Outros sintomas são: fadiga, inquietação, agitação, excitação, episódios de choro, instabilidade emocional, desconfianças, confusões, incoerência, afirmações irracionais e preocupações obsessivas acerca da saúde e do bem-estar do bebê, sentimento de que não o ama e, em alguns casos mais raros, desejo de feri-lo ou de ferir a si mesma ou a ambos.
O desenvolvimento psicótico é agudo e rápido. Com frequência, o delírio nega o nascimento e a filiação e, ao extremo, ocorre o assassinato impulsivo. O infanticídio ocorre em cerca de 4% dos casos.
Os sintomas característicos são: condutas regressivas e desorganizadas, delírios, prejuízos cognitivos, anormalidades do humor (depressão e mania) e, eventualmente, alucinações (25% dos casos). Como tratamento, em geral, é necessária a internação psiquiátrica para proteger a mãe e a criança, e a rede de apoio também não deve ser afastada, principalmente o cônjuge.
O uso de medicamentos deve ser cauteloso no caso de aleitamento. Antidepressivos, como os tricíclicos, são comumente utilizados, além da car- bamazepina, que não oferece risco aos lactentes. A literatura menciona o uso de eletroconvulsoterapia com boa tolerância e resultados.