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China - Coggle Diagram

- - - - É região autônoma da China desde 1997 (marco do acordo de retirada do UK da região) sob o sistema um país dois sistemas (deve vigorar até 2047, quando HK deve tornar-se independente)
      - Interesse chinês: Hong Kong é região com alta renda per capita, economicamente importante para a China, ajuda a inserir o país nas cadeias globais, grandes investimentos e comércio recíprocos
      - Movimento dos guarda-chuvas (2014): China anuncia proposta de reforma que possibilitaria que líder do Executivo de HK fosse escolhido pelo governo central, gerando protestos populares (não deram em nada)
      - Projeto de lei de extradição de cidadãos de HK para serem julgados na China leva a novos protestos em 2019
      - Projeto de lei que estabelece agências de segurança chinesas em HK em 2020
      - Aprovada grande reforma política em 2021 que aumenta a influência de Pequim e cerceia a democracia na região
    - - Muçulmanos sunitas, falam língua própria, concentrados na região de Xinjiang, que faz fronteira com vários países muçulmanos, inclusive territórios reivindicados por Paquistão e Afeganistão (China vê como risco de radicalização do grupo)
      - Campos de reeducação: imagens de satélite indicam sua existência, supõe-se que sejam destinados a adequar os uigures à filosofia e práticas do PCC (questão foi parar até no OHCHR, teve países muçulmanos, como Arábia, que defenderam o direito chinês de promover ações contra o terrorismo)
      - Interesse chinês: Xinjiang é a região que mais produz petróleo e carvão no país e é um entreposto para expansão da Belt&Road
  - - - China possui disputas territoriais com Brunei, Filipinas, Indonésia, Malásia, Taiwan e Vietnã (relacionadas com exploração de recursos naturais como petróleo e gás e controle de linhas de navegação)
      - Ilhas artificiais: China tem aterrado e realizado dragagem em alguns recifes das Ilhas Spratly, o que vai contra a Convenção da ONU sobre o Direito do Mar (CNUDM)
      - Linha de 9 traços: engloba grande parte do mar do sul da China, seria resultado da extensão da ZEE a partir das ilhas de posse chinesa na região (tribunal ad hoc em 2016 decidiu, com base na CNUDM, que o país não tem legitimidade para reivindicar esse território)
      - Estados Unidos defende a liberdade de navegação e tem realizado exercícios navais com os países da região, aumentando sua presença militar (China protesta e também vem militarizando a região)
      - China se recusa a multilateralizar, judicializar ou aceitar participação de terceiros na solução da questão, buscando uma negociação bilateral (bem mais favorável para a China)
    - - Política de Uma só China: Constituição da RPC versa que Taiwan é parte do território chinês
      - Taiwan Travel Act (2018): encoraja visitas entre autoridades americanas e taiwanesas
      - RPC tem usado a diplomacia do cheque e outras artimanhas para fazer com que países deixem de reconhecer Taiwan (oferta de Coronavac ao Paraguai em 2021)
      - RPC e RC mantém vínculos comerciais, e transações com a China continental perfazem parcela importante do PIB de Taiwan
      - É a República da China, reconhecida por menos de 20 países, tem relações próximas com os EUA (não possuem relações diplomáticas) e é reconhecida pela Santa Sé
  - - - Origens: grande déficit norte-americano com os chineses, Trump acha necessário repatriar empregos, supostas políticas comerciais predatórias pela China (transferência forçada de tecnologia, quebra ilegal de patentes, desrespeito às regras de livre mercado, dumping)
      - Início da disputa: EUA aumenta algumas tarifas sobre produtos chineses em 2018, China aumenta tarifas sobre produtos americanos e toma-lá dá-cá
      - Fase 1
        (2019)
        
        Regulação de acesso a mercados agrícolas, aumento das importações pela China (US200 bi até 2021), política cambial, propriedade intelectual, serviços financeiros, órgão de solução de controvérsias
        
