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Afecções benignas do ânus - Coggle Diagram
Afecções benignas do ânus
Hemorróidas
Definição
Congestão, dilatação e aumento dos corpos cavernosos
Grandes emaranhados vasculares - submucosos e subcutâneos
Flexíveis que se enchem de sangue - mamilos hemorroidários
Desencadeantes
Hábitos defecatórios ruins
Constipação e laxativos, esforços físicos e laborais
Diarréia e gravidez
Rara remissão - sempre progride se não tratado
Quadro Clínico
Sangramento
Dor
Classificação
Interna
Acima da linha dentada (plexo interno)
Epitélio do músculo reto, não anoderme
Externa
Abaixo da linha dentada (plexo externo)
Mista
Epitélio da anoderme e intrarretal estão envolvidos
(os dois plexos são envolvidos)
Anterior é 12h, posterior é 6h e há também 3, 7 e 11h
ROSETA
Ocorre prolapso interno dos 3 grandes plexos
Classificação em graus
Primeiro grau - sangramento evacuatório, sem prolapso
Segundo grau - prolapso pelo esforço, com ou sem sangramento. Retorna quando cessado o esforço
Terceiro grau - prolapso espontâneo durante o esforço, com ou sem sangramento - necessita reposição digital
Quarto grau - Permanece exteriorizada e irredutivel. Isquemia, trombose e gangrena
Plexos hemorroidários
Plexo interno
Submucoso do canal anal
Acima da linha pectínea
Vascularização pela retal superior
Drenagem para o sistema portal pela retal superior - via mesentérica
Plexo externo
Espaço subcutâneo do canal anal
Abaixo da linha pectínea
Vascularização pelos ramos terminais das retais inferiores
Tratamento
Clínico
Medidas higieno-dietéticas
Banho de assento
Medicação tópica
Drogas vasoativas - hesperidina, diosmina e rutina
Cirúrgico
Escleroterapia
Fotocoagulação
Ligadura elástica
Laser
Grampeamento
Diagnóstico
Exteriorização com a manobra de valsalva
Ao ir no banheiro, o mamilo incha
Não há componente exteriorisado nas mistas
Diferenciar o tecido plano estratificado do colunar
Exame proctológico (inspeção, estática e dinâmica, palpação e toque retal. Retossig.)
Fissuras
Definição
Ulceração do anoderma distal - parte com pele
Comprimento de 1 a 2 cm
Comum, ambos os sexos e benigna
Quadro Clínico
Sintomas
Dor
Dor ao defecar, latejante
Obstipação - receio de evacuar e laxativos
Sangramento por gotejamento
Irritação perianal - com ou sem prurido
Apresentação
Visualização de fissura
Plicoma sentinela - prega distal
Classificação
Aguda
Mais quadros de sangramento
Crônica
Mais largas e profundas
Fibras musculares visíveis
Bordas endurecidas
Com plicoma, hipertrofia de papila e fissúra (tríade)
Na linha média posterior
Fisiopatologia
Fator traumático - esforço evacuatório e constipação, além de papel higiênico
Parede posterior menos distensível
Fator vascular - menor fluxo sanguíneo no anoderma
Excessões
Não há hipertonia - é normo ou hipotônico - em idosos e puérperas
Tratamento
Cirúrgico
Esfincterotomia química - com relaxamento temporário
NO
Nitroglicerina
Botox
Nifedipina (bloqueia Ca)
Esfincerotomia anal interna
Clínico
Dieta rica em fibras
Não uso de papel - usar ducha
Evitar condimentos, álcool e laxativos
Pomada de policresuleno
Fístulas
Definição
Pode ocorrer depois do abcesso
Evolução de um pertuito formado
80% é criptoglandular - com drenagem espontânea de abcesso
Canal secundário que liga o períneo ao canal anal
Classificação
Perianais
Quanto a profundidade
Completa - reconhece os dois orifícios e o trajeto
Incompleta - não identifica um orifício
Quanto a complexidade (Simples se canal e orifícios únicos) (complexa se mais trajetos e orifícios, e musculatura envolvida)
Localização
Interesfincterianas (Passa o interno e o externo)
Transesfincterianas (Passa os dois esfincteres e cai no perianal)
Supraesfincterianas (Desvia dos esfincteres e vai para o suspensor)
Extraesfincterianas (Não percorre o esfincter, cai no perianal direto)
Anais
80% vem das criptas anais
Anteriores
Vários orifícios no canal anal
Curtos e retos
Sem remificaçõ
Posteriores
Canais longos
Ramificados
1 orifício no canal anal
Diagnóstico
Inspeção identifica o orifício
Palpação bidigital identifica o trajeto
Anuscopia - vê a secreção
Fistulografia e US endorretal
RM
Diagnóstico diferencial
Crohn
Neoplasias
Tratamento
Cola de fibrina no trajeto
Sem cortes e sem danos á musculatura
Bom pra interes. e trans. >3,5cm
Fistulotomia - sem excisão
Fistulectomia - com excisão
Quadro clínico
Sangramento
Perda de fezes pela fístula
Conteúdo purulento e abcedado
Abcessos e infecções
infecções mais comuns
Papilites - das papilas
Criptites - das criptas
Abscesso perianal
Fístulas anais
Mais relacionada a fase crônica da infecção
Abcesso perianal
Quadro Clínico
Dor súbita e progressiva
Febre e calafrio
Tenesmo e dor evacuatória
Tumoração perianal
Diagnóstico
Inspeção
Tumoração
Hiperemia
Dor e calor
Palpação com abaulamentos dolorosos
Anuscopia com secreção purulenta
Retossigmoidoscopia para avaliar outras causas
CLASSIFICAÇÃO
Perianal
- só abaixo da pele
Isquirretal
- não se localiza no esfincter, mas na lateral
Interesfincteriano
- entre os 2 - diagn. difícil
Pelvirretal
Mais próximo dos levantadores do ânus
Tratamento
Se for à borda do ânus ou isquirretal é incisão e drenagem
Em geral, apenas drenagem
Noções anatômicas
Irrigação
Artéria retal inferior
Artérias glúteas
Subdivisão
Triângulo urogenital
Triângulo anal
Subdivididos pelo cóccix, sínfise púbica e tuberosidades isquiáticas
Toque retal
No homem
Canal anal
Tônus do esfincter
Porção posterior da próstata
Na mulher
Porção posterior da vagina
Canal anal e toque do esfincter