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HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL - Coggle Diagram
HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
A primeira república (1889-1930)
Economia agro exportadora,
crise
do
café
e
insalubridade
nos portos.
Estado liberal-oligárquico, revoltas militares e emergência das questões sociais.
1897:
Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP).
Foram
criadas
as
campanhas sanitárias
como modelo de
intervenção
de
combate às epidemias rurais
e
urbanas
, lideradas por Oswaldo Cruz.
Foi
criado
o
Instituto Soroterápico
de Manguinhos (mais tarde chamado Instituto Oswaldo Cruz), para a
pesquisa
e
desenvolvimento
de
vacinas
.
1923:
Caixas de Aposentadoria e Pensão, que incorporou a assistência médica aos trabalhadores como uma de suas atribuições.
1904:
A
imposição
legal da
vacinação contra
a varíola desencadeou uma revolta popular, a
Revolta da Vacina
. Após o episódio a vacinação tornou-se opcional e passado algum tempo a epidemia de varíola foi controlada.
A saúde estava com
predomínio
das
doenças pestilentas
, com condições de
saneamento básico
bastantes
precárias
e com ações e programas de saúde e infraestrutura ainda visando as áreas fundamentais para a economia.
Divisão entre saúde pública e previdência social.
A Era Vargas (1930-1945)
Industrialização
, mas com manutenção da estrutura agrária.
Êxodo rural
, contribuindo para
processo
de
urbanização precária
e proliferação de favelas nas grandes cidades.
Saúde pública
institucionalizada
pelo
Ministério da Educação
e
Saúde Pública
.
Previdência social e saúde ocupacional institucionalizadas pelo
Ministério do Trabalho
,
Indústria
e
Comércio
.
Campanhas
de
saúde pública
contra febre amarela e a tuberculose.
Institutos de Aposentadoria e Pensão
(IAP)
estendem
a previdência social à maior parte dos
trabalhadores urbanos
.
Predominância de
endemias rurais
, tuberculose, sífilis e deficiências nutricionais.
A população de maior poder aquisitivo utilizada os serviços privados de saúde, enquanto a maioria da
população não vinculada à previdência
contava apenas com os
serviços públicos escassos
e instituições de
caridade
, além de
praticas populares
de
tratamento
.
O período de redemocratização (1945-1964)
1945:
Final da Segunda Guerra Mundial. Deposição do presidente Getúlio Vargas, reiniciando-se um período de redemocratização do Brasil.
Redução
dos
casos
de
tuberculose
,
malária
e outras doenças transmitidas por insetos,
resultado
das
campanhas sanitárias
e pelo desenvolvimento do período.
1951:
Vargas é eleito novamente a presidência. Expande a CNS, amplia rodovias, cria usinas hidrelétricas, a Petrobrás, entre outras coisas.
1953:
Ministério da Saúde é criado independente da área da educação.
1960:
Leis unificaram os direitos de previdência social dos trabalhadores urbanos.
Expansão da assistência hospitalar.
1954:
Vargas suicida-se.
1956-1960:
Governo Juscelino Kubitschek.
1964:
Golpe Militar (articulação entre a elite nacional, militares e burguesia industrial).
O governo militar (1964-1980)
1964:
Golpe Militar,
ditadura
.
1966:
Reforma administrativa.
Investimento em infraestrutura para modernização e industrialização, o que
diminui gastos
com
politicas sociais
Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP) unificados no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS),
privatização
da
assistência médica
e
capitalização
do setor da
saúde
.
• Capitalização da medicina pela previdência social.
• Crise do sistema de saúde.
• Programas de Extensão de Cobertura (PEC) para populações rurais.
• Crise na previdência social.
1977:
Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdencia Social (INAMPS).
1974:
Crise politica, eleições
1976:
Criação do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde.
1975:
V Conferência Nacional de Saúde.
As décadas 80 e 90
O Movimento Sanitarista e a
8ª Conferência Nacional de Saúde
.
Cria espaço para o
debate
dos
problemas
do
sistema de saúde
e de propostas de
reorientação
da
assistência médica
e de
saúde pública
.
Constituição Federal
de
1988
, aprovado o
Sistema Único de Saúde
.
INAMPS continua a financiar estados e municípios.
Expansão
das
Ações integradas de Saúde
(IAS).
1987:
Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS).
Contenção das
políticas privatizantes
.
Novos canais de
participação popular
.
Redução
da
mortalidade infantil
e de doenças preveníveis por
imunização
.
1985:
DIRETAS JÁ: grande mobilização social (organização dos movimentos de saúde para a VIII Conferência Nacional de Saúde)
1990:
Leis Orgânicas da Saúde (regulamentação do SUS)
O Sistema Único de Saúde
Trabalha de maneira
integrada
e opera a saúde brasileira em
todo
o
território nacional
.
O SUS tem
princípios
para o seu funcionamento. São eles:
• Universalidade
: todas as pessoas têm direito ao atendimento médico, hospitalar e à atenção à saúde
• Integralidade:
entende-se que o cuidado à saúde não se resume ao hospital ou consultório, nem que é preciso esperar que uma doença aconteça para que uma medida seja tomada.
• Equidade
: tratar com especificidade e maior atenção as pessoas mais vulneráveis, que precisam mais do SUS.
O SUS divide-se em
diferentes níveis de atenção à saúde
para uma melhor organização do trabalho.
Atenção primária
ou básica, que atua no contato direto e regular com a população, realizando consultas e visitas de atendimento domiciliar, campanhas de vacinação e campanhas de conscientização.
Atenção secundária
é oferecida a pacientes que têm uma doença diagnosticada ou sob suspeita e precisam de tratamento ou investigação de médicos especializados.
Atenção terciária
é aquela que dá suporte a pacientes mais graves que precisam de internação ou de tratamentos intensivos oferecidos em UTI (unidade de tratamento intensivo) em hospitais.