        Brasil: até aqui não foi prejudicado por uma possível substituição de importações agrícolas brasileiras pelas norte-americanas (frango, soja, algodão, fumo), pelo contrário
      - Resultados: desvio de comércio (EUA passou a comprar de países mais caros) e aprofundamento do decoupling (separação das cadeias globais de valor)
  - - - Contexto de negociação de acordos como a Parceria Transpacífica (TPP) e a Parceria Transatlântica (TTIP, ou TAFTA), que excluíam a China (vista por Pequim como ferramentas para isolar o país), conforma a maior zona de livre comércio do mundo (conta com China, Coreia do Sul e Japão), entrou em vigor em 2021
      - Negociação da RCEP é justamente para evitar um possível isolamento comercial chinês no pacífico, ocupando o lugar deixado por Trump em 2017 quando abandonou a TPP
      - Índia retirou-se das negociações em 2019 (acordo de livre comércio plurilateral poderia reverter os superávits indianos no comércio com a China)
      - Além da RCEP, o governo chinês apoia outras iniciativas que visam a consagrar o livre comércio, como a Área de Livre Comércio da Ásia-Pacífico (FTAAP) e a Comunidade Econômica da Ásia do Leste
    - - Bloco mais importante da região, é zona de livre comércio desde a década de 90, inclui Singapura, Tailândia, Filipinas, Malásia, Indonésia, Brunei, Laos, Camboja, Myanmar e Vietnã). Brasil busca ser parceiro de diálogo setorial
      - Acordos
        
        Asean+3 (1997): acordos com China (2002), Japão (2003) e Coreia do Sul (2004)
        
        Asean+6 (2009): acordos com Índia (2008) Austrália e Nova Zelândia (2009)
        
        Asean +8 (2012): inclui participação de Rússia e EUA (bem ambicioso)
        
