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TDAH - Coggle Diagram
TDAH
Diagnóstico:
Exames complementares: eletroencefalograma mostra aumento de ondas lentas e ressonância magnética do crânio mostra volume encefálico menor. OBS: Esses exames não são indicados para a prática clínica
Exames de acuidade visual e auditiva importantes para identificar se o déficit de atenção é proveniente de alteração nessas funções sensoriais ou se podem estar relacionadas ao TDAH.
É clínico. Abrangem uma avaliação da intensidade, frequência, contexto e duração dos sintomas.
Os sintomas precisam ser constantes e persistentes por um período mínimo de 6 meses e terem um grau incoerente com a idade e o nível de desenvolvimento da criança. Além de ser revisado a cada 6 meses.
Avaliação médica; avaliação de desenvolvimento e comportamento: escalas de classificação de comportamento; escalas de banda larga; avaliação educacional; transtornos coexistentes; teste psicométrico; e fatores psicossociais e ambientais.
Apenas as escalas
de Avaliação de Comportamento Abrangente de Conners e a Escala de Classificação de TDAH IV são destinadas a pré-escolares. As escalas de classificação de Vanderbilt podem ser utilizadas em
crianças a partir de 4 anos.
Epidemiologia: transtorno comportamental mais comum na infância.
Predomínio do sexo masculino. Predominantemente hiperativo/impulsivo atinge entre 2 a 9 vezes mais os meninos. O tipo predominantemente desatento atinge ambos os sexos com frequência similar.
A prevalência mundial é de 5,3% em crianças e adolescentes menores de 18 anos. Estima-se que metade desses pacientes permaneçam sintomáticos na idade adulta
Causa dificuldades do desempenho social, pessoal, acadêmico e profissional.
A diferença de prevalência entre os sexos ocorre porque as meninas apresentam mais o subtipo predominantemente desatento que exibe menos transtornos de conduta como comorbidade e causa menos desconforto social para a escola e para a família e, por isso, são menos encaminhadas ao serviço de saúde. Faltam estudos que possibilitem uma avaliação clara da diferença de prevalência dentre os níveis sociais e as etnias.
gêmeos univitelino e gêmeos bi vitelinos
Fisiopatologia:
Fatores ambientais: doença mental nos pais; eclampsia; estresse fetal; hemorragia pré-parto; exposição intraútero a álccol e tabaco; e muito baixo peso ao nascer.
Suscetibilidade genética: história familiar
Lentificação da maturação do córtex pré-frontal
Menos receptores D2 e D3 de dopamina= Desatenção
Menos receptores α2 de serotonina=hiperatividade impulsividade
Tratamento:
Terapia cognitivo-comportamental- Psicoterapia
Proporcionar ambiente calmo e sem distrações
Medicação (estimulantes): Metilfenidato; lisdexanfetamina; ou atomoxetina)
Criar regras, consequências e recompensas
Tipos: Predominantemente hiperativo ou impulsivo; predominantemente desatento; e combinado
Predominantemente hiperativo/impulsivo quando somente preenche pelo menos 6 dos critérios de hiperatividade/impulsividade sem preencher os 6 critérios de desatenção.
Predominantemente desatento quando somente os critérios de desatenção são preenchidos, sem preencher os 6 critérios de hiperatividade impulsividade.
classificado como subtipo combinado quando preenche critérios para desatenção e hiperatividade/impulsividade.
Pode ser classificado de acordo com a gravidade: leve; grave; e moderado
Consequências do TDAH na infância:
O paciente com TDAH costume ter hiperfoco que é a capacidade de se manter concentrado em uma única tarefa por várias horas
Uma das principais comorbidades das crianças com TDAH é o transtorno opositor desafiante (TOD), podendo estar presente em até metade dos pacientes com TDAH com subtipo combinado.
O TDAH não é considerado um transtorno de aprendizagem, mas seus sintomas podem gerar uma dificuldade de aprendizagem.
Transtorno desafiador opositor, transtorno de conduta, dificuldades de aprendizagem (atrasos em leitura, ortografia, matemática, escrita, dentre outras), transtorno de humor bipolar, transtorno de personalidade antissocial, e transtorno de tiques
Desempenho ineficiente; faltas; atrasos, erros excessivos; e dificuldades para corresponder às demandas das atividades. desorganização; esquecimento; fala impulsiva; problemas com autoridade; distração; lentidão; e dificuldade para iniciar ou priorizar tarefas.
Correlacionar outros transtornos com o TDAH:
Transtorno desafiador opositor (TDO): em aproximadamente 50 a 80% dos casos de TDAH
o TDO coexiste;
Transtorno de conduta: há coexistência de TDAH e transtorno de conduta em até 1/3 dos
pacientes, sendo mais comum nos subtipos hiperativo-impulsivo de TDAH;
Transtorno de ansiedade: presente em cerca de 20 a 40% dos casos, ocorrendo mais
comumente no subtipo desatento;
Depressão: coexiste em até 1/3 dos casos de TDAH;
Dificuldades de aprendizagem: ocorrem em 20% a 60% dos casos, mais comumente entre
crianças com subtipos desatento e combinado de TDAH.
3 tipos de conduta: agressiva, não agressiva e
Definição: Distúrbio do neurodesenvolvimento, com controle insatisfatório. Sintomas como:desatenção, desorganização ou hiperatividade ou impulsividade.