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América Portuguesa - Coggle Diagram
América Portuguesa
FORMAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA
Crise do Século XIV
Centralização do poder em torno do Rei
Ascensão da burguesia e pacto desta com a nobreza
Crise demográfica (guerra, fome, peste)
Série de revoltas camponesas
Transição entre o Feudalismo e a Idade Moderna
Sistema absolutista vem à tona
Mercantilismo (intervenção estatal na economia, medidas protecionistas e pacto colonial)
EXPANSÃO MARÍTIMA
Pioneirismo Ibérico - Fatores
Expansão da fé cristã (espírito cruzadístico)
Busca por especiarias
Busca por uma rota alternativa para as Índias, após a tomada de Constantinopla pelos Otomanos
Necessidade de cunhar moedas nacionais (formação dos Estados nacionais)
Criação de um projeto nacional pelo Rei
Formação precoce dos Estados Nacionais ibéricos
Avanços técnicos para a navegação (astrolábio, bússola, caravelas, galeões)
Espírito aventureiro ibérico
Pioneirismo português
Localização geográfica favorável (voltado para o Atlântico, na entrada do Mediterrâneo)
Avanços de navegação por conta da pesca do bacalhau e também pelo contato com muçulmanos
Investimento no périplo africano (contorno do continente para chegar às Índias
A Espanha investiu no projeto da circunavegação (navegar ao Ocidente para se chegar ao Oriente)
Tratado de Alcáçovas-Toledo (1479-80):
Divisão do mundo que seria explorado
Com a chegada dos Espanhóis na América, percebeu-se a necessidade de dividir o mundo em Leste-Oeste
Bula intercoetera (1493):
Linha divisória a 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde - Portugal requereu um deslocamento da linha mais a oeste
Tratado de Tordesilhas (1494)
Chegada dos portugueses e espanhóis na Ásia - fez-se necessário o
Tratado de Saragoça (1529)
Fatores comuns de aproximação dos povos ibéricos: idioma, religião, identidade cultural, moedas
Período pré-colonial:
Economia baseada em escambo
Pau-brasil armazenado em feitorias
Primeira feitoria: Cabo Frio (RJ)
O comércio com as índias era muito mais lucrativo, portanto a colonização não iniciou de imediato
Período Colonial (1530-1808)
Início da colonização
Queda significativa dos lucros portugueses no comércio com as Índias (concorrências com outros Estados europeus); piratas e corsários ameaçavam o domínio português
Falta de recursos para financiar a colonização ->terceirização da administração aos donatários
1530:
Expedição de Martim Afonso de Souza, para averiguar a extensão das terras e fazer vistorias
1532:
Criação das capitanias hereditárias e criação da Vila de São Vicente
Capitães Donatários: membros da baixa nobreza, e alguns militares.
Carta de doação
: instrumento jurídico de concessão da terra - estipulava o foral (direitos e deveres do donatário)
Cobrar impostos
Prestar contas ao reino
Colonizar as terras da capitania por meio da doação de sesmarias a um sesmeiro
O sesmeiro podia doar parte da terra a um foreiro, que paga 3% da produção para ele
Capitanias eram arquipélagos comerciais
Pouca interação entre elas (distância0
Comércio realizado basicamente apenas com a metrópole, à exceção de São Vicente
Ataques indígenas constantes
Falta de apoio da Coroa
Capitanias que prosperaram: São Vicente, Pernambuco, Ilhéus e Bahia - as demais passaram ao controle do Estado
Organização Administrativa
Sistema de Governo Geral instalado em 1548 (sede em Salvador)
Governador Geral/ Vice Rei - representante do Rei no Brasil
Provedor-mor: responsável pelas finanças
Ouvidor-mor: responsável pela justiça
Capitão-mor: responsável pela defesa
A administração regional ficava a encargo dos donatários ou dos governadores das capitanias da Coroa
Câmaras Municipais/Conselhos de Vereança/Câmara dos Homens Bons
Organização religiosa
1555: Bispado da Bahia, criado para organizar a IC no Brasil e fiscalizar os membros do clero que praticavam abusos
Organização jurídica:
Tribunal da Relação
Órgãos comerciais
1649: Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil
1682: Companhia Geral do Estado do Maranhão
1755: CGE do Grão Pará e Maranhão
1756: CGE de Pernambuco e Maranhão
Economia