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DIARREIA AGUDA, Grupo 4: Fernanda Paula, Fernanda Soares, Giovanna Azevedo…
DIARREIA AGUDA
Epidemiologia
A diarreia é a segunda maior causa de mortalidade mundial, sendo particularmente problemática em idosos e em crianças abaixo de 5 anos de idade nas nações em desenvolvimento.
A diarreia é o principal problema de saúde durante viagens, afetando 10% a 50% dos viajantes. Anualmente, um número estimado de 10 milhões de pessoas — 20% a 50% dos viajantes internacionais — desenvolve a doença.
A maioria dos casos de diarreia está associada a alimentos e fontes de água contaminados, e mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso ao saneamento básico.
As condições diarreicas infecciosas causam 1,8 milhão de mortes infantis anualmente, apesar da melhor utilização de soluções de reidratação oral, zinco e suplementos de vitamina A.
A diarreia aguda, recorrente, em crianças de países tropicais resulta em enteropatia ambiental com impactos de longo prazo nos desenvolvimentos físico e intelectual.
A doença diarreica ocorre com frequência inicial em países com recursos limitados, sobrepostos a casos epidêmicos de diarreia, disenteria ou diarreia aquosa.
Fisiopatologia
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Diarreia Inflamatória
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produção de muco, pus, sangue nas fezes
Doença de Crohn, enterocolite ulcerativa
Diarreia Secretória
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E. coli, vibrio cholerae, salmonella sp
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Definição
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A diarreia é definida como um aumento na massa, na frequência, ou na fluidez das fezes, tipicamente mais de 200 g por dia. Em casos graves, o volume de fezes pode exceder 14 L por dia e, sem a ressuscitação de fluidos, resulta em morte
Etiologia
BACTÉRIA
E.colli
E. coli enterotoxigênica (ETEC):
- principal causadora da diarreia dos viajantes
- adere a mucosa intestinal
- produz toxinas termoestável e termosensível (estimulam a secreção de água para o lúmen).
E. coli enteropatogênica (EPEC):
- aderir a mucosa intestinal
- promovendo alteração estrutural das células
- absorção e secreção ficam prejudicadas
- crianças - principalmente não amamentadas
E. coli enteroinvasiva (EIEC):
- penetra na mucosa intestinal
- se reproduz nos enterócitos
- lesão das células
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S. aureus
- Intoxicação alimentar principalmente com: maionese, cremes, ovos
- após algumas horas: diarreia volumosa, náuseas, vômitos e cólicas.
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HELMINTOS
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Ancylostoma duodenalis
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1- duodenale 2-americanus
Quadro clínico
Quadros leves
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náuseas, vômitos, cólica abdominal, dor abdominal difusa, febre, desidratação (diretamente proporcional á gravidade da diarreia)
Quadros graves
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hipovolemia, choque circulatório, acidose metabólica, desidratação (olhos fundos, boca seca e lábios ressecados)
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Tratamento
As metas para o tratamento da diarreia incluem reposição de líquido, agentes antidiarreicos, suporte nutricional e terapia antimicrobiana, quando indicada
Para indicar o tratamento é imprescindível a avaliação clínica do paciente e do seu estado de hidratação.
Conforme os planos A, B e C
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Plano B
Consiste em três etapas direcionadas ao paciente COM DESIDRATAÇÃO, porém sem gravidade, com capacidade de ingerir líquidos, que deve ser tratado com SRO na Unidade de Saúde, onde deve permanecer até a reidratação completa:
Ingestão de solução de SRO, inicialmente em pequenos volumes e aumento da oferta e da frequência aos poucos.
Reavaliação do paciente constantemente, pois o Plano B termina quando desaparecem os sinais de desidratação, a partir de quando se deve adotar ou retornar ao Plano A;
Orientação do paciente/responsável/acompanhante para reconhecer os sinais de desidratação; preparar adequadamente e administrar a solução de SRO e praticar ações de higiene pessoal e domiciliar
Plano C
O Plano C consiste em duas fases de reidratação endovenosa destinada ao paciente COM DESIDRATAÇÃO GRAVE.
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O paciente deve ser reavaliado após duas horas, se persistirem os sinais de choque, repetir a prescrição; caso contrário, iniciar balanço hídrico com as mesmas soluções preconizadas;
Administrar por via oral a solução de SRO em doses pequenas e frequentes, tão logo o paciente aceite. Isso acelera a sua recuperação e reduz drasticamente o risco de complicações.
Suspender a hidratação endovenosa quando o paciente estiver hidratado, com boa tolerância à solução de SRO e sem vômitos.
OBS: O Tratamento com antibiótico deve ser reservado apenas para os casos de DDA com sangue ou muco nas fezes (disenteria) e comprometimento do estado geral ou em caso de cólera com desidratação grave, sempre com acompanhamento médico.
Fatores de risco
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Perda precoce do leite materno, pois o aleitamento materno diminui a frequência de episódios de diarreia na vida da criança
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O Rotavírus é o agente mais comum, sendo encontrado em qualquer idade, porém mais prevalente em menores de 5 anos, com maior frequência em crianças entre os 6 e os 24 meses.
Sua transmissão ocorre predominantemente pelo contato pessoa a pessoa, mas também pode ocorrer por secreção respiratória e contatos com brinquedos ou superfícies contaminadas.
Grupo 4: Fernanda Paula, Fernanda Soares, Giovanna Azevedo, Victor Rezende, Lais da Costa, Rebeca Hágatta, Jordana Miranda e Gabriel Freitas.