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HERNIAS DA PAREDE ABDOMINAL - Coggle Diagram
HERNIAS DA PAREDE ABDOMINAL
INGUINAL
A hérnia inguinal surge quando uma porção do intestino encontra uma região mais fraca na parede abdominal e consegue empurrá-lo
Cria-se uma protuberância na região inguinal (região da virilha) ou no saco escrotal.
Tipos
Hérnia inguinal indireta
Mais comum nos adultos e idosos, acontecendo após fazer esforços que aumentam a pressão na barriga
Hérnia inguinal direta
Mais comum nos bebês e crianças, pois acontece por um problema congênito que permite a entrada de um pedaço do intestino na região da virilha e até do saco escrotal.
FATORES DE RISCO
Idade acima de 50 anos.
Ser do sexo masculino.
Ser de raça branca.
História familiar de hérnia inguinal.
Parto prematuro ou baixo peso ao nascimento.
Histórico de cirurgia na parede abdominal.
Histórico de trauma abdominal.
Esforço físico com excesso de pressão intra-abdominal.
SINTOMAS
Protuberância ou inchaço na região da virilha;
Dor ou desconforto na virilha ao levantar-se, curvar-se ou levantar peso;
Sensação de peso na virilha.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Varicocele
Lipomas
Linfonodomegalias inguinais
Tumores de testículo e epidídimo
Hidrocele
Torção testicular
DIAGNÓSTICO
Avaliação
Redutível
Estrangulada
Encarcerada
Exame clínico
Queixas
Sensação de peso / Dor associada aos esforços
Manobra de valsava
Dedo indicador no canal inguinal
Fatores desencadeantes
Ascite
Tosse e constipação crônica
Hipertrofia prostática
Tumorações abdominais volumosas
Exames de imagens complementares
TC / RMN / USG
Herniografia
COMPLICAÇÕES
Encarceramento / Estrangulamento / Gangrena
TRATAMENTO
Hernioplastia umbilical
Herniorrafia
Herniorrafia por incisão
Herniorrafia por videocirurgia
FEMORAL
Protrusões através do canal femoral, estrutura inelástica, localizada inferiormente ao ligamento inguinal.
Esta “rigidez” do canal femoral é responsável pelo maior risco de estrangulamento que as hérnias femorais apresentam quando comparadas às hérnias inguinais.
Diagnóstico
US
Quadro clínico
Exame físico
Causas | Fatores de risco
Tabagismo
Sobrepeso
Esforço físico intenso
Mulheres
Idosas
Grávidas
Tosse crônica
Aumento da pressão na cavidade abdominal
Sinais e sintomas
Normalmente assintomática
Saliência na coxa próxima à virilha
Estrangulamento ou obstrução intestinal
Quadro grave
Náuseas
Dor abdominal
Vômitos
Cólicas
Constipação ou diarreia
Comprometimento do fluxo sanguíneo
Desconforto ao levantar, fazer esforço ou carregar peso
Exteriorização - tosse / esforço físico
Tratamento
Correção cirúrgica
Abordagem pré-peritoneal
Laparoscopia
Reparo do ligamento de Cooper
UMBILICAL
FISIOPATOLOGIA
Surge exatamente na região da cicatriz umbilical
Pode acontecer por um defeito congênito, o não fechamento adequado do orifício de passagem do cordão umbilical
Ou adquirido, fraqueza fisiológica associado a aumento de pressão intra-abdominal (especialmente devido a gestação ou obesidade)
Estima-se que cerca de 10% de todas as crianças nascem com hérnia umbilical
Os bebês estão mais vulneráveis a este tipo de hérnia, mas neles normalmente desaparece (“fecha”) espontaneamente ao longo dos primeiros anos de vida.
Hérnia umbilical infantil
Aparece dentro de poucos dias ou semanas após a queda do cordão umbilical e é coberta por pele verdadeira
Apesar dos defeitos das hérnias infantis permanecerem pequenos, o estrangulamento é raro.
Hérnia umbilical adulta
Aparece dentro de um período remoto do fechamento do anel umbilical.
O estrangulamento é frequente nas hérnias umbilicais adultas.
Mais comum naqueles pacientes que apresentam decussação aponeurótica única da linha alba, quando comparados com os pacientes normais que apresentam decussação tripla.
SINAIS E SINTOMAS
Dor local ao toque
Dor ou desconforto associado a aumento da pressão abdominal e/ou exercícios físicos
Com o tempo pode surgir um abaulamento da região umbilical
aumento de volume localizado principalmente quando o paciente faz manobras de aumento da pressão intra-abdominal e/ou exercícios físicos
DIAGNÓSTICO
Exame clínico
Exame físico
Palpação de um anel aponeurótico e de um saco herniário facilmente redutível na cicatriz umbilical sela o diagnóstico
Em pacientes obesos, o diagnóstico pode não ser tão aparente, especialmente quando o orifício herniário é pequeno. Necessitando ser solicitado um exame de imagem para confirmação
Em casos excepcionais ou atípicos, a US, a TC ou a ressonância magnética são necessárias como medidas diagnósticas auxiliares.