        Asean +5: negociações começaram em 2018, visa a estabelecer um acordo só entre os membros da Asean+6, exceto Índia (recusou)
  - - - Geisel (1974-79): restabelecimento das relações com a RPC e rompimento com Taiwan, assinatura de acordo comercial em 1978 com concessão recíproca de tratamento de nação mais favorecida (contudo, relações bilaterais continuaram pouco frutíferas)
      - Governo Médici (1970-73): aprofundamento das relações econômicas, com missão empresarial brasileira à Pequim (1972)
      - Segunda metade dos 1960s: afastamento bilateral; entrada da RPC na ONU (1971): Brasil votou contra a Res. 2758 (XXVI) da AGNU que previa a expulsão de Taiwan e a entrada da RPC na ONU em seu lugar
      - Figueiredo (1979-85): modernização levada a cabo por Xiaoping facilitou aproximação (Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica em 1982); visita de Figueiredo em 1984 e assinatura de acordos; visita do primeiro-ministro chinês em 1985 e assinatura de acordo de consultas sobre assuntos de interesse comum
    - - Avanço das relações comerciais (commodities brasileiras e manufaturados chineses); 1º lançamento bem-sucedido de um CBERS (1999)
      - China na OMC: Brasil apoia o pleito chinês em 95, que se concretizou em 2001 com prazo de 15 anos até que a China pudesse ser considerada como economia de mercado (dentro desse prazo, investigações antidumping deveriam ser conduzidas sem levar em consideração o preço interno das mercadorias chinesas, o que na prática é feito até hoje, impossibilitando que a China baixe mais os seus preços)
    - - Ampliação da concertação política e da cooperação (defesa da reforma da governança global) em âmbito multilateral (G20 Financeiro, BRICS, BASIC, G20 Comercial), China torna-se maior parceiro comercial do Brasil
      - Reforma do CSNU: como a China é contra o ingresso do Japão em um CSNU reformado, o país não apoia os pleitos do G4; também não anunciou apoio explícito ao pleito brasileiro em prol de um assento permanente
      - Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN, 2004): criada em visita de Lula à China, principal mecanismo de diálogo entre os países, tem o objetivo de coordenar o desenvolvimento do relacionamento entre eles em áreas como agricultura, educação, energia, investimentos, saúde
      - Cooperação em defesa: Comitê Conjunto de Defesa Brasil-China (JDC, 2010, foco em ciência e tecnologia), complementado pelo Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa (2011)
      - Investimentos chineses: concentraram-se principalmente no setor agroexportador
      - Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC, 2004): organização sem fins lucrativos, visa a promover o diálogo entre empresas de ambos os países, a fim de facilitar o comércio e favorecer investimentos
      - Plano de Ação Conjunta (2010-4): visa a fornecer estratégias para o desenvolvimento das relações bilaterais e da parceira estratégica em várias áreas
    - - Evolução das relações bilaterais regional e multilateralmente, continuação do aprofundamento das relações comerciais, mudança dos destinos do investimento chinês
      - Cooperação científico-tecnológica: abertura de um laboratório virtual em Pequim no marco do programa Labex (objetivo de estudar modificações genéticas em vegetais)
      - Plataforma para o Biofuturo (2016): fórum plurilateral de iniciativa brasileira, visa a aumentar a participação de biocombustíveis na matriz energética global (China faz parte)
      - Diálogo Estratégico Global Brasil-China (DEG, 2012): fundado no marco da elevação das relações bilaterais para o nível de parceria estratégica global, permite o intercâmbio de posições acerca das agendas regional e multilateral
      - Plano Decenal de Cooperação (2012-21): visa a orientar a cooperação em relação à ciência e tecnologia, economia, finanças, cultura, infraestrutura e inovação
      - Corrente comercial: continuou ascendente, China passa a ser a principal origem de importados para o Brasil
      - Investimentos chineses: passam a ser aplicados em áreas como mineração e extração de petróleo e gás (empresas como CNPC e CNOOC), finanças, energia (recebimento de empresas como Shangai Electric e State Grid) e infraestrutura
    - - Busca da promoção do comércio bilateral e da expansão dos investimentos chineses, bem como do fomento à cooperação em ciência, tecnologia e inovação
      - V Sessão Plenária da COSBAN (2019, tratou de temas como educação, cultura, saúde, investimentos); III Reunião do Diálogo Estratégico Global (2019, intercâmbio de percepções de política externa), lançamento do satélite CBERS 4-A (2019)
      - Visitas recíprocas (2019): comprometimento em manter o fluxo de investimento, em cooperar comercialmente e discussão acerca da necessária diversificação da pauta exportadora brasileira à China; assinatura de acordos
      - Acordo para fundação do escritório regional das Américas do NDB em São Paulo (2018)
