Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

COMA E MORTE ENCEFÁLICA - Coggle Diagram

- - - - Apresentou sonolência, que piorou progressivamente, não respondendo mais a chamados
  - - - Sem beber há 2 dias
  - - - Apagamento dos sulcos
      - Hemorragia subaracnóide
        
        Diagnóstico topográfico: Tronco cerebral
        
        Diagnóstico Etiológico Vascular: ruptura de aneurisma de artéria basilar
- - - - Dificuldade de manutenção da vigília ou grande propensão para o sono
      - Preservação da capacidade de despertar com estímulos
      - Clareza no conteúdo da consciência
    - - Comprometimento da qualidade da consciência
      - Distúrbios de percepção do ambiente e alteração no conteúdo e curso do pensamento, levando a alucinações ou ilusões (delírio)
    - - nível de alerta é nitidamente mais comprometido
      - associado a confusão mental
      - flutuações na clareza da consciência e redução progressiva da resposta aos estímulos
    - - ausência de resposta a estímulos com o paciente acordado e fala ou comportamento voluntário mínimo ou inexistente.
      - associada à depressão, esquizofrenia, psicose tóxica ou outras doenças cerebrais
    - - Decorre da destruição da
        parte basilar da ponte
      - Sintomas
        
        paralisia total dos nervos cranianos inferiores e dos músculos dos membros
        
        preservação da vigília e da respiração.
        
        presença de movimentos oculares verticais voluntários, inclusive piscadelas.
    - - apresentam ciclos de sono-vigília, função cardiorrespiratória preservada e respostas primitivas a estímulos
      - sem evidência de conscientização interna ou externa durante pelo menos 1 mês.
      - provocado por lesões encefálicas extensas e irreversíveis em nível supratentorial
      - preserva estruturas do tronco encefálico
        -> capaz de manter funções vitais
    - - apresentam, de modo intermitente, sinais de conscientização própria ou ambiental,
      - representa um estado transitório na evolução para a recuperação
  - - - Há o acometimento da formação reticular ascendente, responsável pela
        manutenção do ciclo sono-vigília
    - - as lesões devem envolver ambos os hemisférios ou ser unilaterais, suficientemente grandes para provocar desvios das estruturas da linha média.
  - - - Hematoma epidural ou subdural
      - Lesão penetrante
    - - AVCi
      - AVCh
      - HSA
      - Hidrocefalia
    - - Sepse
      - Meningites e encefalites
      - Abcessos cerebrais
    - - Hiper ou hipoglicemia
      - Choque
      - Hipoxemia ou hipercapnia
      - Hiper ou hiponatremia / Hipocalcemia
      - Uremia
  - - - ABCDE
      - Glicemia capilar
        
        Se Glicemia < 60 mg/dl
        
        Glicose 50%: 100 ml IV
      - Em etilistas crônicos
        e/ou em desnutridos
        
        Tiamina IV 300 mg
      - MOV
      - Se intoxicação por opióides -> Naloxona 0,4 mg IV
      - IOT sequência rápida quando necessário
      - RX ou TC se houver suspeita de traumatismo
    - - Localizar e identificar a causa subjacente do coma
      - Anamnese dirigida
      - Exame físico completo
      - Exame neurológico dirigido
        
        Respostas motoras
        
        Pesquisa de reflexos
        
        Avaliação do tônus
        
        Tônus assimétrico :arrow_right: lesão estrutural
        
        Rigidez :arrow_right: disfunção dos núcleos da base ou hidrocefalia
        
        Rigidez de decorticação :arrow_right: Flexão hipertônica dos MMSS :arrow_right: Disfunção a nível supratentorial
        
        Rigidez de descerebração :arrow_right: Extensão dos MMSS e MMII :arrow_right: Lesão do tronco encefálico
        
        Respiração
        
        Cheyne-Stokes
        
        Períodos de apneia e hiperpneia
        
        Doença cerebral bilateral ou encefalopatia metabólica
        
        Atáxica
        
        Frequência e amplitude irregulares
        
        Lesão da medula oblonga
        
        Fundo de olho
        
        evidência de HAS e DM
        
        Papiledema
        
        Pupilas
        
        Lesão parassimpática
        
        Midríase
        
        Lesão de diencéfalo ou ponte
        
        Lesão simpática
        
        Miose
        
        lesão de mesencéfalo
        
        Reflexo fotomor
        
        Via aferênte
        
        N. Óptico
        
        Lesão
        
        2 more items...
        
