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FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS ORAIS E OUTROS AGENTES - Coggle Diagram

- - - - Normalmente, o fígado libera glicose em função do nível de insulina circulante. Quando os níveis de insulina estão elevados, há glicose disponível no sangue, de modo que o fígado produz pouca ou nenhuma glicose. Quando os níveis de insulina estão baixos, há pouca glicose circulante, de modo que o fígado produz mais glicose.
        
        No DM2, o fígado não consegue detectar os níveis sanguíneos de glicose e, em vez de regular a produção de glicose, libera glicose apesar dos níveis adequados de glicemia. Além disso, hormônios incretinas injetáveis (que aumentam a produção de insulina, retardam o esvaziamento gástrico e inibem a liberação de glucagon) são utilizados na terapia de combinação.
- - - - As reações adversas à metformina consistem em náuseas, vômitos, diarreia e aumento da flatulência. A metformina deve ser ingerida com alimento, de modo a minimizar os efeitos adversos GI.
  - - - A metformina pode levar à má absorção de vitamina B12 e os níveis dessa vitamina devem ser monitorados, com prescrição de suplementos, se necessário. Esse fármaco também está contraindicado para pacientes com mais de 80 anos de idade, bem como durante a gestação (categoria B de risco durante a gravidez) e a lactação. O uso da metformina deve ser temporariamente interrompido para procedimentos cirúrgicos.
        
        A terapia farmacológica é reiniciada quando o paciente voltar a ter uma ingestão oral e a função renal estiver normal. Existe risco aumentado de acidose láctica quando a metformina é administrada com glicocorticoides.
- - - - https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2347476/mod_resource/content/1/Incretinas.pdf
- - - - REAÇÕES ADVERSAS
        
        Podem ocorrer infecções fúngicas da área genital. Os pacientes em uso desses fármacos podem apresentar hipotensão e hiperpotassemia.
        
        CONTRAINDICAÇÕES, PRECAUÇÕES E INTERAÇÕES
        
        Pacientes com doença renal em estágio terminal ou aqueles submetidos a diálise não devem tomar esses medicamentos. A canaglifozina e a dapagliflozina aumentam a diurese, podendo resultar em desidratação.
        
        A hiperpotassemia tem mais tendência a ocorrer quando o paciente faz uso de inibidores da ECA, bloqueadores do receptor de angiotensina II (ambos para hipertensão arterial) ou diuréticos poupadores de potássio. Os inibidores do SGLT-2 devem ser interrompidos antes da tentativa de gravidez (categoria de risco C na gravidez). O efeito sobre o lactente durante a lactação não é conhecido nesse momento.
- - - - Inibidores da alfaglicosidase
        
        Amilinomimético
        
        Sulfonilureias
        
        Meglitinidas
        
        O colesevelam, um quelante de ácidos biliares, foi aprovado pela FDA como terapia adjuvante para melhorar o controle glicêmico em adultos com DM2. A bromocriptina, um agonista da dopamina, atua sobre as atividades neuronais circadianas e pode ajudar a regular o hipotálamo a normalizar níveis de glicemia em pacientes com resistência à insulina.
        
        As sulfonilureias parecem reduzir a glicemia por meio da estimulação da liberação de insulina pelas células beta do pâncreas. Essa redução é medida por uma redução de 1 a 2% nos níveis de HbA1c. As sulfonilureias não são efetivas quando as células beta do pâncreas não conseguem liberar insulina para suprir as necessidades do indivíduo.
        
        As sulfonilureias mais utilizadas são as de segunda e terceira gerações, como a glimepirida, a glipizida e a gliburida. As sulfonilureias de primeira geração (p. ex., clorpropamida, tolazamida e tolbutamida) são raramente utilizadas hoje em dia, visto que apresentam ação prolongada, maior incidência de reações adversas e mais tendência a reagir com outros fármacos.
      - As tiazolidinedionas (TZD) melhoram a sensibilidade da insulina nas células musculares e nos adipócitos. Esses fármacos também inibem a gliconeogênese (formação de glicose a partir do glicogênio). Em consequência da redução da resistência à insulina nas células, observa-se redução significativa no nível de HbA1c.
        
        As reações adversas associadas à administração de TZD consistem em infecções das vias respiratórias superiores, sinusite, cefaleia, faringite, mialgia, diarreia e dor lombar. O ganho de peso e a hipoglicemia são mais evidentes quando as TZD são associadas a outros agentes antidiabéticos.
        
        Esses fármacos não devem ser utilizados no tratamento do DM1.