      - VI Reunião da COSBAN (2022): virtual, anúncio do Plano Executivo 2022-6 e do Plano Estratégico 2022-31, aprovação do novo formato (subcomissões temáticas: política, econômico-comercial e de cooperação, econômico-financeira, indístria, tecnologia da informação e comunicação, agricultura, temas sanitários e fitossanitários, energia e mineração, CT&I, espacial e cultura e turismo)
- - - - Zonas Econômicas Especiais (1980): cidades costeiras, exportação, modelo capitalista, recursos estrangeiros, inserção nas cadeias globais
      - Tentativa de impulsionar a modernização do país por meio do aumento do comércio exterior (ladder-step approach: desenvolvimento da zona costeira levaria ao desenvolvimento do centro e do oeste)
  - - - Tenta implementar reformas e expulsar os estrangeiros
      - Revolução dos Boxers (1899-1900): exército chinês lutou com as mãos, definha após essa última derrota, abre espaço para aprofundamento da open door policy
      - Reforma dos Cem Dias (1898): reforma política, cultural e educacional fracassada, termina com a ascensão de Tsenhi
  - - - Comércio&Finanças: ingresso na OMC em 2001 leva à maior abertura, China já havia se tornado o maior exportador mundial, o principal credor para os EUA
      - Herdou uma China que já recebia muitos investimentos desde 1980 (primeiro à manufatura, depois às indústrias de automóveis e eletroeletrônicos, depois aos setores aeroespacial, de tecnologia da informação e de comunicações)
      - Desaceleração do crescimento econômico desde 2007
- - - - Carvão mineral: maior componente da matriz chinesa, tem diminuído sua participação nos últimos anos (foi uma das metas do XII Plano Quinquenal entre 2011-15)
      - China é o maior consumidor de energia mundial, maior emissor de gases invernaderos e maior parte de sua matriz tem por base fontes fósseis (tem restringido investimentos em atividades poluidoras)
      - Petróleo: China é o maior importador do mundo, mesmo sendo um grande produtor; faz com que China tenha déficits com países como Arábia, Rússia, Angola, Iraque e Brasil
      - I Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, 2015, marco da COP-21): prevê um pico de emissões em 2030 e fixa a meta de aumentar a participação de fontes renováveis na matriz
      - China geralmente usa o argumento de que sua emissão per capita é baixa
    - - China é o maior produtor de fontes de proteína (ovos, suínos, caprinos), mas mesmo assim é grande importador em termos de volume
      - Causas para insegurança: população muito grande em relação à área agricultável (que não é pequena em termos absolutos)
      - Grande consumidor da carne bovina e da soja brasileira
- - - - Demografia: população jovem, supõe-se que 40% está sob risco alimentar
      - Defesa: arma nuclear desde 2006, serviço militar obrigatório por 10 anos para homens maiores de 17, quarto maior exército do mundo, gasto de 10% do PIB (alto)
      - Economia: pouca atividade industrial, setor extrativo é o mais forte, exportações de carvão, ferro e têxteis (sobretudo à China)
      - País fechado, governo centralizado e autoritário
    - - Unidade cultural, linguística e étnica, território de tamanho semelhante
      - Economia: muito maior do que no Norte, não possui tantos recursos naturais, alto nível de industrialização (empresas têm poder político) busca ocupar espaços na indústria cultural (K-Pop, cinema) e no mercado de alta tecnologia (Samsung)
      - Defesa: gasta relativamente bem menos do que o Norte, possui metade das tropas do Norte, foi um grande importador de armamentos nas últimas décadas e possui o 4º maior contingente militar americano fora dos EUA
      - Demografia: população maior que a do Norte, porém mais envelhecida
      - Fortes características econômicas liberais, país democrático e plenamente integrado às cadeias globais, porém ainda persistem traços de autoritarismo na sociedade, que é muito conservadora (principalmente mais velhos)
      - Brasil: país recebe alguns investimentos sul-coreanos, exporta sobretudo gêneros alimentícios para a Coreia (é apenas o 6º maior fornecedor, há espaço para melhoria), sendo que as commodities agrícolas brasileiras enfrentam barreiras sanitárias e fitossanitárias (Brasil incentiva o ALC MERCOSUL-Coreia para superá-las)
  - - - Terrorismo: redemocratização do país ocorre em 1987, sedia as Olly de 1988 (Norte realiza um ataque terrorista a um avião da Korean Air por não poder co-sediar os jogos)
      - País passou maior parte do XX sob ditadura, promoveu grande crescimento nas décadas de 80 e 90, buscou aproximação com o Norte em vários momentos
      - Industrialização: possível graças à articulação entre o governo e companhias familiares (propriedade de algumas poucas famílias que foram favorecidas pelo governo, no modelo japonês), proporcionou grande crescimento nos 80s e 90s (Sul reconhecido como um Tigre Asiático)
      - Ingresso na OCDE em 1996 e fortalecimento das companhias familiares após a crise da década de 90
      - Sunshine
        policy
        
