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DOENÇAS INTESTINAIS INFLAMATÓRIAS, A deficiência desses elementos atua de…

- - - - acomete a mucosa do cólon e reto, e classicamente apresenta distribuição simétrica e contínua
    - - Inflamação transmural crônica do tubo digestório, da boca ao ânus, com predileção pela região ileal ou ileocecal, e gera reação granulomatosa não-caseificante.
- - - - Em condições normais, o receptor TLR2 (receptor do tipo Toll), expresso na superfície das células apresentadoras de antígenos, que reconhece o peptideoglicano bacteriano, é hidrolisado por enzimas (hidrolases) intracelulares gerando MDP (muramildipeptídeo).
      - O MDP é então reconhecido pela proteína NOD2 com consequente inibição da via de produção de citocinas denominada NF-kB (Fator nuclear kappa B).
        
        Essa proteína NOD2 auxilia no controle da resposta inflamatória, por meio da modulação do fator nuclear kB (NFkB).
      - Já a forma mutante de NOD2, presente em pacientes com DII, não reconhece o MDP e deixa de exercer seu efeito normal inibitório.
      - O resultado é a estimulação da via de produção de citocinas NF-kB, levando à amplificação do processo inflamatório.
    - - Há componentes da mucosa intestinal que constituem uma barreira de proteção contra agentes exógenos.
        
        Produção de IgA secretora;
        
        Camada de mucina sobre as células epiteliais;
        
        Barreira mecânica de células justapostas, firmemente aderidas umas às outras.
    - - A DC tem resposta predominantemente do tipo Th1, com maior produção de IL-2, IFN-gama e TNF.
      - Na RCU, há resposta do tipo Th2, com elevação de IL-4, IL 5, IL-9, IL-10 e IL-13.
    - - Agentes agressores podem ultrapassar a capacidade de defesa do organismo e gerar inflamação local.
        
        O processo inflamatório causa aumento da permeabilidade intestinal, facilitando ainda mais a penetração de produtos bacterianos pela mucosa intestinal que potencializam a lesão tecidual.
        
        Nessas condições, indivíduos normais respondem com imunossupressão da cascata inflamatória.
        
        No caso da DII, a suscetibilidade genética, a ruptura da barreira mucosa e alterações da imuno-regulação propiciam a amplificação do processo imune e inflamatório.
        
        Gera inflamação crônica, lesão tecidual e fibrose.
  - - - A inflamação na doença de Crohn é transmural (desde a mucosa até a serosa) e deixa algumas áreas da mucosa ulceradas e outras preservadas – aspecto de pedras portuguesa já na retocolite a inflamação é superficial e contínua (só mucosa e submucosa).
        
        Se biopsiar o paciente com doença de Crohn o achado é um processo inflamatório crônico granulomatoso não caseoso já na retocolite encontramos presença de micro abscessos.
- - - - decomposição de ingredientes não digestíveis dos alimentos
      - promoção do peristaltismo intestinal
      - suporte do sistema imunológico
  - - - Existência de uma camada uniforme de músculo na muscular externa.
    - - Grande número de nódulos linfáticos que se estendem na submucosa.
    - - tênias do cólon
    - - Existência de pregas transversas.
      - O muco contribui para a compactação do
        bolo fecal e facilita o deslizamento
      - Glândulas intestinais tubulares retas com numerosas células caliciformes.
    - - Bainha de fibroblastos pericriptais
      - GALT
      - Camada de colágeno
      - Vasos linfáticos
    - - Zona anal de transição
      - Zona Pavimentosa
      - Zona colorretal
    - - Glândulas: epitélio simples colunar.
      - As células absortivas colunares predominam em relação às células caliciformes na maior parte do cólon.
      - Superfície “lisa” desprovida de pregas circulares e de vilosidades.
- - - - episódios de diarreia invasiva (sangue, muco e pus), que variam de intensidade e duração e são intercalados por períodos assintomáticos.
    - - diarreia sanguinolenta e dor
        abdominal
        
        acompanhada muitas vezes de
        febre e sintomas gerais
        nos casos mais graves.
  - - - (1) diarreia crônica invasiva associada à dor
        abdominal;
      - (2) sintomas gerais como febre, anorexia e
        perda de peso;
      - (3) massa palpável no quadrante inferior
        direito
      - (4) doença perianal
    - - (a) as manifestações de uma colite de Crohn são muito semelhantes às da colite ulcerativa
      - (b) o acometimento extenso e crônico do intestino delgado geralmente cursa com síndrome disabsortiva grave, seguida por desnutrição e debilidade crônica
      - (c) a DC gastroduodenal imita a doença ulcerosa péptica.
  - - - Artrite
    - - eritema nodoso
      - pioderma gangrenoso
      - lesões labiais e úlceras aftosas orais
    - - uveíte
      - conjuntivite
      - episclerite
- - - - Obtenção de material para análise histopatológica.
      - Biópsias podem revelar granulomas e inflamação transmural, que são aspectos clínicos da DC.
      - Manejo e diagnóstico
    - - Reconhece lesões que não seriam vistas em outros exames de imagem.
      - Facilmente empregado para diagnóstico de sangramento oculto.
      - Avaliação do intestino delgado em paciente com DC.
      - Contra indicado em suspeita de obstrução, estenose, fístulas, marca-passo e dispositivos eletrônicos implantados e distúrbios de deglutição.
    - - Importante na avaliação diagnóstica da DII.
      - Permite observar alterações de mucosas e determinar graus e extensões da doença.
      - Avaliação terapêutica, e identificação de complicações.
      - Coleta de biópsia do íleo terminal.
  - - - Útil em casos graves para verificação de dilatação colônica, o que ajuda permitir o diagnóstico de megacólon tóxico.
    - - Avalia o delgado em casos de DC
      - Evidencia o espessamento e edema das válvulas coniventes, além da presença de estenoses segmentares.
    - - Avalia espessamentos segmentares das alças, lesões extrínsecas e complicações como trajetos fistulosos, fístulas e abscessos.
      - A desvantagem é a radiação maior que nos outros métodos de imagem.
    - - Avaliar o espessamento mural, graduar a inflamação e determinar a extensão da doença.
      - Supera a TC na documentação, diferenciação de trajetos fistulosos na pelve e na avaliação das complicações perianais da DC.
  - - - Anemia hipocrômica microcítica, leucocitose de grau não muito acentuado e trombocitose.
- - - - sulafasalazina na dose de 70mg/kg/dia
        
        antimicrobiano
      - Forma moderada - caracterizada por 4 a 6 evacuações
        diárias com sangue, dor abdominal, discreta perda de peso
        
        corticoesteróide e
        sulfasalazina
        
        O corticoesteróide na forma de prednisona
        2mg/kg em dose única matutina
        
        Forma grave - com mais de 6 evacuações diárias, com
        grande perda de sangue, dor abdominal intensa, febre
        
        o EV de ACTH 2 unidades/kg/dia ou hidrocortisona
        
        repouso e pausa alimentar com nutrição
        parenteral total.
- - - - 0,1- 16/100.000hab
        
        DC
      - RCU
  - - - 10-100/100.000hab