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Malária, image, image, image, GAMETOCITO( MOSQUITO ) - ESPOROZOITO -…
Malária
Formação da bilirrubina
A formação da bilirrubina depende da biossíntese e degradação dos grupos heme, presentes
principalmente nas hemácias.
erros na biossíntese do heme podem ocorrer, denominados porfirias, assim como, o
acúmulo dos produtos de degradação desse composto (bilirrubina) provoca hiperbilirrubinemia
e icterícia.
a mensuração da bilirrubina total e suas frações, direta e indireta são
essenciais para o diagnóstico.
A hemoglobina é degradada em globina e grupos heme, onde a primeira é quebrada e
transformada em aminoácidos para reutilização no organismo e, o segundo é fagocitado principalmente no fígado, baço e medula óssea, até a formação de bilirrubina.
1 etapa
: produção, bilirrubina não conjugada ou bilirrubina indireta
2 etapa
transporte: bilirrubina indireta vai ser levada pela corrente sanguínea ligada a albumina até o fígado
3 etapa
conjugação: na qual a bilirrubina indireta vai ser transformada ou conjugada, vai virar bilirrubina direta ou conjugada
4 etapa
excreção: pode ser por via renal ou fezes
Acumulo no corpo
olhos de cor amarela (icterícia)
urina escura (colúria)
fezes esbranquiçadas (acolia)
coceira pelo corpo (prurido)
os recém-nascidos que possuem icterícia, pois não possuem fisiologia hepática completamente madura.
A maior parte da bilirrubina é eliminada nas fezes, mas uma pequena parte é eliminada na urina.
Áreas endêmicas
Mais comum nos países tropicais e subtropicais
No Brasil é endêmica nos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, e Tocantins).
A transmissão da malária pode ocorrer em 107 países ou territórios dos cinco Continentes.
Epidemiologia
O agente etiológico da malária grave é o protozoário da classe Sporozoa, família Plasmodiidae, gênero Plasmodium e espécie Plasmodium falciparum (ainda que, eventualmente, outras espécies do gênero possam causar quadros graves). O complexo ciclo de vida do Plasmodium depende da expressão de inúmeras proteínas especializadas do hospedeiro, as quais determinam sua sobrevivência intracelular e/ou extracelular, a invasão de vários tipos celulares e a evasão das respostas imunológicas
O plasmódio desenvolve um ciclo sexuado dentro do organismo do mosquito e um assexuado no organismo humano. Depois de 30 minutos que entrou na circulação sanguínea do homem, alcança o fígado e vai-se multiplicando dentro das células hepáticas até que elas arrebentam. Então, eles se espalham no sangue e invadem os glóbulos vermelhos, onde se reproduzem a tal ponto que eles se rompem também.
Alto Risco
populações migrantes com escassa imunidade;
• altas densidades de anofelinos;
• moradias precárias que não oferecem proteção;
• alta incidência com óbitos devido ao difícil acesso aos serviços de saúde;
• carência de serviços de saúde e infra-estrutura social;
• insuficiente participação da comunidade nas medidas de prevenção da doença;
• dificuldades operacionais para o desenvolvimento pleno de medidas de controle.
Baixo Risco
Correspondem às áreas de ocupação estáveis, com baixa transmissão da malária, porém, continuam sendo receptivas e vulneráveis, considerando o potencial malarígeno, o que eventualmente pode dar origem a focos restritos. Nessa situação, é importante a manutenção de uma vigilância epidemiológica eficiente pelos serviços de saúde existentes.
Manifestações clínicas
O quadro clínico da malária pode ser
leve, moderado ou grave.
Depende de vários fatores como idade, imunidade, espécie e epidemiologia.
Atenção: exposição geográfica, contato prévio, surgimento dos sintomas e padrão de febre.
Quadro clínico geral
-
Presença da tríade: febre, calafrio e dor de cabeça.
Sintomas gerais que podem acompanhar a tríade sintomática: mal-estar, dor muscular,
sudorese, náusea e tontura.
Forma não complicada
Não há disfunção de órgão vital;
Período de incubação: varia de 7-14
dias.
pode ser apresentada pela infecção de qualquer uma das espécies do plasmódio;
Sinais e sintomas pouco específicos, como: taquicardia, taquipneia, calafrio, mal-estar, fadiga, diaforese, cefaleia, tosse, anorexia, náusea,
vômitos, mialgia, diarreia, artralgia e dor abdominal.
Sinais e sintomas mais específicos: o icterícia, sangramento e organomegalia e m paroxismos febris, que podem passar a ser intermitentes.
Forma complicada
Há disfunção de órgão vital;
Causada, principalmente, pelo P. falciparum, podendo também ser causada pelo P. vivax
Sinais e sintomas: prostração,
alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque, edema pulmonar, hemorragias, icterícia, hemoglobinúria, a, hiperpirexia (>41ºc) e oligúria.
Exames laboratoriais: podem detectar :
anemia grave
, hipoglicemia,
acidose metabólica
,
insuficiência renal
,hiperlactatemia e
hiperparasitemia
.
Fatores que contribuem: Espécie do parasito; Tempo da doença até diagnóstico; Gestantes e crianças (< 1 ano); Idosos (>70 anos); Pacientes imunodreprimidos;
Diagnóstico
GOTA ESPESSA
ESFREGAÇO DELGADO
TESTES RAPIDOS
identificação do parasita
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ciclo da doença
Fisiopatologia
As quatro espécies de Plasmodium que infectam seres humanos são
P. falciparum; P. vivax
; P. ovale; P. malariae
Infecção concomitante por mais de uma espécie de Plasmodium é
incomum
.
A transmissão se inicia quando uma fêmea do mosquito Anopheles se alimenta em uma pessoa com malária e ingere sangue contendo
gametócitos.
Durante 1 a 2 semanas depois, gametócitos dentro do mosquito se reproduzem sexualmente e produzem
esporozoítas infectados
. Quando o mosquito se alimenta de novo em uma pessoa,
esporozoítas são inoculados e rapidamente atingem o fígado infectando os hepatócitos
Os parasitas amadurecem em esquizontes teciduais dentro dos hepatócitos
. Cada esquizonte produz 10.000 a 30.000
merozoítas, que são liberados na circulação sanguínea após 1 a 3 semanas
, quando os hepatócitos se rompem. Cada merozoíta pode invadir um eritrócito e então se transformar em um
trofozoíta
.
Trofozoítas crescem, e a maioria se transforma em
esquizontes eritrocitários
; esquizontes produzem novos merozoítas que entre 48 horas e 72 horas depois rompem os eritrócitos e são liberados no plasma. Esses merozoítas rapidamente invadem novos eritrócitos, repetindo o ciclo. Alguns trofozoítas se desenvolvem em
gametócitos
, os quais são ingeridos pelo mosquito Anopheles. Unem-se sexualmente no intestino do mosquito, desenvolvem-se em oocistos e liberam esporozoítas infectados, que migram para as glândulas salivares.
GAMETOCITO( MOSQUITO ) - ESPOROZOITO - EQUIZONTE ( HEPATOCITO) - MEROZOITO ( CORRENTE SANGUINEA) - TROFOZOITO ( HEMARCIAS) - ESQUIZONTE ERITROCITARIO( HEMARCIAS) - GAMETOCITO( HEMARCIAS)