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SETOR ELÉTRICO - Coggle Diagram
SETOR ELÉTRICO
O setor está longe de poder ser classificado como um investimentos sem riscos. A decisão de investir em ações de elétricas deve levar em conta as principais características de cada ativo, e também se a empresa é privada ou não. Porque no caso das estatais, os fundamentos das empresas importam, mas são com frequência deixados de lado diante de expectativas de privatização
TRANSMISSÃO
As empresas de transmissão são responsáveis por levar a energia de onde ela está sendo gerada na usina para os centros de distribuição. É o segmento mais previsível e seguro para os investidores.
É previsível porque essas empresas participam de leilões onde são ofertadas concessões de exploração de linhas de transmissão definidas por região. Essas concessões são de longo prazo, geralmente 20 a 30 anos.
As empresas são remuneradas para manter o sistema de transmissão. Independente do quanto de energia que passa pela linha, o pagamento vai ser o mesmo. Por isso a previsibilidade de receita e segurança do setor.
Destaques:
A CTEEP é o maior grupo privado de transmissão de energia elétrica no Brasil, com 18,6 mil km de linhas de transmissão em operação e dez projetos em desenvolvimento em diversas regiões do país. O segmento de transmissão de energia elétrica possui elevada previsibilidade devido à sua estrutura de receitas fixas, e permite o pagamento de atrativos dividendos
Transmissora Aliança de Energia Elétrica — TAESA — TAEE3, TAEE4 E TAEE11, uma das empresas mais famosas da Bolsa por entregar para os seus acionistas, há muito tempo, os mais altos dividendos.
CEMIG e ELETROBRÁS são empresas sólidas, mas por serem controladas por uma empresa governamental, não são atrativas a todos os investidores.
Geração:
A geração é o segmento mais complexo dentro do setor elétrico, pois é a parte responsável por operacionalizar as usinas. Por sermos um país cercado por grandes rios, 65,2% da geração de energia vem das Hidrelétricas.
Os investimentos são altos com manutenção, equipamentos, tecnologia, turbinas, parte elétrica, substituição de peças… Além de tudo, o segmento ainda sofre nos períodos de estiagem.
No caso das hidrelétricas e termoelétricas ocorre uma permissão de longo prazo para o uso da usina, já as usinas solares e eólicas geralmente é da empresa
Destaques:
Engie Brasil Energia — EGIE3 é a maior empresa de geração de energia privada do mundo! A empresa distribui 95% do lucro para os acionistas em forma de dividendos
AES Tietê — TIET3, TIET4 e TIET11 é uma empresa que possui a maior parte de sua receita vinda das hidrelétricas, mas tem investido pesado em inovação, com foco na geração de energia solar.
DISTRIBUIÇÃO
As empresas de distribuição de energia são aquelas que pegam a energia nas subestações e distribuem para os consumidores finais, nós!
É o segmento mais arriscado e complicado para os investidores. As empresas possuem um alto custo de manutenção e estão sujeitas à inadimplência dos consumidores.
Sofrem também com perdas de energia, furtos (“gatos”) e, além disso, são empresas regulamentadas pelo Governo, que controla tarifas e preços.
O principal problema é que o governo pode dar uma canetada e dizer que os preços não podem subir ou que não pode cortar a luz das pessoas
Destaques:
Equatorial Energia — EQTL3 empresa que, mesmo com todas as dificuldades, consegue se destacar no setor e entregar bons resultados para seus acionistas.
É uma holding que controla empresas de distribuição de energia nos Estados do Pará e Maranhão. Possui boa gestão, geração de caixa e, num futuro breve, também estará no segmento de transmissão de energia.
PONTOS POSITIVOS:
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° No subsetor de transmissão, ocorrem leilões que dão direito a empresa usar linhas, e a única coisa que ela tem que fazer é dar manutenção
° No subsetor de transmissão: a empresa recebe independentemente da quantidade de energia que passa pela rede
CONCLUSÃO
Para resumir o que vimos, o segmento de geração é visto como o mais arriscado porque envolve a construção de usinas e hidrologia. O de distribuição aparece em seguida, pois tem retorno regulado, mas depende do consumo, que é atrelado ao PIB. O mais conservador é o de transmissão, cuja receita independe da energia consumida pelos clientes.
PONTOS NEGATIVOS:
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° No subsetor de distribuição, o governo pode dizer que não pode aumentar o preço da conta de energia
° Com mais pessoas usando energia fotovoltaica, a necessidade dessas empresas
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