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APG 18 - DENGUE - Coggle Diagram
APG 18 - DENGUE
EPIDEMIOLOGIA
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O vetor (Aedes aegypti) vive em áreas de clima tropical e subtropical, ou seja, lugares quentes e úmidos favorecem a reprodução e o ciclo de vida do mosquito
A doença se estende do sul do Brasil ao sul dos Estados unidos e abrange a África, Ásia e Oceania
Em sua maioria, a dengue irá atingir países subdesenvolvidos, o que dificulta muito as políticas de combate a essa doença que leva a óbito 20,000 pessoas anualmente (OMS)
O vetor se adaptou as áreas urbanas, e nos últimos as políticas de controle não tem sido tão eficazes devido a urbanização desregrada, com forte marginalização nos grandes centros e negligência da população para o controle do vetor
CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE
DENGUE: pode suspeitar quando apresentar quadro de febre associado a dois ou mais dos seguintes sintomas:
- Dore retro-orbital ou ocular
- Cefaléia
- Erupção cutânea
- Mialgia
- Artralgia
- Leucopenia
Pode ocorrer manifestações hemorrágicas como:
- Prova do laço positiva
- Petéquias
- Púrpura/Equimoses
- Epistaxe
- Sangramento gengival
- Sangramento Vaginal
- Hematoquezia
- Hematúria
- Hematêmese
DENGUE HEMORRÁGICA
- Febre durando entre 2-7 dias
- Evidência de manifestações hemorrágicas ou prova do laço positiva
- Trombocitopenia
- Evidência de extravasamento plasmático demonstrado por hemoconcentração, derrame pleural ou ascite.
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE: apresenta todos os critérios de dengue hemorrágica associados a insuficiência circulatória evidenciada por:
- Pulso rápido e fraco e pressão de pulso baixa
- Hipotensão específica da idade
- Pele sudorética e fria
- Inquietação.
DIAGNÓSTICO
PROVA DO LAÇO: deverá ser realizada em todos os casos suspeitos de dengue durante o exame físico, permitindo identificar a fragilidade dos vasos sanguíneos, comum da infecção pelo vírus da dengue.
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CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO: Suspeitar de paciente que viva em área com registros de casos de dengue, ou que tenha viajado nos últimos 14 dias para essas regiões, que esteja apresentando febre entre dois e sete dias, acompanhadas de duas ou mais de outras manifestações.
- Náuseas
- Vômitos
- Exantema
- Mialgias, e artralgia
- Cefaleia e dor retro-orbital
- Petequias
- Prova do laco positiva
- Leucopenia
EXAMES ESPECÍFICOS:
- Virológico – antes do 5° dia dos sintomas.
- Pesquisa de vírus (isolamento viral).
- Pesquisa de genoma do vírus da dengue por reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa (RT-PCR).
- Pesquisa de antígeno NS1.
- Sorológico – após 6° dia dos sintomas.
- Pesquisa de anticorpos IgM (ELISA).
EXAMES INESPECÍFICOS:
- Hematócrito
- Contagem de plaquetas
- Dosagem de albumina
- Transaminases
Dengue Hemorrágica
Fatores de risco
O principal fator de risco para a dengue hemorrágica está relacionada com a segunda exposição da pessoa ao vírus
As pessoas que vivem em condições favoráveis para a reprodução do vetor tem maiores chances de pegarem a doença
Locais quentes e úmidos, com altitude inferior a 2000m e em regiões pobres nas quais as políticas de combate a dengue não são eficientes
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FISIOPATOLOGIA
- Tropismo por células fagocitarias
- Vírus no interior das células
- Aumento permeabilidade capilar
- Ácidose --> PH no sangue diminui.
- Anormalidade glicemica.
- Trombocitopenia e disfunção das plaquetas.
- Fragilidade capilar.
- Desordens de coagulação.
- Extravasamento de plasma.
- Distúrbio circulatório.
- Choque.
O aumento do número de células infectadas resulta na maior produção de citoquinas inclusive TNF-a e IFN-a e outros mediadores químicos. A liberação de citoquinas e mediadores é responsável por uma maior permeabilidade vascular, extravasamento anormal de plasma, hipovolemia, choque.
Além disso, há evidência que mostram que as células endoteliais também sofrem apoptose, causando ruptura da barreira das células endoteliais e levando à síndrome de extravasamento vascular generalizado.
- O RNA viral é lançado para dentro da célula.
- Ocorre replicação e a síntese proteica.
- Novas partículas virais são criadas no reticulo endoplasmático.
- À partir daí as novas partículas se encaminham para o complexo de golgi para a maturação.
- E por fim voltam a corrente sanguínea.
O vírus se desloca e é internalizado por células da musculatura esquelética ou principalmente dos linfonodos.
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