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POESIA: ENLACE SUBJETIVO PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR - Coggle Diagram
POESIA: ENLACE SUBJETIVO PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR
LEITURA
Não pode ter sua conceituação restrita à prática da decodificação, que é mais o resultado do que o ponto de partida do processo de aquisição da leitura
Um direito
e uma atividade de sobrelevação da subjetividade
Processo de sobrecodificação, em que emerge
um
sujeito que atua
duas dimensões: uma compartilhada
, “determinada pelo texto; a
outra infinitamente variável
porque depende daquilo que cada um projeta de si próprio
Formar leitores criando
condições de aproximação entre o sujeito e o universo letrado
A
subjetividade
e a relação mais significativa com a leitura
CRIANÇA LEITORA DA VIDA
Manifestação das subjetividades
as atividades de leitura devem seguir na
direção dos compartilhamentos
demanda da travessia
Programa Nacional do
Livro Didático
(PNLD): uma ação que investe na análise e certificação dos livros didáticos
Promoção do letramento em todo o território nacional a partir do acesso a materiais escritos oriundos das
comunidades letradas
Não há uma efetiva preocupação com a formação de leitores
Não é garantia para que o sujeito passe a lidar com o texto escrito de modo qualificado, crítico, significativo
Qualidade criticável dos textos ditos “literários”
o texto colocado como pretexto para
atividades de lida com o código
fragmentos e adaptações mal elaboradas
LITERATURA
Direito
de
todo cidadão, um bem indispensável à vida humana
Deve ser
acessível
a todo
falante de uma língua
Crianças podem
vivenciar desde o contato
inaugural
com a palavra falada
Produção cultural que “humaniza em
sentido profundo”
Para Todorov, a leitura literária é uma
necessidade humana
“Sendo o objeto da literatura a própria condição humana, aquele que a lê e a compreende se tornará não um
especialista em análise literária, mas um
conhecedor do ser humano
. (TODOROV, 2010, p.92-93)
É múltipla, atravessa, perverte e evidencia o que de mais profundo há no ser humano e em suas relações com seus outros
POESIA NA SALA DE AULA
Escolhas inadequadas de textos propostos
para as atividades de leitura em livros didáticos: curtos, repetitivos e com temática desgastada que não envolve os alunos
Gênero poema
considerado equivocadamente palatável, o poema não pode ser levianamente qualificado como texto simples, tendo como referência sua extensão
Fragmentos de poemas deslocados do contexto original ficam sem sentido
A orientação para a leitura de poema a partir da restrição à
decodificação não permite uma leitura significativa
Expansão do enfoque de ensino de leitura a partir do contato significativo, porque marcado pela subjetividade, com a
poesia
, desde os primeiros anos de escolarização
Uso da
poesia com finalidades que não sejam humanizadoras
, reflexivas, de redescoberta do potencial da linguagem e de redimensionamento subjetivo tende a
destituir do sujeito a possibilidade de se engajar à leitura
de maneira significativa
Abordagem questionável do texto literário pelos livros didáticos
Literatura como pretexto