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Doenças Parasitárias I - Dor Abdominal - Coggle Diagram
Doenças Parasitárias I - Dor Abdominal
Relação parasitoses e dor abd
Dor periumbilical
→ Ascaridíase
Dor fossa ilíaca D
→ Tricocefalíase, oxiuríase.
Dor epigástrica
→ Giardíase, estrongiloidíase, teníase.
Diarreia e disenteria
Diarreia por helmintos:
Trichuris trichiura
,
Ancylostoma duodenale
,
Strongyloides stercoralis
,
Schistosoma mansoni
.
Disenteria:
Amebíase, ancilostomose, esstrongiloidose, tricuríase.
Diarreia por protozoários:
Cryptosporidium
sp,
Giardia lamblia
,
Entammoeba histolytica
.
Parasitos que não causam diarreia:
Taenia solium
,
Taenia saginata
,
Ascaris lumbricoides
,
Enterobius vermicularis
, outros de localização intraluminal estrita.
:warning: Maior fator de risco é a
falta de saneamento básico
. :warning:
Giardíase
Taxonomia
Re:
Protista.
Fi:
Sarcomastigophora
.
C:
Zoomastigophorea
.
O:
.
Fa:
Hexamitidae
.
G:
Giardia
.
E:
várias.
Formas
Trofozoíta
Não sobrevive ao ↓ pH do estômago.
Disco adesivo, corpos medianos, 2 núcleos, 4 pares de flagelos.
Cisto
Forma infectante.
2-4 núcleos, fibras longitudinais, corpos escuro em forma de meia lua.
Ciclo
Instala no intestino
Fezes com parasitos
Contamina água (viáveis por meses)
Ingestão de água contaminada por ovos
Várias espécies do parasito que infectam ≠ mamíferos, então é necessário vacinar os pets.
Epidemio
Prevalência
Até 2007, dos surtos causados por parasitos, 40% foi por
Giardia
sp.
16% em pcts HIV+.
5-43% em países em desenv.
3-7% em países desenv.
SP:
5,5% < 5a; 32,8% < 7a em creches;
Caxias do Sul:
24%;
Pernambuco:
75,2% nas áreas rurais.
Incidência
500mil casos/ano.
Nutrição
Glicose e armazena glicogênio.
Fatores de risco
Pobreza, crianças, falta de saneamento, água.
Amb coletivos, manipuladores de alimentos, viajantes.
Respiração
Anaeróbia.
Dç negligenciadas nos países em desenv
Reprodução
Fissão binária.
Giardia lamblia
,
Giardia intestinalis
ou
Giardia duodenalis
(vários nomes para um mesmo parasito).
Encistamento
Ceco.
Estímulos
[ ] de sais biliares, pH, destacamento do trofozoíta da mucosa.
Mecanismo de transmissão
Água e alimentos contaminados, direta pelas mãos, sexual (oral-anal) e zoonótica.
Período de incubação
7-10d.
QC
Em geral, assintomático.
Diarreia aguda
Autolimitada, com ↓ abs e ↓ peso.
Aquosa, explosiva, com odor fétido e dor abd.
Náusea, anorexia, febre, flatulência, fadiga, dor de cabeça, presença de muco nas fezes, sd de má abs, esteatorreia.
2 meses.
Diarreia crônica
Diarreia intermitente e ↓ peso por ↓ abs de gorduras, Fe e vits A, D, K e B12.
Patogenia
Atrofia das vilosidades.
Lesão das microvilosidades
Disco central interage com as microvilos e causa atapetamento delas.
↓ superfície de abs ⇒ Sd de má abs.
Evidências de toxina CRP136.
Nº de linfócitos intraepiteliais ∝ intensidade.
Reação inflamatória por neutrófilos e eosinófilos que causa lesão de céls epiteliais.
Mastócito lib histamina → reação de hipersensib → edema da mucosa → ↑ motilidade intestinal → má abs → diarreia.
Ação de PGs → ↑ sec de água e eletrólitos na luz intestinal → diarreia.
Imunidade
RII (eosinófilos) e RIA.
Recorrência
Após encistamento e desencistamento, o antígeno princ na superfície muda.
Variação antigênica.
Tto
Nitroimidazóis
Toxicidade seletiva aos microorg anaeróbios.
Albendazol e nitazoxanida.
Diagnóstico
Clínico.
Laboratorial parasitológico
Fezes diarreicas → Pesquisa de
trofozoítos
.
Examinar 3 amostras de fezes para maior sensib.
Fezes formadas → Pesquisa de
cistos
.
