e unidade espiritual
Alta Idade Média (VIII - X)
Nova unidade política - Carlos Magno
Dinastia legitimada pela Igreja, que pelo seu poder sagrado considerava-se a única e verdadeira herdeira do Império Romano.
Igreja torna-se uma potência política atuante.
Encontro de interesses entre Igreja e Império - recuperação econômica e retomada demográfica
Expansão territorial cristã sobre países pagãos
Transformação do latim em idiomas neolatinos
Crise - contradições do Estado Carolíngio e invasões vikings, muçulmanas e magiares
Idade Média Central (XI - XIII)
Feudalismo
Imensa expansão populacional e territorial cristã - Cruzadas
Maior procura de mercadorias e disponibilidade de mão-de-obra - revigoração e diversificação da economia ocidental
Produção cultural segue a mesma tendência - arte, literatura, filosofia e ciências
Fase mais rica da Idade Média
Fragmentação política
Dominação cultural pela Igreja
Passagem da etapa feudo-clerical para feudo-burguesa.
Baixa Idade Média (XIV - XVI)
Fase de transição para a Modernidade
Crise do século XIV
Recuperação em novos moldes, com novas estruturas.
Renascimento, Descobrimentos, Protestantismo e Absolutismo.
Lucas Mattoso (nº 17) - 1U02