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MODIFICAÇÕES MOLECULARES - Coggle Diagram
MODIFICAÇÕES MOLECULARES
CONCEITO
A modificação molecular é a técnica mais empregada na descoberta de novos fármacos. É considerado um desenvolvimento natural da química orgânica. Este método envolve a utilização de uma substância química, bem definida e com ação biológica caracterizada, como protótipo para criação de análogos, homólogos ou congêneres estruturais do fármaco protótipo.
IMPORTÂNCIA:
A carência de fármacos adequados para muitas patologias, bem como a necessidade do aprimoramento dos já existentes, torna necessária a busca e o desenvolvimento de novas substâncias, para obtenção de protótipos com maior potencial terapêutico e com menor toxicidade
Uma estratégia amplamente empregada pela indústria farmacêutica é o método de modificação estrutural de moléculas já conhecidas, através da Química Medicinal
SMPLIFICAÇÃO
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ão feitas reações químicas para simplificar a molécula, mantendo apenas as
estruturas essenciais para propagação do efeito farmacológico.
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ASSOICIAÇÃO MOLECULAR
Existem três tipos de associação molecular, a adição,
replicação e hibridação
ADIÇÃO MOLECULAR
A prednazolina é um fármaco composto por duas substâncias ligadas por pontes de hidrogênio, a prednisolona e a fenoxazolina.
Com a adição da fenoxazolina à prednisolona, é possível obter um tratamento mais eficaz no tratamento de patologias do trato respiratório
Consiste na adição de uma molécula diferente ao fármaco matriz, unidas por forças
fracas como ligação de hidrogênio e atração eletrostática
é o resultado da síntese de
compostos mais complexos que o original, podendo adicionar algumas características da
molécula protótipo, ou todas elas.
DUPLICAÇÃO MOLECULAR
Caso associe-se três moléculas idênticas passa a ser uma triplicação
molecular, se for de quatro moléculas, tetraplicação molecular e assim sucessivamente.
O fármaco fenticloro é classificado como antisséptico e é utilizado como germicida, fungicida, algicida e conservante de madeira
Sua estrutura é baseada na duplicação da molécula p-clorofenol mediante a ligação covalente através de um átomo de
enxofre.
, consiste na adição da mesma molécula através de
ligação covalente.
HIBRIDAÇÃO MOLECULAR
A hibridação molecular (HM) é uma estratégia clássica de conjugação de estruturas de compostos bioativos distintos em uma única molécula, sendo uma alternativa eficaz de arquitetar racionalmente estruturas moleculares de novos compostos protótipos.
O benorilato consiste na hibridação entre paracetamol e ácido acetilsalicílico para produção de efeito
antipirético e anti-inflamatório.
HM pode estar baseada na junção de fármacos distintos (HM do tipo droga-droga) ou de grupos farmacofóricos de fármacos distintos (HM do tipo farmacofórica). Em ambos os casos, a nova molécula produzida por HM passa a se chamar de híbrido, o qual frequentemente apresenta maior afinidade e eficácia que os compostos que lhe deram origem
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LATENCIAÇÃO
Diversas características indesejadas como problemas farmacocinéticos, elevada toxicidade, baixa estabilidade, características organolépticas inconvenientes e formulação de difícil preparo do fármaco matriz podem ser solucionadas com o uso da modificação molecular pelo processo de latenciação
Através dele, obtém-se um pró-fármaco, forma inativa do fármaco, que in vivo sofre reações de biotransformação enzimática ou química promovendo a liberação do princípio ativo no local da ação ou próximo dele ocorrendo, desta forma, o efeito farmacológico
A latenciação tem como principal objetivo a produção de molécula bioativa ou
fármaco em forma de transporte inativo o, que, conforme sofre processos biológicos ou químicos,
libera seu composto ativo para que ele exerça sua ação
Entre os processos de modificação molecular, o de latenciação merece destaque, por ser bastante utilizado como instrumento do planejamento racional.
BIOISOTERISMO
É uma estratégia de modificação molecular de um composto-protótipo, baseada na troca de determinados fragmentos moleculares, por exemplo, um grupamento funcional por outro que apresentem propriedades físico-quimicas semelhantes, como a acidez.
O conceito de bioisosterismo refere-se a compostos ou subunidades estruturais de compostos bioativos que apresentem volumes moleculares, formas, distribuições eletrônicas e propriedades físico-químicas semelhantes, capazes de apresentar propriedades biológicas similares.
As motivações para aplicação do bioisosterismo pelo químico farmacêutico medicinal podem estar relacionadas às fases farmacocinéticas, modulando as propriedades de absorção, distribuições, metabolismo e eliminação, ou farmacodinâmica de ação de um composto bioativo, visando sua otimização
A motivação de seu emprego pode estar, ainda, relacionada à melhoria do perfil farmacocinético de uma substancia identificada a partir de um screening cego robotizado in vitro (HTS) de coleções de milhares de substancias, visando transforma-lo em um candidato a novo compostoprotótipo mais promissor e atraente em termos terapêuticos