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REGIMES TOTALITÁRIOS: O NAZIFASCISMO - Coggle Diagram
REGIMES TOTALITÁRIOS: O NAZIFASCISMO
FASCISMO ITALIANO
1° guerra mundial - Itália não obteve os benefícios que esperava.
Conferência de Paris - não concederam os territórios prometidos.
Nasceu um sentimento de traição e humilhação.
Passava por uma grave crise econômica - gastos com a guerra e indenizações.
Os camponeses invadiram as terras improdutivas dos latifundiários.
Sociais-democratas e o Partido Socialista Italiano (PSI) incentivaram greves pelos país.
Os proprietários de terras e fábricas, membros do clero e parte da sociedade se sentiram ameaçados com uma possível revolução socialista.
Houve discordâncias na própria esquerda, impedindo a revolução.
Com o apoio de estudantes universitários, pequenos comerciantes, ex combatentes de guerra, latifundiários e burgueses, Benito Mussolini fundou o
Fasci Italiani di Combattimento
, grupo de milícia paramilitar (não oficial).
Perseguiam e agrediam socialistas, comunistas , liberais e democratas - "inimigos" do povo.
1921:
o partido nacional fascista (PNF) participou das eleições - elegeram 35 deputados.
O número de apoiadores aumentava, principalmente entre os conservadores.
1922:
Mussolini falou abertamente seu desejo de tomar o poder político.
Organizou a
Marcha sobre Roma:
50 mil fascistas desfilaram na capital para exigir que o rei nomeasse Mussolini como primeiro-ministro.
Ele foi convidado a formar um novo governo e os fascistas utilizaram poder e medo para serem a maioria na assembleia.
O deputado socialista Giacomo Matteotti denunciou os fascistas e foi assassinado, assim como outros opositores políticos.
Iniciou o
governo fascista italiano.
1929 -
Mussolini assinou o Tratado de Latrão com a Igreja Apostólica Romana. Reconheceu a independência do Vaticano
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Estado corporativo -
sistema político e econômico fascista.
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NAZISMO ALEMÃO
Final de 1918:
uma revolução instituiu república no país.
Formaram uma assembleia e uma nova constituição, que estabelecia o sistema parlamentarista e a democracia.
Cenário de instabilidade:
o Partido Comunista da Alemanha tentou iniciar uma revolução italiana com o levante espartaquista, mas não obteve sucesso e os líderes foram mortos pela polícia.
O movimento assustou setores da população que tinham medo de uma revolução socialista, aproximando
anticomunistas e antiliberais.
Havia intensa crise econômica, com os gastos da 1° guerra e as altas indenizações do Tratado de Versalhes.
Começaram a imprimir papel moeda em grandes quantidades , desvalorizando o dinheiro e elevando a inflação.
1919:
surgiram partidos de extrema direita, como o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, conhecido como Partido Nazista.
Teve pouca relevância política no começo.
Um de seus primeiros filiados foi o austríaco Adolf Hitler.
Impressionou os demais líderes do partido com seu nacionalismo exacerbado e o sentimento de rancor aos países vencedores da 1° guerra.
Tornou-se líder do partido, adotando o título de Fuhrer - líder.
Usou dos símbolos, como saudações e emblemas, para criar uma identidade partidária.
Criou a SA, tropa de assalto (camisas pardas), grupo paramilitar que perseguia "inimigos" do partido.
1923:
tentou promover um golpe de estado, mas acabou com 16 membros mortos e outros presos, inclusive o Hitler.
Durante a prisão escreveu o livro 'Mein Kampf' (minha luta).
Criou uma teoria de racismo e intolerância, justificando a formação de um Estado forte e autoritário.
Os alemães pertenceriam a uma raça pura - arianos, física e culturalmente superiores.
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Deveriam constituir um grande império, incorporando toda a Europa oriental, conquistando um espaço vital com o direito de dominar e exterminar "povos inferiores".
1924:
Hitler teve sua liberdade restabelecida.
A economia voltava a crescer com o investimento e empréstimo estadunidense pelo plano Dawes.
A melhora econômica, a estabilidade da moeda e a recuperação de empregos possibilitaram aos partidos moderados o ganho de mais votos.
Crise de 1929:
EUA cessou o envio de capital à Alemanha, que entrou em crise novamente, com mais desemprego e redução na confiança na república.
Hitler aproveitou o sentimento de frustração e usou os democratas, liberais, comunistas, ciganos e principalmente judeus como bodes expiatórios, responsabilizando-os por todos os problemas do país.
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