Fluido duodenal → Pesquisa de trofozoítas em biopsia jejunal.
Entero-test → diarreia crônica.
Imunológico
Soro
Anticorpos ELISA ou IFI (↓ sensib e especif).
Fezes
Antígenos ELISA (↑ sensib e ↑ especif).
Molecular
Pesquisa de DNA parasitário por PCR em amostras de água.
Profilaxia
Educação sanitária, saneamento amb, identificação e tto das fontes de infecção.
Amebíase
Período de Incubação
Comum entre 2-4 semanas, mas pode levar até anos.
Diagnóstico
Exame de fezes
Direto ou formol-éter.
Fezes formadas ou diarreicas.
Diferencial com amebas não patogênicas.
Clínico é difícil.
ELISA é rápido, fácil e sensível, porém é caro e pouco específico.
PCR é bom, mas ainda não foi padronizado.
20% dos pcts com abcesso hepático amebiano têm retocolites com amebas nas fezes.
Retosigmoidoscopia (biopsia).
QC
Sintomática
Intestinal
Colite amebiana não-disentérica
2-4 evacuações/dia.
Só cólica, sem disenteria.
Amebomas, apendicite amebiana.
Colite amebiana desentérica
.> 8 evacuações/dia.
Diarreia muco-sang, dor em cólica, febre, desidratação.
Agudo.
Complicações
Peritonite, perfurações, hemorragias, estenoses, invaginações.
Extra intestinal
Abcesso de fígado, lesão cutânea.
Assintomática na maioria das vezes.
Patogenia
Adesão pelas lectinas, destruição tecidual, dispersão ameboide e lib de enzimas proteolíticas.
Colesterol e várias reinfecções podem aumentar a virulência.
Deseq parasito-hospedeiro.
Entamoeba histolytica
Cisto
1-4 núcleos, memb nuclear escura, cariossoma central, corpos cromatoides (bastonetes), vacúolos de glicogênio.
Trofozoíta
Núcleo e endossomo.
Forma B → patogênica.
Forma A → não patogênica.
As amebas são caracterizadas pelo núcleo.
Tto
Secnidazol, metronidazol, tinidazol, teclozam (somente formas leves ou assintomáticas).
Também são utilizados ATBs, como tetraciclinas e paramomicinas.
Epidemio
10% sintomáticos.
≅ 100 mil mortes/ano.
2ª dç causadora de morte por protozoários.
Atinge todas as idades, maior freq em adultos.
10% da pop está infectada.
Profilaxia
Educação sanitária, saneamento amb, identificação e tto das fontes de infecção.
Reprodução por divisão simples.
Tomar cuidado com adm de medicamentos imunomoduladores e imunossupressores antes de investigar e tratar pcts com helmintíases e protozooses.
Organismos eucariotas, unicelulares, que se deslocam por meio de pseudópodes.
Amebas de vida livre
Balamuthia
→ Encefalite amebiana granulomatosa.
Acanthamoeba
Úlcera de córnea, ceratite, infecção cutânea crônica e encefalite amebiana granulomatosa.
Causa cegueira se infectar lentes de contato.
Transmissão
Olhos, nariz ou pele ulcerada.
QC
Ceratites infecciosas em usuários de lentes de contato.
Trofozoíto presente no LCR, cultivo, imunohistoquímica e PCR.
Oportunista.
Diagnóstico
Raspado corneal (esfregaços e cultura).
Naegleria fowleri
Meningoencefalite amebiana primária.
"Come" o cérebro.
Acidental.
Termofílica (45ºC).
Infecção
Penetração pela mucosa nasal.
Patogenia
Indivíduos jovens, principalmente.
Dç rara, mas fulminante.
Meningoencefalite necrotizante hemorrágica.
QC
Rinite, dores de cabeça, febre, rigidez na nuca, náusea, vômito, confusão mental, coma e morte.
Diagnóstico
Amebas presentes no LCR.
A maioria dos diagn é
post-mortem
.
Tto
Não há tto específico.
Anfotericina B, miconazol, azitromicina, fluconazol, cetoconazol, itraconazol.
Associa-se 2 ou + drogas.
Enc no solo e na água.
Habitats
Parasitas
Entamoeba histolytica
.
Comensais
Entamoeba coli
,
Entamoeba dispar
,
Entamoeba hartmanni
,
Entamoeba gengivalis
,
Endolimax nana
,
Iodamoeba bütschlii
.
Vida livre
Vários gêneros e espécies.
Vida livre e eventualmente parasitas
Acanthamoeba
,
Naegleria
.