Para esses mercadores e banqueiros, além de ser um espaço para estender e generalizar a troca e o lucro, possuía um valor de uso maior que o de troca. A cidade era amada por eles como obra de arte, como espaço do encontro e da beleza, símbolos que as cidades carregam até hoje em nossa cultura, como “modelo de uma realidade urbana”, sendo características mais valiosas do que simples espaços de troca e lucro.
As riquezas geradas nessas trocas no espaço da cidade, o poder gerado por esse acúmulo se inscreve na cidade e estabelece uma ordem.
“De modo que ainda nesta qualidade ela continua a ser, para alguns, modelo e protótipo”.
Nesse sentido, modelo como espaço simbólico de encontro, beleza e fruição; e protótipo, como espaço com valor de uso para troca e acúmulo de riqueza.