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DENGUE, A doença é endêmica em vários países das regiões tropicais e…
DENGUE
Ciclo do Aedes
Homem
Aedes aegypti
Fêmea faz repasto de sangue infectado
Incubação extrínseca de 8 a 12 dias o mosquito pode infectar até 300 pessoas
Mosquito fêmea
Deposita OVOS na água
Larvas
Pupa
Mosquito
Vive por 45 dias
Contaminado o mosquito na sua viremia (1 dia antes da febre e vai até o 6º dia)
Manifestações Clínicas
fase crítica
duração de um a dois dias
aumento da permeabilidade capilar
ocorre entre o terceiro e o sétimo dia da doença
extravasamento de plasma
aumento dos níveis de
hematócrito.
Leucopenia progressiva
diminuição abrupta das plaquetas
ascite
derrame pleural
Choque
fase febril
Tem duração de dois a sete dias. Caracterizada por febre alta (39ºC a 40ºC) de início abrupto,
associado a cefaleia, hiporexia, mialgia, artralgia, prostração, astenia, dor retro-orbital, exantema,
prurido cutâneo, náuseas e vômitos. Podem ocorrer manifestações hemorrágicas leves, como petéquias, gengivorragia e epistaxe.
fase de recuperação
Tem duração de dois a três dias
Ocorre após as 24-48 horas da fase crítica
melhora progressiva da disfunção endotelial com reabsorção gradual do fluido que havia sido
extravasado para o compartimento extravascular
melhora do estado geral
retorno do apetite
retorno do apetite
estado hemodinâmico estabiliza-se
Diagnostico
exames complementares
hemograma
exame básico para manejo de pacientes suspeitos
reforça suspeita de dengue (em pacientes com fator de risco e aqueles com prova do laço positiva)
importante pra classificar o risco dos pacientes e monitorar a evolução dos mesmos
alterações importantes: é notada uma queda gradativa dos níveis de plaquetas e leucócitos
dosagem de albumina e proteínas totais
US abdominal
Rx tórax
Coagulograma
Perfil renal
glicemia
Definição
Conceito
Doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresenta.
Sinonímia
Febre de quebra ossos
Etiologia e Epidemiologia
O agente etiológico é um vírus RNA , arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus e a família Flaviviradae.
Atualmente são conhecidos quatro sorotipos: DENV1, DENV2,DENV3 E DENV4, disseminados por todo o território nacional, sendo as epidemias associadas com alteração do sorotipo predominante.
O período de incubação varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 á 6 dias.
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é a mais importante na transmição da doença, mas também pode transmitir o vírus da Malária urbana, vírus Chikungunnya e vírus Zika.
A suscetibildade ao vírus da dengue é universal. A imunidade é permanente para um mesmo sorotipo.
Tratamento
Categoria A
Dipirona e/ou paracetamol para controle dos sintomas
Hidratação oral 60mL/kg/dia em adultos
2/3 nas primeiras 4-6h
Solicitar exames diagnósticos
Categoria B
Conduta do grupo A + obrservação clínica
Categoria C
Reposição volêmica imediata (10mL/kg de SF na primeira hr) + internamento
Com melhora: 25 ml/kg em 6h, posteriormente 25 ml/kg em 8h.
Sem melhora: tratar paciente com o grupo D
Categoria D
Reposição volêmica imediata (20 ml/kg de SF em até 20 min) + internamento em sala de emergência
Fisiopatologia
O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa doente na fase de viremia, que começa um dia antes do surgimento da febre e vai até o sexto dia de doença. Uma vez infectada a fêmea do mosquito inocula o vírus junto com a sua saliva ao picar a pessoa sadia.
Depois de inoculado, o vírus entram nas células humanas e estimulam monócitos e linfócitos a produzirem citocinas, como TNF-alfa e IL-6. Essas citocinas terão efeito pró-inflamatório e serão responsáveis pelo aparecimento da febre. Outras estimulam a produção de anticorpos, que se ligam aos antígenos virais formando imunocomplexos.
Os anticorpos IgM antidengue começam a ser produzidos a partir do quinto e sexto dia. Eles são capazes de neutralizar o vírus de forma que seu aparecimento marca o declínio da viremia.
Fatores de Risco
Lactantes menores que 2 anos
Gestantes
Adultos maiores que 65 anos portadores de diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares
Doenças do hematológicas
Doenças pulmonares
Doenças renais
Doenças imunológicas
Áreas epidemiológicas
Infecção prévia com o vírus
NOTIFICAÇÃO
Doença de Notificação Compulsória Imediata (até 24h)
Pode ser realizada por qualquer profissional de saúde e deve ser registrada no SINAN
Caso Suspeito e Confirmado
É fundamental o preenchimento correto de todos os campos da notificação
Confirmação: Laboratorial ou Clinico - epidemiológico
Complicações
Evolui
Instabilidade Hemodinâmica
Sinais de Alarme
Choque
Hipotensão arterial
PA convergente (PA diferencial < 20 mmHg)
Extremidade frias, cianose
Pulso rápido e fino
TEC > 2 seg
Trombocitopenia
≤ 100.000/mm3
Alterações no SNC
Delírio; sonolência; coma: depressão; irritabilidade; psicose; demência; amnésia; sinais meníngeos; síndrome de Reye e Guillain Barré.
Insuficiência Hepática
Hemorragia digestiva
Derrames cavitários
Leucometria ≤ 1.000/m
Prevenção
Controle vetorial
Evitar acúmulo de água parada
Vacina porém não é 100% efetiva
A doença é endêmica em vários países das regiões tropicais e subtropicais, ocorrendo anualmente durante a estação em que os mosquitos do gênero Aedes encontram condições ideais de se proliferar.
As regiões mais afetadas do país são as regiões Sudeste e Nordeste, sendo que em anos recentes a região Centro-Oeste passou também a apresentar elevadas taxas de incidência da doença.
Distribuição de casos de acordo com os sorotipos: predomínio do DENV-1 no início dos anos 2000, seguido por um período de maior prevalência do DENV-3 a partir de 2003 e do DENV-2 a partir de 2006 .
Até 2018, houve predomínio de circulação do sorotipo 1.
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APG 18 - Tutora Marina GRUPO 2:
Izabella Cristina; Karina Mattos; Luciana Noleto S. Moreschi; Mário Victor Barbosa; Mayara Soares; Raianny Oliveira; Sarah Lima; Sarah Regina; Paulo Sérgio; Victor Dante Parrião; Thyago Henryque
Observa-se claro padrão sazonal da doença, com predomínio absoluto de casos entre os meses de janeiro e junho.
Existe uma tendência de maior número de casos em mulheres do que em homens. O Brasil mostrava tendência, nas últimas décadas, de maior prevalência da doença, especialmente de casos graves, em adultos jovens.
Vigilância Epidemiológica
Manejo ambiental
Controle químico
Melhoria de saneamento básico
Participação comunitária no sentido de evitar a infestação domiciliar do Aedes