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OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - Coggle Diagram
OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
a estrutura operacional das redes de atenção a saúde
constituída pelos
nós das redes e pelas ligações materiais e imateriais que comunicam esses diferentes nós.
A estrutura operacional das RASs compõe-se de cinco componentes:
o centro de comunicação
a APS
correspondem aos nós das redes
os pontos de atenção à saúde secundários e terciários
os sistemas de apoio (sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, sistema de assistência farmacêutica e sistema de informação em saúde);
corresponde às ligações que comunicam os diferentes nós.
os sistemas logísticos (cartão de identificação das pessoas usuárias, prontuário clínico, sistemas de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte em saúde);
sistema de governança
O CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE:
A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
O conceito consagrou-se a partir da Conferência Internacional sobre Atenção Primária à Saúde, realizada pela Organização Mundial de Saúde, em 1978, em Alma-Ata. A declaração final, produzida pela Conferência, criou a consigna de Saúde para Todos no ano 2000 e definiu a APS
Essa definição continha duas perspectivas fundamentais:
a APS seria o nível fundamental de um sistema de atenção à saúde, o primeiro contato de indivíduos, famílias e comunidades com esse sistema
e seria parte de um sistema global de desenvolvimento econômico e social.
definiu a APS como
a atenção essencial à saúde, baseada em métodos práticos, cientificamente evidentes e socialmente aceitos e em tecnologias tornadas acessíveis a indivíduos e famílias na comunidade por meios aceitáveis e a um custo que as comunidades e os países possam suportar, independentemente de seu estágio de desenvolvimento, num espírito de autoconfiança e autodeterminação
Os atributos e as funções da APS
Os atributos
Primeiro Contato
Coordenação
Focalização na família
Longitudinalidade
Integralidade
Competência cultural
Orientação comunitária
funções
Resolubilidade
Comunicação
Responsabilização
OS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
As RASs determinam a estruturação dos pontos de atenção à saúde, secundários e terciários.
Conceitualmente, os pontos de atenção secundária e terciária são nós das RASs em que se ofertam determinados serviços especializados, gerados através de uma função de produção singular.
Eles se diferenciam por suas respectivas densidades tecnológicas, sendo os pontos de atenção terciária mais densos tecnologicamente que os pontos de atenção secundária e, por essa razão, tendem a ser mais con- centrados espacialmente.
os pontos de atenção secundária e terciária são constituídos por
unidades hospitalares e por unidades ambulatoriais, estas últimas, podendo estar situadas no hospital ou fora dele.
Os pontos de atenção secundária de uma rede
são parte de um sistema integrado, as RASs.
Essa integração faz-se, principalmente, através de sistemas logísticos potentes.
A ação combinada dos sistemas logísticos (cartão de identificação das pessoas usuárias, prontuário clínico eletrônico, sistema de acesso regulado à atenção e sistema de transporte em saúde)
é o que garante a integração, eliminando a caixa preta e, como consequência, os retrabalhos e as redundâncias.
Os hospitais nas RASs
devem cumprir, principalmente, a função de responder às condições agudas ou aos momentos de agudização das condições crônicas, conforme estabelecido em diretrizes clínicas baseadas em evidências. Para isso, os hospitais em redes devem ter uma densidade tecnológica compatível com o exercício dessa função e devem operar com padrões ótimos de qualidade.
é
o nó intercambiador no qual se coordenam os fluxos e os contrafluxos do sistema de atenção à saúde e é constituído pela APS
A população
é
o primeiro elemento das RASs, e sua razão de existir
não há possibilidades dessas redes, sejam privadas ou públicas, serem implantadas sem uma população adscrita
assim
as RASs, nos sistemas públicos como o SUS, exigem a construção social de territórios/população.
A população de responsabilidade das RASs vive em territórios sanitários singulares
organiza-se em
famílias e é cadastrada e registrada em subpopulações
por riscos sociosanitários
portanto
a população total de responsabilidade de uma RAS
deve ser totalmente conhecida e registrada em sistemas de informação potentes
deve ser
segmentada, subdividida em subpopulações por fatores de risco e estratificada por riscos em relação às condições de saúde estabelecidas
O conhecimento da população de uma RAS envolve um processo complexo, estruturado em vários momentos:
O processo de territorialização;
O cadastramento das famílias;
A classificação das famílias por riscos sociosanitários a vinculação das famílias à Unidade de APS;
A identificação de subpopulações com fatores de risco;
A identificação das subpopulações com condições de saúde estratificadas por graus de riscos;
A identificação de subpopulações com condições de saúde muito complexas.