        Origen: retina
        
        Via eferente
        
        N. Oculomotor
        
        Lesão
        
        2 more items...
        
        Origem: mesencéfalo
        
        Avalia o mesencéfalo
        
        Motricidade ocular
        extrínseca
        
        Manobra oculocefálica
        
        Quando alterados, sugerem lesão do tronco cerebral.
        
        Manobra oculovestibular
        
        Indivíduo em coma :arrow_right: desvio tônico e conjugado do olhar ipsilateral à orelha “inibida”.
        
        Avalia uma extensão maior do tronco encefálico
        
        Reflexo corneopalpebral
        
        Via aferente :arrow_right: nervo trigêmio
        
        via eferente :arrow_right: nervo facial :arrow_right: déficit de fechamento
        
        Reflexos puramente pontino
        
        Observação das pálpebras
        
        coma com olhos abertos sugere lesão aguda de ponte
        
        Escala de coma de Glasgow
        
        Avalia
        
        Abertura ocular
        
        Melhor resposta verbal
        
        Melhor resposta motora
        
        Escala FOUR
        
        Avalia
        
        Resposta ocular
        
        Resposta motora
        
        Reflexos do tronco
        
        Padrão respiratório
      - Exames complementares
        
        TC de crânio
        
        Laboratoriais
        
        Níveis séricos de glicose
        
        Eletrólitos
        
        Ureia e creatinina
        
        Gasometria arterial
        
        Painel toxicológico na urina ou no sangue
        (inclusive níveis séricos de etanol e agentes sedativos).
        
        Hemograma completo
        
        Função hepática
        
        Coagulograma e outras provas metabólicas
        → Dependem do índice de suspeita
        
        EEG
  - - - desvio lateral inconstante do cérebro
        por uma lesão exapansiva
      - Hemiparesia contralateral e
        paralisia ipsilateral tardia do NC III
      - supratentorial
    - - descolamento medial proeminente do uncus para a incisura tentorial
      - compressão do NC III com dilatação ipsilateral da pupila
    - - Infratentorial
      - Deslocamento das tonsilas
        cerebelares para o forame magno
      - Comprometimento das funções respiratórias e cardíaca, rigidez de nuca, paralisia flácida e coma
- - - - Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de provocar o quadro clínico.
      - Ausência de fatores que possam confundir o quadro clínico.
      - Tratamento e observação em ambiente hospitalar pelo período mínimo de 6 horas.
      - Temperatura corporal > 35oC, SatO2 > 94%, e PAS >= 100 mmHg ou PAM >= 65 mmHg em adultos, ou conforme a tabela para < 16 anos.
    - - Coma não perceptivo.
      - Ausência de reflexos do tronco cerebral.
        
        reflexo córneo-palpebral
        
        reflexo vestíbulo-calórico
        
        avalia uma extensão
        maior do tronco encefálico
        
        reflexo da tosse
        
        avalia o bulbo
        
        Reflexo fotomotor
        
        Avalia o mesencéfalo
    - - A apneia é definida pela ausência de movimentos respiratórios espontâneos, após a estimulação máxima do centro respiratório pela hipercapnia (PaCO2 > 55 mmHg)
      - Avalia o bulbo
    - - para demonstrar , a ausência de perfusão sanguínea ou de atividade elétrica ou metabólica encefálica
      - Angiografia cerebral
      - Eletroencefalograma
      - Doppler Transcraniano
      - Cintilografia, SPECT Cerebral
    - - Por outro médico após 1h
    - - Médicos capacitados
        
        Mínimo 1 ano de atendimento de paciente em coma + acompanhamento ou realização de pelo menos 10 determinações de ME
        
        Curso de capacitação para determinação de ME
        
        Ao menos 1 deles precisa ser especializado em: medicina intensiva, ou med intensiva pediátrica, ou neuro/ neuropediatria, ou neurocirurgia ou medicina de emergência