TRATAMENTO
Com o diagnóstico precoce da hérnia é possível reduzir o conteúdo herniário, retornando-o para seu local natural dentro do abdome
Em casos de um anel herniário estreito, a hérnia umbilical pode se tornar irredutível, aumentando o desconforto e as dores assim como aumentado o risco de estrangulamento.
Reparo Cirúrgico
hérnias volumosas, sintomáticas e encarceradas necessitam de tratamento cirúrgico.
Nas crianças, a maioria dos cirurgiões recomenda a intervençaõ cirúrgica eletiva das hérnias umbilicais que não fecham espontaneamente por volta dos 4 ou 5 anos de idade.
Em adultos, herniações pequenas, assintomáticas ou não percebidas pelos pacientes não necessitam tratamento operatório
ETIOLOGIAS
Pontos de fraqueza na musculatura da parede abdominal
Hereditariedade
Alterações do tipo de colágeno produzido pelo organismo da pessoa
Cirurgias abdominais prévias
Situações que aumentem a pressão intra-abdominal (obesidade, gestação, tosse excessiva, constipação – esforço para evacuar)
Esforço físico, levantamento de peso excessivos podem aumentar o risco, entretanto é controverso se estas atividades realmente aumentam o risco de aparecimento de uma hérnia abdominal.
A hérnial umbilical é a protrusão que ocorre através de um defeito aponeurótico na cicatriz umbilical
EPIGASTRICA
Ocorre através de um defeito aponeurótico na linha alba, entre o umbigo e o apêndice xifóide.
SINAIS E SINTOMAS
Usualmente assintomática
Dor epigástrica
quando presente, leva à necessidade de um diagnóstico diferencial
Dor que surge com esforço e desaparece com repouso
Presença de pequena massa palpável na região epigástrica
DIAGNÓSTICO
Exame físico
observa-se uma massa na linha média, acima da cicatriz umbilical, de consistência firme e elástica.
A dor ou a sensibilidade à palpação é de intensidade variável.
Manobra de valsava
Ultrassonografia e tomografia computadorizada - necessárias em pacientes obesos
TRATAMENTO
Intervenção Cirúrgica
ETIOLOGIA
Problema congênito - má formação da linha média do abdômen(Alba)
INCISIONAL
Cicatrização defeituosa ou incompleta da incisão prévia da parede abdominal.
Causas e fatores de risco
• Defeito congênito da parede abdominal
• Cirurgia abdominal
• Esforço físico intenso (levantar objetos muito pesados)
• Gravidez
• Tosse crônica
• Ascite
• Hepatoesplenomegalia
• Tumores abdominais
Manifestações clínicas
• Podem ser assintomáticas
• Dor no local da hérnia
• Protrusão na região inguinal ou mesogástrica
• Se ocorrer encarceramento ou estrangulação, as manifestações clínicas se modificam, com aumento da dor e outros sintomas
Exames complementares
• Em geral não são necessários
• Radiografia simples do abdome
• USG abdominal
Diagnóstico diferencial
• Adenomegalia inguinal
• Cistocele
• Hidrocele
• Diástases dos músculos abdominais
• Varicocele
• Torção de testículo
• Aneurisma femoral
Tratamento
Tratamento cirúrgico
• Herniorrafia
• Hérnia estrangulada: tratamento cirúrgico de urgência. Pode haver necessidade de ressecção do segmento intestinal necrosado.
Complicações
Hérnia encarcerada
Hérnia que não pode ser reduzida por meio de manobras.
Hérnia estrangulada
Hérnia encarcerada, com interrupção parcial ou total da circulação sanguínea do órgão herniado. Há risco de gangrena.
DIASTASE DOS MUSCULOS ABDOMINAIS
Diástase abdominal é o afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo que geralmente ocorre durante a gravidez, sendo a principal causa da flacidez abdominal e dor lombar no pós parto.
Esse afastamento pode chegar até 10 cm de distância.
Como identificar e certificar de que é uma diástase abdominal.
Deitar-se de barriga para cima e pressionar os dedos indicador e médio cerca de 2cm acima e abaixo do umbigo e após contrair o abdômen, como se fosse realizar um exercício de abdominal.
O normal é ao contrair o abdômen, os dedos saltarem um pouco para cima.
Em caso de diástase os dedos não se movem.
Situações que favorecem o desenvolvimento de diástase abdominal.
Gestação ( mias de uma)
Gravidez de gêmeos
Bebê com mais de 4kg ao nascer
Idade superior a 35 anos
FRAQUEZA ABDOMINAL
TRATAMENTO
Fisioterapia
Equipamentos como FES, que promovem a contração muscular
FES - Estimulação Elétrica Funcional
Cirurgia
último recurso para a correção da diástase abdominal
Exercício de Pilates Clínico
Pilates Gestacional
Prevenção
O tempo de tratamento varia de acordo com o tamanho da diástase.
Diástase com menos de 5 cm - 2 a 3 meses
Complicações
Dor nas costas e região lombar
HÉRNIA INTESTINAL
GRUPO: Ana Carolina Araújo, Ana Caroline Maia, Andrea Andrade, Isabel Xavier, Joyce Modesto, Luana Bandeira, Maria Eduarda, Mirella Vidal, Vanessa Maria, Victor Bessa e Vitória Sena