        Presidente Kim Dae-Jung é eleito em 1998 e externaliza desejo de melhorar relações com o Norte e com a China
        
        Pilares: promoção da reunião das famílias separadas quando da partição, aproximação política e desenvolvimento econômico dos países
        
        Criação do Ministério da Reunificação no Sul em 1998, realização da I Cúpula Coreana em 2000
        
        Região Industrial de Kaesong (2004): território em que empresas do Sul podem contratar mão de obra do Norte
      - Corrida armamentista atual provoca tensões entre os países e sanções à Coreia do Norte
      - Relações
        com Brasil
        
        Covid-19: ambos os países defendem que é preciso atentar-se a aspectos sanitários e econômicos da crise, evitando a imposição de barreiras desnecessárias e que prejudicariam a economia mundial
        
        Brasil reconheceu o país logo em 1949 e as relações diplomáticas foram estabelecidas já em 1959. Países possuem economias altamente complementares, coincidem em vários princípios da agenda internacional, não possuem atritos políticos. Fluxo de coreanos ao Brasil foi intenso entre 1963-70 (há, no Brasil, a maior comunidade de sul-coreanos e seus descendentes na América Latina)
        
        Mecanismo de Consultas Políticas: retomado em 2018, realizado anualmente desde então. Facilita o tratamento de diversos temas da agenda bilateral
        
        Ciência e Tecnologia: Coreia é uma potência global em ciência, tecnologia e inovação, países estão engajados com o retorno da Comissão Mista de Ciência de Tecnologia
        
        Comércio: corrente aumentou cerca de 30% em 2021, Coreia foi o 8º maior parceiro brasileiro. Brasil atingiu superávit em 2021 após anos de déficit, exportando petróleo, minério de ferro e farelo de soja, e importando microcomponentes eletrônicos, peças de veículos e farmacêuticos (reflexo da pandemia)
        
        Cooperação acadêmica e cultural: país abriu um leitorado na Coreia em 2021 para ensino da Língua Portuguesa e da cultura brasileira. Coreia também atua para promover a língua coreana no Brasil. Coreia também é um dos destinos previstos no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)
        
        Acordo de Livre Comércio (ALC) MERCOSUL-Coreia: está sendo negociado, traria grandes benefícios ao Brasil graças à facilitação do acesso ao mercado coreano. MERCOSUL defende um acordo abrangente e mutuamente benéfico, privilegiando o acesso de produtos agrícolas do bloco ao mercado coreano (envolve não só barreiras tarifárias mas também não tarifárias)
    - - Apadrinhado pela URSS após a 2ª Guerra, instaurou uma ditadura dinástica de viés supostamente socialista, ainda é um país fechado e que não se inseriu nas cadeias globais de valor (grande peso econômico do apoio chinês)
      - Desmantelamento da URSS em 1991 e desastres naturais em 1994 fazem com que os norte-coreanos se dispusessem a aceitar a Sunshine Policy em 1998
      - Questão
        nuclear
        
        Kim Il-Sung, primeiro líder do país, já idealizava a nuclearização (primeira usina data de 1965); forma de contrabalancear a disparidade econômica e tecnológica em relação ao Sul
        
        Diálogo com Paquistão (1990-6): objetivo de barganhar a tecnologia balística herdada da URSS pela tecnologia nuclear desenvolvida pelo Paquistão (negociação secreta, deu certo)
        
        Pressões nos 90s: sociedade internacional pressiona para que o Norte ratifique o TNP (Res. do CSNU em 93 condenada o programa nuclear); Norte abandona a AIEA (1994)
        
        Bush
        (2001-9)
        
        Declara que o Norte faz parte do Eixo do Mal junto com Iraque e Irã (Norte abandona o TNP em 2003, temerosa após invasão do Iraque)
        
        Grupo dos 6 (2006): reuniu Japão, EUA, Rússia, China, Norte e Sul na tentativa de dissuadir o Norte de seu programa nuclear, sendo que nesse ano o Norte realizou seu primeiro teste de uma bomba (conseguiu chegar em um acordo em 2008, oferecendo ajuda financeira, mas Norte traiu o acordo)
        
        2013: novo teste, nova resolução condenatória do CSNU, crise diplomática e revogação do armistício de 1953 entre Sul e Norte
        
        Fechamento da Região Industrial de Kaesong (2016): causado por nova crise diplomática devido a mais dois testes norte-coreanos
        
        Teste intercontinental de longo alcance (2017): aumento das tensões com EUA e Japão faz o Norte avançar seu programa nuclear, realizando vários testes em 2017 até testar com sucesso um míssil capaz de atingir todo o território dos EUA
        
        Reaproximação (2017-9): retomada da Sunshine Policy (moonshine policy), de ligações diretas, da Cúpula Coreana (suspensa desde 2000), encontro entre presidentes dos EUA e do Norte em Singapura, visita de Trump ao Norte em 2019 (primeiro presidente americano), suspensão dos testes
        
        Recrudescimento das tensões (2019): cúpulas de Hanoi e na Suíça entre os EUA e o Norte não dão frutos e líderes de ambos os países engrossam a retórica um para com o outro