Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
FEBRE AMARELA (Rangel e Beatriz Pinheiro), SARAMPO (Dara e Janneines),…
FEBRE AMARELA (Rangel e Beatriz Pinheiro)
Conceito
CID 10 - A95.
doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores.
dois ciclos de transmissão
duas modalidades epidemiológicas: silvestre quando há transmissão em área rural ou de floresta e urbano.
Etiologia viral: gênero Flavivirus e família: Flaviviridae.
possui um genoma constituído de RNA de fita simples não segmentado.
Fisiopatologia
Urbano
antroponose
principal vetor: é o
Aedes aegypti
.
Rural
zoonose
principal vetor: mosquitos de hábitos silvestres, dos gêneros
Haemagogus (H. janthinomys e H. albomaculatus) e Sabethes (S. chloropterus).
Período de incubação
Período de transmissibilidade
vai de 24 a 48 horas antes até 3 a 5 dias após o início dos sintomas -> vírus no sangue - poder infectar um mosquito vetor se for picado
OBS!!! O mosquito infectado transmite o vírus por seis a oito semanas.
varia entre 3 e 6 dias, podendo ser de até 10 a 15 dias -> entre a infecção pela picada - e o aparecimento de quadro clínico.
Quadro Clínico
calafrio
icterícia
Início súbito de febre
dor abdominal
náusea e vômito
fraqueza
Dor de cabeça intensa
Complicações
Febre alta;
Icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos);
Hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal);
Eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos
Diagnóstico
clínica do paciente
exame de cultura do vírus - detecção de antígenos virais e do RNA viral;
métodos sorológicos - dosagem de anticorpos específicos pelo método de MAC ELISA;
conversão sorológica em testes de inibição da hemoglutinação (IH).
Tratamento e Prevenção
O tratamento medicamentoso -> combate aos sintomas e os sinais manifestos da doença.
OBS!!! contraindicado uso de ácido acetil-salicílico e derivados.
Não há medicamento específico para o tratamento da doença.
A vacinação é a medida mais eficazes e importante de controle e prevenção da doença -> estímulo de defesas.
O esquema vacinal consiste em uma dose única a partir dos 9 meses de idade.
Via de administração:
Subcutânea.
Volume da dose é 0,5 mL.
OBS!!
Administrada 10 dias antes do contato com áreas de risco de infecção pelo vírus. Uma única dose da vacina protege o indivíduo por pelo menos 10 anos, quando então se recomenda a revacinação.
SARAMPO (Dara e Janneines)
Conceito
CID 10:B05.
Doença viral exantemática, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa.
Muito comum na infância.
Notificar todo caso suspeito para a Vigilância Epidemiológica Municipal imediatamente.
Etiologia
Gênero: Morbillivirus (latim: pústula).
Família: Paramyxoviridae.
Fita única de RNA, linear de cadeia simples e polaridade negativa.
Envelopado (fator de virulência).
Fisiopatologia
Vírus penetra pelo trato respiratório;
Infecta linfócitos, células dendríticas e macrófagos alveolares;
Replicação viral nos linfonodos;
Transmissão direta entre as células;
Resposta imune inicia, com produção de anticorpos e diminuição da replicação viral e dos sintomas.
Mecanismo de Transmissão
através do contato direto com secreções provenientes das pessoas infectadas.
pela inalação de gotículas de saliva que são lançadas para o ar, quando o doente tosse, espirra ou fala;
mais raramente através de objetos contaminados com secreções do nariz e da garganta.
Período de incubação
dura 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição à fonte de infecção até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
Período de transmissibilidade
ocorre de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema e até 4 dias após.
maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema.
Quadro clínico
febre alta
olhos vermelhos e lacrimejando
tosse
erupções cutâneas
Sinal de Koplik
Complicações
Encefalite
Miocardite
Panencefalite esclerosante
Pneumonia
Diagnóstico e Tratamento
Ensaio imunoenzimático (ELISA).
PCR para identificação do genótipo viral.
Não há tratamento antiviral específico.
Suporte com hidratação, nutrição adequada e antitérmicos.
Evitar uso profilático de antibióticos.
Internação em isolamento respiratório aerossol.
Imunização
Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
1ª dose: Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
2ª dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.
Para pessoas de 30 a 49 anos de idade, recomenda-se uma dose da vacina tríplice viral, conforme situação vacinal encontrada.
JOYCE LUIZE DE ABREU - P6 (MANHÃ)