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Annie Londonderry - Coggle Diagram

- - - - Não limitada aos tabus e dogmas que lhe eram impostos, adotou uma postura defensora e ativista da causa feminina e pelo voto.
        
        Desejava inspirar e mostrar ao mundo que todas nós podíamos (e podemos) tudo, mesmo "sendo" e "ainda" que fôssemos mulheres.
        
        Estranha, impetuosa e carismática - uma mestre em relações públicas, uma autopromoção consumada e uma criadora habilidosa de seu próprio mito - Annie era uma mulher de ousadia sem limites. De fato, como Annie Cohen Kopchovsky se reinventou como uma nova mulher - a ousada viajante e aventureira, “Mlle. Annie Londonderry ”- ela se tornou uma das mulheres mais famosas dos anos 90.
      - CORES
  - - - Casada
        
        Seu marido Simon era um judeu ortodoxo devoto, passando a maior parte do tempo estudando a torá na sinagoga.
        
        Mãe
        
        Mãe de três filhos, um de 5 anos, outro de 3
        e um de apenas 2.
      - Annie vendia espaços publicitários para diversos jornais de Boston para sustentar a família.
  - - - AMPULHETA
        
        Ombros e quadris da mesma largura e cintura mais fina.
- - - - E assim, desse jeito, no dia 25 de junho de 1894, frente a uma multidão de 500 pessoas à Massachussets State House, ela subiu em sua bicicleta de quase 20 kg, e partiu para “a viagem mais extraordinária já realizada por uma mulher”, frase que quinze meses mais tarde a tornaria famosa pelo New York Times.
        
        Annie transformou todas as noções vitorianas de decoro feminino em seu ouvido. Ela não apenas abandonou, temporariamente, seu papel de esposa e mãe, mas durante a maior parte da viagem ela andou na bicicleta de um homem vestida com um traje de montar. Ela ganhou seu caminho vendendo fotos de si mesma, aparecendo como uma atração nas lojas e se transformando em um outdoor móvel, alugando espaço em seu corpo e sua bicicleta para anunciantes ansiosos para se beneficiar deste espetáculo colorido sobre rodas.
  - - - BICICLETA
        
        DINHEIRO
        
        MULHER
        
        Como mulher, judia, casada, mãe, Annie retrata a provável impossibilidade de uma mulher superar desafios e fazer algo que vai contra os limites impostos a ela. Desafiou a época, os costumes, e provou a sua capacidade.
        
        REFERÊNCIAS SOBRE A SUA VIDA
        
        Livro - Around the world on two wheels
        
        https://vimeo.com/60861003
        
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        Ela teve que levantar U$ 5.000 durante a sua jornada, o que significa que além de provar a sua capacidade física, foi capaz de prover dinheiro, em uma época onde mulheres eram mais domésticas.
        
        Usou a publicidade para isso.
        
        Nos idos de 1890, a bicicleta se tornara uma forma popular de transporte e sinônimo de independência para as mulheres, inclusive com efeitos culturais no mundo feminino, notadamente na moda. As vestimentas femininas utilizavam-se de vestidos e saias confeccionados com pesados tecidos, e o uso das bicicletas implicaram na introdução das ceroulas, saias mais leves e largas. E foi o primeiro passo para a libertação!
        
        Os muitos obstáculos de Annie foram contornados e superados tanto pela sua coragem como desenvoltura, inclusive ao trocar sua bicicleta “de mulher” por um modelo masculino, este com metade do peso, e após 3 meses de viagem.
        
        Protagonista da liberdade feminina.
      - Vestia calças masculinas.
- - - - Época em que para as mulheres muito pouco era permitido além do casamento e exercício da maternidade, e quando não lhe eram dados direitos à liberdade de expressão e ao voto.
        
        Época também marcada pelas mudanças do modo de vida e do gosto de uma nova sociedade urbana, decorrentes das transformações tecnológicas, econômicas, sociais e históricas, instauradas de modo especial. Interferindo assim, nos modos de produzir, entender e interagir com a arte. Esse novo contexto de mundo gerado pela consolidação da Revolução Industrial repercutiu nos avanços do capitalismo e da competitividade, provocando um aumento da produção de bens de consumo sem precedentes na história da humanidade, levando à inserção da própria arte nessas estratégias de consumo.
      - 1890
        
        VESTIMENTA
        
        1890-1900, as saias passaram a ter formato de sino caindo lisa pelos quadris, havia uma paixão por renda e muitas deças caiam pelos decotes; de dia as blusas tinham gola alta e babados. Ainda nessa década, o espartilho alongou e fazia com que o corpo da mulher formasse uma silhueta em forma de S. Usavam luvas compridas à noite e leques imensos, as jóias eram extremamente coloridas. Havia exagero e ostentação em penas, pérolas, plissados, bordados, lantejoulas, rufos e outros ornamentos. Chapéus e flores adornavam as cabeças, usados com coques.
        
        A década de 1890, foi uma década de mudança de valores, devido aos trajes esportivos estarem em voga, havia uma sensação de liberdade ainda que as roupas cotidianas fossem extravagantes.
- - - - Muitos não conhecem, mas ela ficou conhecida como a mulher que deu a volta ao mundo de bicicleta. Isso aconteceu depois de uma aposta valendo 10mil dólares entre dois homens norte-americanos que duvidavam o acontecido. Annie, por sua vez, quis provar para eles o contrário e então pegou uma bicicleta masculina de 20kg aproximados e viajou.
        
        Então fez anúncios de bicicleta pela cidade. E o nome "Londonderry" foi fruto de um acordo entre ela e a empresa para qual trabalhava, onde receberia uma quantia em dólar se usasse tal nome, pois era da água mais conhecida da instituição.
  - - - Se fosse a história sobre um homem, nunca o teriam tachado como louco. Annie foi muito muito corajosa e representou muitas mulheres., numa época onde não tinham nem roupas próprias para andar de bicicleta.
        
        FEMINISMO
        
        Essa história pode ser considerada um marco para o feminismo pois tudo que Annie fez ia contra a imagem da mulher na época.
        
        Além do fato que as vestimentas femininas do contexto histórico eram muito limitadas e desconfortáveis, Annie teve usar calças masculinas. Talvez isso foi o que mais chocou as pessoas.
        
        Uns tempos depois desse história surgiram as calças femininas para bicicleta, projetadas por uma mulher.
        
        Basta ser mulher para ser louca. Visionários sempre serão só os homens.
- - - - [Enedina Alves Marques] Foi a primeira negra no Brasil a se formar como engenheira e a primeira a concluir o curso na universidade paranaense.
      - [Tomoe Gozen] Tomoe Gozen foi uma mulher que se tornou uma "onna-bugeisha", termo feminino para samurai.