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Hepatites Virais, Subgrupo 3, Profª Andréia Zanon, AgHBE-marcadador de…
Hepatites Virais
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Hepatite A
A hepatite A é geralmente uma doença benigna, autolimitada
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Epidemiologia
Distribuição mundial e os surtos epidêmicos resultam da contaminação de reservatórios de água e alimentos
Escolas, creches e prisões
A doença clínica tende a ser branda ou assintomática em crianças, com infecções graves acontecendo principalmente em adultos.
Fisiopatologia
O mecanismo de lesão hepática está relacionado como uma consequência da resposta imune do hospedeiro contra antígenos expressos nos HEPATÓCITOS.
O vírus não parece ser tóxico aos hepatócitos e, por isso, a lesão hepática parece ser resultado de um dano mediado por células T aos hepatócitos infectados.
Assim, anticorpos tipo imunoglobulina M (IgM) contra o HAV aparecem no sangue ao início dos sintomas.
Diagnóstico
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A forma IgG
pode ser detectada na fase aguda, mas na fase de convalescência se
torna predominante, atingindo seu
pico em 3 a 12 meses após o início da
doença e persistindo por toda a vida.
Sintomas
- Pode ser sintomática ou assintomática
- O período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas
Minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas
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Prevenção e controle
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(3) administração de vacina de vírus inativado, dada tanto antes quanto logo após a exposição.
Hepatite C
O Vírus
Pertence a família flaviviridae, gênero Hepacivirus
É extremamente mutagênico, o que torna a vacina mais difícil
Epidemiologia
Média de diagnóstico é de 46,3 anos
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60% casos na região sudeste , 28% região sul
Transmissão
Através do contato com sangue contaminado, principalmente nas exposições percutâneas
tatuagens, piercing, procedimentos médicos odontológicos,
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Fluídos corporais , porém a chance de transmissão é baixa , devido baixa concentração de HCV
Objetos de uso pessoal, escova de dentes, depiladores.
Via sexual , mais comum em pessoas com múltiplos parceiros
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Transmissão vertical , ocorre em 5% dos bebês nascidos de mães com carga viral elevada
A principal forma de transmissão do HCV na atualidade é através do uso de drogas ilícitas , drogas injetáveis devido compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas
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Fisiopatologia
O vírus se replica intensamente no fígado e os linfócitos citotóxicos têm papel essencial na resposta imune
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Mecanismo semelhante ao da Hepatite B , só que a resposta imune é menos intensa e raramente leva a hepatite fulminante
A evolução para a forma crônica é frequente , ocorre em 55% a 80% casos
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Hepatite B
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Fisiopatologia
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Anti-HbC Anticorpo contra o HbcAg, um "core-NAO biopsia, +++toda vida.
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Tratamento
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Cronica
1) Tenoforir-Enteavir-insuf.hepática, cirrose
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Hepatite D
Trata-se de um vírus defectivo, que utiliza o AgHBs para sua replicação
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O estado de portador crônico do VHB
(AgHBspositivo) constitui-se no principal fator epidemiológico para a propagação do vírus da hepatite D (VHD)
Epidemiologia
Acredita-se que 15 a 20 milhões de pessoas encontrem-se infectadas pelo VHD entre os 350 milhões de portadores crônicos do HBV no mundo
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A prevalência do VHD é elevada na bacia Mediterrânea, na Europa oriental, no território amazônico e em regiões da África
Brasil
a infecção ocorre na região amazônica, onde a prevalência de marcadores para o VHD foi encontrada em 1,7% da população estudada
Atualmente, 41% e 27% dos casos notificados concentram-se nos estados do Amazonas e Acre, respectivamente
Os dados sobre a epidemiologia do HDV foram coletados principalmente em portadores crônicos do vírus da hepatite B (HBV) superinfectados com HDV, nos quais a infecção por HDV progrediu para a cronicidade
O anticorpo HDV (anti-HDV) está presente em altos títulos nesses pacientes, e a prevalência de infecção crônica por HDV pode ser determinada com segurança
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Fisiopatologia
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Infecção por HDV
Coinfecção
A coinfecção de HBV e HDV em um indivíduo suscetível à infecção por HBV (ou seja, anti-HBs-negativo) resulta em hepatite B + D aguda
A taxa de progressão para infecção crônica não é diferente daquela observada após a hepatite B aguda clássica, uma vez que a persistência da infecção pelo VHD depende da persistência da infecção pelo VHB
Superinfecção
A superinfecção por HDV de um portador crônico de HBsAg pode se apresentar como hepatite aguda grave em um portador de VHB previamente não reconhecido ou como uma exacerbação da hepatite B crônica preexistente
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Quadro Clínico
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A hepatite aguda viral pode se apresentar como infecção sintomática ou assintomática, ictérica ou anictérica, ou ainda, como formas colestáticas
HEPATITE D CRÔNICA
As sequelas clínicas da infecção por HDV abrangem um espectro de manifestações desde a insuficiência hepática aguda até o estado de portador assintomático
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Diagnóstico
Devido à dependência do vírus da hepatite D (HDV) do vírus da hepatite B (HBV), a presença do antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) é necessária para o diagnóstico da infecção pelo HDV
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Tratamento
Para pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite D (HDV), sugere-se o tratamento para aqueles com HDV RNA detectável e doença hepática ativa
evidenciado por níveis elevados de aminotransferase [ALT] sérica e / ou hepatite crônica na biópsia hepática
Esses pacientes devem ser tratados o mais rápido possível, principalmente se houver fibrose avançada
Portadores de HDV assintomáticos com níveis de ALT persistentemente normais não requerem terapia, mas devem ser monitorados quanto a sinais de doença ativa
por exemplo, a cada seis meses
Para aqueles que necessitam de terapia, o interferon alfa peguilado (IFNa) é o tratamento de escolha e deve ser administrado por um ano
No entanto, o tratamento ideal para HDV é incerto e os pacientes podem ser encaminhados para centros especializados que oferecem terapias experimentais
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Prevenção
Para os portadores do vírus da hepatite B (VHB), todos os esforços devem ser feitos para reduzir o risco de transmissão do vírus da hepatite D (VHD).
Hepatite E
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Diagnóstico
não há uma padronização internacionalmente aceita do método sorológico para diagnóstico de infecção pelo HEV
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Tratamento
abordagem terapêutica específica, fundamentada no uso de drogas antivirais, é considerada “experimental”.
1º redução na intensidade da imunossupressão farmacológica em receptores de transplante de órgão sólido;
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3º combinação de ribavirina + PEG-interferon,
Prevenção
Na forma “autóctone”, controle da doença nos rebanhos suínos.
Na forma epidêmica, evitar consumo de alimentos crus, mal higienizados e consumo de água tratada
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Fatores de Risco
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Hepatite B
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Trabalhar em áreas de saúde, com exposição a sangue
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Subgrupo 3, Profª Andréia Zanon
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