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DIARREIAS AGUDAS, Grupo 2: Géssica Adorno, Paula Romana, Mirelly Valadares…
DIARREIAS AGUDAS
Quadro clínico
Diarreia que dura < 2 semanas na imensa maioria das vezes possui
etiologia infecciosa.
Diarreia Inflamatória (invasiva)
Geralmente afetam o cólon
Diarreia de pequeno volume e múltiplos episódios ao dia.
Dor no quadrante inferior esquerdo do abdome
Tenesmo
urgência fecal (sinais de “irritação” do retossigmoide)...
Sangue, pus e muco nas fezes ("disenteria")
Febre
Diarreia não Inflamatória (não invasiva)
Afetam o delgado
Diarreia de grande volume, e poucos episódios.
Dor periumbilical
Acompanhadas pelos demais sinais e sintomas que constituem a síndrome de gastroenterite aguda.
Fezes aquosas, ausência de sangue, pus e muco
Ausência de febre
Diarreia do viajante
Os norte-americanos em viagem para os países em desenvolvimento e passageiros em aeronaves e navios de cruzeiros.
Regiões endêmicas da América Latina, da África e da Ásia.
A maioria é ocasionada pelo E. coli enterotóxica.
A toxina termoestável liga-se à enzima guanilato ciclase na membrana da borda em escova do enterócito, resultando na elevação do cGMP intracelular.
Estimulam a secreção intestinal de cloreto e inibem a absorção de sódio e cloreto independente de nutrientes.
A absorção de sódio-glicose não é afetada, o que forma a base para a terapia de reidratação oral.
A toxina termolábil, similar à toxina da cólera, liga-se ao monosialogangliosídeo GM1, resultando na ativação da adenilato ciclase e na elevação do AMPc intracelular.
A toxina do cólera liga-se permanentemente ao adenilato ciclase, resultando em secreção persistente e diarreia grave.
Pode ser causada por bactérias, parasitas ou vírus.
Os organismos que causam a doença são geralmente adquiridos em alimentos ou água, especialmente onde o tratamento da água é deficiente.
Quadro clínico
Náusea
Vômito
Ruídos abdominais
Cãibras abdominais
Diarreia
Febre
Prevenção
Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de comer.
Usar álcool em gel para desinfetar as mãos com frequência.
Ensine as crianças a não levar objetos à boca.
Definição
diarreia aguda tem duração menor que 14 dias
A diarreia aguda geralmente é de causa infecciosa (gastroenterite aguda), sendo de maior risco de causar a desidratação
A diarreia é o aumento do número de evacuações associado à diminuição da consistência das fezes
A diarreia é definida pelo tamanho ou volume de fezes medida ao longo de um período de 24 a 72 horas.
Epidemiologia
É a segunda maior causa de mortalidade mundial
Possui maior risco em crianças abaixo de 5 anos e em idosos
A maioria dos casos estão relacionados a alimentos e água contaminados. A falta de saneamento básico ajuda na disseminação de doenças infecciosas.
Cerca de um terço da população de crianças morria por causa da contaminação pelo rotavírus.
Mas com a vacinação esse número reduziu drasticamente
diarreia aguda, recorrente, em crianças de países tropicais resulta em enteropatia ambiental com impactos de longo prazo nos desenvolvimentos físico e intelectual.
A doença diarreica ocorre com frequência inicial em países com recursos limitados, sobrepostos a casos epidêmicos de diarreia, disenteria ou diarreia aquosa.
A diarreia infecciosa aguda continua sendo uma das causas mais comuns de mortalidade nos países em
desenvolvimento, principalmente entre crianças pobres.
Tratamento
O tratamento das doenças diarreicas agudas se fundamenta na prevenção e na rápida correção da desidratação por meio da ingestão de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos, dependendo do estado de hidratação e da gravidade do caso.
Fisiopatologia
Ocorre quando há desequilíbrio entre absorção e secreção de fluidos pelo intestino devido a uma enterotoxina ou lesão que acarrete uma diminuição da absorção, mediada por agressão direta pelo micro-organismo ou citotoxina.
Podemos classificar as diarreias pelo seu mecanismo fisiopatológico:
Osmótica
Presença de solutos osmoticamente ativos que não são absorvíveis pelo intestino, o que causa um acúmulo de líquidos e diarreia.
