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DENGUE - Coggle Diagram
DENGUE
INTRODUÇÃO
É uma doença febril aguda, de etiologia viral, conhecida como Febre de Quebra ossos ou Febre da Dengue
Três doenças, um só mosquito.
Aedes aegypti: Dengue,Chikungunya e Zika.
Todo caso suspeito deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica.
É considerada a principal arbo-virose que afeta o homem.
Apresenta 4 sorotipos diferentes: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.
A infeção por um sorotipo não gera imunidade para os demais.
Etiologia vira.
Condições do meio ambiente nos países tropicais e subtropicais favorecem o desenvolvimento e a proliferação do vetor transmissor da doença.
CICLO EVOLUTIVO
VETOR
( FATORES DE RISCO E CAUSA)
O agente etiológico é um vírus RNA, arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus e à família Flaviviridae.
Atualmente são conhecidos quatro sorotipos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4, disseminados por todo território nacional, sendo as epidemias associadas com alteração do sorotipo predominante.
. O período de incubação varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias. Os vetores são mosquitos do gênero Aedes.
A espécie Aedes aegypti é a mais importante na transmissão da doença, mas também pode transmitir o vírus da febre amarela urbana, vírus Chikungunya e vírus Zika.
O vetor da dengue precisa de água parada para se proliferar. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.
Aedes Aegypti
A fêmea põe de 100 a 150
ovos por vez, e isso pode acontecer a cada 4 dias,
tempo necessário entre comer e maturar o sangue
O ovo se desenvolve em 3
dias e pode sobreviver sem eclodir por até um ano.
Uma vez eclodido, o ovo, vira
mosquito adulto entre 7 a 10 dias.
O tempo de vida do
mosquito adulto depende do seu gasto de energia,
mas, em campo, ele dura cerca de 30 dias
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes
A espécie Aedes aegypti é a mais importante
O ciclo evolutivo do vetor, em condições favoráveis,
se completa em um período de 10 a 13 dias.
A transmissão se dá através da picada da fêmea
portadora do vírus
O agente etiológico é um vírus RNA,
Arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus e à
família Flaviviridae.
Seu período de incubação varia de 4 a 10 dias,
sendo em média de 5 a 6 dias
EPIDEMIOLOGIA
Monitoramento dos casos de ARBOVIROSES URBANOS causados por vírus AEDES
(DENGUE, ZYCA E CHINCUNGUNHA).
A notificação pode ser realizada por qualquer profissional de saúde e deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (
SINAN
online -
http://sinan.saude.gov.br/sinan
).
Aumenta a incidência nos períodos de alta pluviosidade a altas temperaturas. PERÍODO SAZONAL
Importância da intensificação no controle nos criadouros do mosquito Aedes aegypti.
DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4
A dengue é, hoje, a mais
importante arbovirose
(doença transmitida por artrópodes) que afeta o homem e constitui-se em
sério problema de saúde pública no mundo
, especialmente nos
países tropicais,
onde as condições do meio ambiente e a proliferação do Aedes aegypti, favorecem o desenvolvimento principal mosquito vetor.
FISIOPATOLOGIA
Após inoculado o vírus entram nas células humanas e estimulam:
monócitos e linfócitos a produzirem citocinas, como TNF-alfa e IL-6
Essas citocinas terão efeito pró-inflamatório e serão responsáveis pelo aparecimento da febre.
a produção de anticorpos, que se ligam aos antígenos virais formando imunocomplexos.
Os anticorpos IgM antidengue começam a ser produzidos a partir do quinto e sexto dia.
Eles são capazes de neutralizar o vírus de forma que seu aparecimento marca o declínio da viremia.
Dengue hemorrágica
manifestação rara e ocorre quase que exclusivamente em pacientes com experiência anterior pela hiper-resposta imune mediada por anticorpos heterólogos.
Aumento de TNF, IL-2
e CD8 solúvel sugerem hiperativação de células CD4 e CD8 de memória.
hiperexpressão de receptores
Fc e antígenos MHC classes I e II e aumento sérico de vários mediadores inflamatórios como conseqüência de lise de
células endoteliais e mononucleares.
