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DIAGNÓSTICO HANSENÍASE, Referências, Avaliação Dermatoneurológica,…
DIAGNÓSTICO HANSENÍASE
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Conduta:
- Palpação dos nervos periféricos
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- Queda de pêlos/cílios/sobrancelhas
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- Manchas hipocrômicas/esbranquiçadas ("É de nascença?")
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Cabeça e pescoço:
- Desabamento da pirâmide nasal
- Espessamento do nervo auricular
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- Face leonina (paciente virchowiano)
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- Anamnese e historia clínica
Perguntas importantes:
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Alguém da sua família se queixa de cãibras, dormência, esquentamento ou formigamento nas mãos e/ou nos pés (especialmente pais e avós)?
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- Teste de sensibilidade (paciente com olhos fechados)
Sensibilidade dolorosa:
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METODOLOGIA:
2 - Faça isso alternando área interna e externa à
lesão, observando expressão facial e queixa de respostas à picada.
3 - Certifique-se de que
a sensibilidade sentida é de dor através da manifestação de “ai!” ou retirada imediata
da região que é estimulada pela agulha.
1 - Encoste
a ponta nas lesões de pele com uma leve pressão, tendo o cuidado de não perfurar o
paciente, nem provocar sangramento.
4 - A insensibilidade (anestesia) ou sensibilidade
diminuída (hipoestesia) dentro da área de lesão confirma o diagnóstico.
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Sensibilidade térmica:
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METODOLOGIA:
1 - Teste os tubos de vidro primeiro em você mesmo, e depois na face do paciente (olhos fechados) para verificar
se os tubos estão em temperatura adequada.
2 - Pergunte o que ele sente (morno,
frio, ou quente).
3 - Em seguida, faça o teste nas áreas da pele com lesões.
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5 - Se houver diferença na percepção
da temperatura nas lesões (hipo ou anestesia) circundada por áreas periféricas de
sensibilidade normal (normoestesia) é sinal de alteração da sensibilidade térmica.
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Sensibilidade tátil:
Deve-se
buscar as diferenças de sensibilidade sobre a área a ser examinada e a pele normal circunvizinha, utilizando-se o deslizamento leve com o dedo ou estesiometria.
ESTESIOMETRIA
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METODOLOGIA:
3 - Paciente de olhos fechados, sentado e em uma posição confortável;
6 - Comando: "Quando sentir o toque do monofilamento, diga "senti" ou "sim";
4 - Tocar 3 vezes com os monofilamentos verde e azul; e 1 vez com os demais sobre a pele a ser testada;
1 - Deve
ser iniciado com o monofilamento mais fino, de cor verde (0,05 gramas);
2 - Caso o paciente
não seja capaz de senti-lo, passa-se sucessivamente aos monofilamentos de maior calibre;
7 - O teste é concluído quando o paciente sentir um dos monofilamentos ou até que se chegue
ao mais calibroso, sem o sentir;
5 - A pressão na pele deve ser feita até obter a curvatura do filamento sem
permitir que ele deslize sobre a pele. Repita em caso de dúvidas;
8 - Se o paciente só sentir o toque a partir do monofilamento vermelho, há hipoestesia importante. Nas mãos, sentir apenas o monofilamento roxo também é muito suspeito.
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Aspectos Clínicos:
Formigamento, choques e cãibras nos braços e pernas;
Artralgia, febre, edema nas extremidades, linfadenomegalias indolores;
Lesões na pele e nos nervos periféricos (espessamento), principalmente nos olhos, mãos e pés e nódulos assintomáticos;
Cianose periférica de areia nos olhos, hipalomegalia, esplenomegalia;
Manchas hipocrômicas com ausência de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil;
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Diminuição ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas
(madarose);
Pele infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local.
Classificação:
MADRI
Tuberculóide
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Manifesta-se por uma placa (mancha elevada em relação à
pele adjacente) totalmente anestésica ou por placa com bordas elevadas, bem delimitadas
e centro claro (forma de anel ou círculo);
Dimorfa
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Há perda parcial a total da sensibilidade, com diminuição de
funções autonômicas (sudorese e vasorreflexia à histamina);
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Virchowiana
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Face infiltrada, assimetria de sobrancelhas e rarefação dos pelos das
laterais das sobrancelhas (madarose parcial).
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Referências
ALVES, E.D.; FERREIRA, T.L.; FERREIRA, I.N. Hanseníase avanços e
desafios (Orgs). 2014. p. 492 492.
BRASIL. Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia prático sobre a hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2017, 68 p.
BRASIL. Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2016, 58 p.
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Disciplina: Abordagem Integral do Paciente com Hanseníase
Docente: Msc. Tiago Veloso Neves
Discente: Lilian Raquel L. R. Wanzeler
Matrícula: 0014698
Curso: Medicina
Ano Letivo: 2021/1
Palmas: 18/04/2021