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Fármacos Tireoidianos e Antitireoidianos - Coggle Diagram

- - - - Se o paciente tiver uma condição como doença de Graves (distúrbio autoimune), a glândula tireoide produz mais hormônios, e o indivíduo pode desenvolver bócio.
        
        O hipertireoidismo também pode ser causado por inflamação, e essa condição é denominada tireotoxicose.
        
        Se o distúrbio, como, por exemplo, hipertireoidismo, for devido à gravidez e for passível de correção, pode ser tratado com um dos medicamentos antitireoidianos. Se não for possível corrigir o distúrbio, administra-se iodo radioativo, que é deglutido para destruir a tireoide, interrompendo, assim, a produção excessiva dos hormônios. Em alguns casos, a tireoide é removida cirurgicamente; entretanto, a retirada de toda a glândula é um procedimento difícil.
- - - - Esses fármacos são contraindicados para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco, insuficiência adrenocortical não corrigida ou tireotoxicose. Esses medicamentos não devem ser usados como tratamento para obesidade ou infertilidade. O hormônio tireoidiano não deve ser administrado após infarto do miocárdio recente. Quando o hipotireoidismo é uma causa ou fator que contribui para o infarto do miocárdio ou doença cardíaca, o médico pode prescrever pequenas doses de hormônio tireoidiano.
- - - - O iodo radioativo (131I) é utilizado em virtude da afinidade da glândula tireoide pelo iodo. O isótopo radioativo acumula-se nas células da glândula tireoide, onde ocorre destruição das células tireoidianas, sem causar dano às outras células do corpo.
        
        Embora o uso de isótopos seja preferível, ele pode não ser recomendado para todos os pacientes, daí a necessidade de tireoidectomia. Antitireoidianos podem ser administrados antes da cirurgia para que o paciente possa retornar temporariamente ao estado eutireóideo. Quando usados por esse motivo, a vascularidade da glândula tireoide é tipicamente reduzida com administração de iodeto de potássio, e observa-se redução da tendência ao sangramento excessivo durante e imediatamente após a cirurgia.
    - - Reações sistêmicas generalizadas:
        •Rinite alérgica, faringite, erupções cutâneas, febre, cefaleia
        •Náuseas, vômitos, parestesias.
        
        Reações sistêmicas graves:
        •Agranulocitose (diminuição do número de leucócitos polimorfonucleares)
        •Dermatite esfoliativa, granulocitopenia, hipoprotrombinemia
        •Hepatite induzida por fármacos.
      - CONTRAINDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E INTERAÇÕES:
        
        Os medicamentos antitireoidianos são contraindicados para pacientes com hipersensibilidade aos mesmos ou a qualquer componente deles. Mulheres em uso de metimazol ou propiltiouracila não devem amamentar seus filhos. O iodo radioativo (categoria X para uso durante a gestação) é contraindicado durante a gravidez e a lactação.
        
        Metimazol e propiltiouracila devem ser usados com extrema cautela durante a gravidez (categoria D para uso na gestação), visto que podem causar hipotireoidismo no feto. Entretanto, se houver necessidade de um fármaco antitireoidiano durante a gravidez, prefere-se a propiltiouracila, visto que esse medicamento não atravessa a placenta. O potencial de sangramento aumenta quando esses produtos são administrados com anticoagulantes orais.