A diátese hemorrágica da dengue
é causada por vasculopatia, trombocitopenia e coagulopatia leve, que são responsáveis pelos sangramentos cutâneos e mucosos
Manifestação clínica
infecções assintomáticas,
oligossintomáticas
infecções sintomáticas
se subdividem em dois eixos:
quadros clássicos
Dengue clássica (DC)
quadros graves
Dengue com complicação (DCC)
febre hemorrágica da Dengue (FHD)
síndrome de choque da Dengue (SCD)
QUADRO CLINICO
A infecção pode ser assintomática ou causar doença cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas até quadros graves com choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito.
As manifestações clínicas da Dengue, podem ser classificadas em três fases:
Fase febril
Tem duração de dois a sete dias. Caracterizada por febre alta (39 oC a 40 oC) de início abrupto, associado a cefaleia, hiporexia, mialgia, artralgia, prostração, astenia, dor retro-orbital, exantema, prurido cutâneo, náuseas e vômitos.
Podem ocorrer manifestações hemorrágicas leves, como petéquias, gengivorragia e epistaxe.
Fase crítica
Tem duração de um a dois dias. Comumente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia da doença.
Definido como o período de defervescência da febre, pode ocorrer o aumento da permeabilidade capilar e extravasamento de plasma, apresentando como consequência, aumento dos níveis de hematócrito.
Leucopenia progressiva e diminuição abrupta na contagem de plaquetas também acontecem nessa fase.
Podem ser detectáveis ascite e derrame pleural.
Pode ocorrer choque, que sucede quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasamento, o que geralmente ocorre entre os dias 4 ou 5 de doença, na maioria das vezes precedido por sinais de alarme.
Sinais de alarme
Sinais de gravidade
O choque possui curta duração, e pode levar a óbito em um intervalo de 12 a 24 horas ou à recuperação rápida, após tratamento adequado.
Manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade, podem estar presentes em alguns pacientes.
O choque prolongado leva à hipoperfusão de órgãos e consequentemente comprometimento progressivo destes, resultando em acidose metabólica e coagulação intravascular disseminada (CIVD).
A CIVD, por sua vez, leva a hemorragias graves, causando diminuição de hematócrito em choque grave. Comprometimento orgânico grave, como hepatites, encefalites, miocardites e/ou sangramento abundante (gastroin- testinal, intracraniano), pode ocorrer.
Fase de recuperação
Tem duração de dois a três dias. Ocorre após as 24-48 horas da fase crítica. Caracterizada por melhora progressiva da disfunção endotelial com reabsorção gradual do fluido que havia sido extravasado para o compartimento extravascular.
Há melhora do estado geral, retorno do ape- tite, os sintomas gastrointestinais diminuem, o estado hemodinâmico estabiliza-se e a diurese retorna.
Alguns pacientes podem apresentar um rash cutâneo, prurido generalizado, desconforto respiratório ou hipotermia, bem como sintomas prolongados.
DIAGNÓSTICO
Laboratorial
Exames
Padrão-ouro: Isolamento viral
Fase aguda (Período da coleta do primeiro ao quinto dia) . Identifica o vírus que está circulando (DENV 1,2,3 ou 4)
RT-PCR
Fase aguda (Período da coleta até o quinto dia) Identifica o vírus que está circulando (DENV 1,2,3 ou 4)
Detecção de antígeno NS1
Fase aguda (Período da coleta é do primeiro ao quinto dia)
Sorologia
A partir do sétimo dia. Inibição da hemaglutinação (HI); Fixação de complemento (FC); Teste de neutralização (NT); Imunoglobulina M (IgM); MAC-Elisa (Captura de anticorpos da classe IgM é o mais utilizado) .
Histopatologia e imuno-histoquímica (após o óbito no máximo de 12 horas para coletar)
Tecidos fixados em formalina
Exames Inespecíficos
Hemograma
Coagulograma
Enzimas hepáticas
Proteínas plasmáticas (principalmente albuminas)
Exames de imagem
Raio-X de tórax (identificar derrame pleural)
Ultrassonografia (Identificar líquido em cavidade abdominal e espessamento da parede da vesícula)
GRUPO A: Hemograma ( critério médico). Solicitação do exame específico será orientado de acordo com a situação epidemiológica.