Secretória
Há distúrbio no transporte hidroeletrolíticos na mucosa intestinal, geralmente causado por uma toxina, droga ou patologias intestinais e sistêmicas.
EX: Cólera, coli enterotoxigênica, Clostridium difficile, Shigella, Salmonela; IECA, furosemida, cafeína, fluoxetina; Venenos; Doença celíaca, doença inflamatória intestinal;
Inflamatória
Alteração na absorção da mucosa por alteração inflamatória, que lesiona e leva a morte dos enterócitos.
Não consegue absorver ou transportar açúcares, aminoácidos ou eletrólitos, ocorrendo a diarreia.
EX: Colites, tuberculose, doença inflamatória intestinal.
Esteatorreia
Quadros em que há uma disabsorção de lipídios secundária a má absorção ou má digestão.
EX: Insuficiência exócrina do pâncreas, isquemia mesentérica.
Funcional
Causada pela hipermotilidade intestinal.
Os principais exemplos são a síndrome do intestino
irritável (pseudodiarreia) e a diarreia diabética (neuropatia autonômica)
DIAGNOSTICO
Na abordagem do paciente com qua-
dro de diarreia aguda, a anamnese e o exame físico são fundamentais.
A solicitação de exames laboratoriais não é custo-efetiva; assim, a maioria dos pacientes não necessita dos mesmo
A presença de pelo menos um dos “sinais de alarme” expostos a seguir justifica a solicitação de exames laboratoriais
Desidratação grave e/ou repercussões sistêmicas (taquicardia, hipotensão or- tostática, redução da diurese, letargia).
Idade maior ou igual a 70 anos.
Diarreia por mais de três ou sete dias
Sangue/muco nas fezes.
Imunossupressão (por droga/HIV).
Dor abdominal em paciente com mais de 50 anos
Temperatura axilar maior ou igual a 38,6°C
Mais de seis a 10 evacuações/dia.
Diarreia do viajante (se cursar com disenteria)
Diarreias nosocomiais e/ou institucionais.
Uma vez que a solicitação de exames é necessária, devem ser priorizadas as pesqui- sas de coprocultura, pesquisa de leucócitos fecais, testes imunológicos (ELISA) e a pesquisa de sangue oculto nas fezes
A solicitação de coprocultura de rotina não se justifica, já que apresentaria diversos fatores negativos, como positividade menor do que 10%
A solicitação do exame parasitológico de fezes também não deve ser feita rotinei- ramente, sendo sua indicação reservada a casos especiais, como
Diarreia persiste ou do viajante
Cuidadores de crianças em escolas ou creches
Surto diarreico associado à água contaminada
Diarreia hemorrágica com pouco ou nenhum leucócito nas fezes (amebíase).
Etiologia
A diarreia pode ser de origem não infecciosa podendo ser causada por medicamentos, como antibióticos, laxantes e quimioterápicos utilizados para tratamento de câncer, ingestão de grandes quantidades de adoçantes, gorduras não absorvidas, e até uso de bebidas alcoólicas, por exemplo.
Além disso, algumas doenças não infecciosas também podem desencadear diarreia, como a doença de Chron, as colites ulcerosas, a doença celíaca, a síndrome do intestino irritável e intolerâncias alimentares como à lactose e ao glúten.
As doenças diarreicas agudas (DDA) podem ser causadas por diferentes microrganismos infecciosos (bactérias, vírus e outros parasitas, como os protozoários)
que geram a gastroenterite – inflamação do trato gastrointestinal – que afeta o estômago e o intestino.
A infecção é causada por consumo de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados e também pode ocorrer pelo contato com outras pessoas, por meio de mãos contaminadas, e contato de pessoas com animais
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças diarreicas constituem a segunda principal causa de morte em crianças menores de cinco anos, embora sejam evitáveis e tratáveis.
As DDA são as principais causas de morbimortalidade infantil (em crianças menores de um ano) e se constituem um dos mais graves problemas de saúde pública global, com aproximadamente 1,7 bilhão de casos e 525 mil óbitos na infância (em crianças menores de 5 anos) por ano.
Além disso, as DDA estão entre as principais causas de desnutrição em crianças menores de cinco anos.
Grupo 2: Géssica Adorno, Paula Romana, Mirelly Valadares, Sandy Negre, Núbia Kênia, Júlia Gondim, Faissal Salha