GRUPO B: Hemograma completo. Exames específicos de acordo com a situação epidemiológica.
GRUPO C: Hemograma completo; Dosagem de albumina sérica e transaminases; Raio-x de tórax (PA e perfil e Incidência de Laurell. Para ver o derrame pleural); Ultrassonografia de abdômen (ascite). Outros exames conforme a necessidade do paciente (Ureia, creatinina, eletrólitos, e outros)
GRUPO D: O mesmo do C, mas casos graves, pacientes com sinais de choque, e conduzidos em UTI. grupo C e D é obrigatório solicitar exames específicos.
TRATAMENTO
Grupo A: Dengue Clássico
Este grupo de pacientes recebem tratamento em nível laboratorial
A confirmação laboratorial deve ser utilizada para fins de descarte de outras patologias como a rubéola, sarampo..
Caso suspeito de dengue com prova do laço negativo e ausência de sangramentos espontâneos; ausência de sinais de alarme; sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.
O tratamento sintomático deve ser feito com dipirona ou paracetamol em doses habituais e durante a avaliação, o médico responsável, deve salientar a importância da hidratação oral com líquidos usuais.
Grupo B: Dengue com manifestações hemorrágicas
Grupo prioritário, deve ser atendido como urgência e deve receber uma avaliação cautelosa para verificação de sinais de alerta
Deve ser solicitado um hemograma com contagem plaquetária. A internação hospitalar deve acontecer caso exista indícios de hemoconcentração associado à plaquemetria e hipoalbuminemia.
Deve-se instituir a hidratação oral com soro caseiro, soro de reidratação oral ou suco de frutas, com uma estimativa inicial de 50 a 100ml/kg para cada 6 horas.
Reavaliação de 6/6h para a observação do surgimento de hemorragias ou sinais de alerta.
Grupo C: Síndrome febril indiferenciada aguda ou síndrome febril hemorrágica aguda com sinais de alerta
Este grupo apresenta uma grande instabilidade clínica, pois está atravessando o período mais crítico da doença, que é a transição da fase febril para a fase afebril.
A hidratação venosa imediata é fundamental para se prevenir o choque e a evolução fatal da doença, devendo ser feito com cristalóide
As fases de hidratação devem ser calculadas para 4 horas, seguidas de avaliação clínica e laboratorial.
Exames complementares a serem solicitados são: hematócrito, contagem de plaquetas, albumina, uréia, creatinina, TGO, TGP, radiografia de tórax e usg de abdomen. O hematócrito deve ser repetido a cada 4 ou 6 horas, e a contagem de plaquetas a cada 24 horas.
Grupo D: Síndrome febril indiferenciada aguda ou síndrome febril hemorrágica aguda com sinais de choque
São os pacientes que apresentam um caso suspeito de dengue com presença de sinais de choque, sangramento grave ou disfunção grave de órgãos.
A conduta necessária é o acompanhamento em unidade de terapia intensiva (mínimo 48 horas), e após estabilização permanecer em leito de internação.
Realizar o uso de solução salina isotônica de 20 mL/kg em até 20 minutos, repetir até três vezes se necessário.
Para hematócrito em ascensão e sinais de choque, deve-se utilizar expansores plasmáticos (albumina 0,5-1 g/kg). Preparar solução de albumina a 5% na ausência desta usar coloides sintéticos.
Para hematócrito baixo e sinais de choque, deve-se pesquisar hemorragias e avaliar a coagulação. Na existência de uma hemorragia, deve ocorrer a transferência de um concentrado de hemácias.
Para hematócrito em queda com resolução do choque, ausência de sangramentos, mas com o surgimento de outros sinais de gravidade, deve haver uma investigação de sinais de desconforto respiratório, sinais de insuficiência cardíaca congestiva. Nesse cenário, conduta a ser seguida é a diminuição da infusão de líquido, uso de diuréticos e drogas inotrópicas, se necessário.
CONSIDERAÇÕES: (FALAR SOBRE ZYCA E CHIKUNGUNHA, SEQUELAS, NOTIFICAÇÕES, CONTROLES...E DEMAIS INFORMAÇÕES AFINS E IMPORTANTES )
ZYCA
CHIKUNGUNHA