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Folha 3 - Fundamentos das redes de atenção à saúde: - Coggle Diagram
Folha 3 -
Fundamentos das redes de atenção à saúde:
Economia de escala, qualidade e acesso
determinam, dialeticamente, a lógica fundamental da organização racional das RASs.
As RASs devem configurar-se em desenhos institucionais que combinem elementos de concentração e de dispersão dos diferentes pontos de atenção à saúde e dos sistemas de apoio.
Acessibilidade sócio-organizacional
Inclui características da oferta de serviços
Acessibilidade geográfica
relaciona ao espaço e que pode ser medida pela distância e tempo de locomoção, custos de transporte etc.
A APS é sensível à distância, tanto para populações urbanas quanto rurais
Logo,
importante para serviços preventivos ou para o manejo de doenças em estágios não sintomáticos
As RASs têm de incorporar, como um ponto central, o critério do acesso.
Economias de escala
ocorrem quando os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades,
sendo o longo prazo um período de tempo suficiente para que todos os insumos sejam variáveis.
Outro fator importante para o desenvolvimento das RASs é o grau de escassez dos recursos.
Ao contrário, recursos menos escassos devem ser desconcentrados.
A exemplo,
desconcentrarem-se os médicos de família que,
em geral,
são ou deveriam ser mais numerosos.
Recursos muito escassos, sejam humanos, sejam físicos, devem ser concentrados;
Por exemplo
É comum concentrarem-se os médicos subespecialistas
Qualidade dos sistemas de atenção à saúde
Os serviços de saúde têm qualidade quando são prestados em consonância com padrões ótimos predefinidos
que são:
submetidos a medidas de performance nos níveis de estrutura, processos e resultados;
são ofertados para atender às necessidades das pessoas;
implicam programas de controle de qualidade; são ofertados em tempo oportuno; são seguros para os profissionais de saúde e para as pessoas usuárias;
fazem-se de forma humanizada; satisfazem as expectativas das pessoas usuárias; e são equitativos
Integração horizontal e vertical
A
integração horizontal
que objetiva promover o adensamento da cadeia produtiva da saúde
se faz por dois modos principais:
a fusão
a aliança estratégica
A
integração vertical
, nas redes de atenção à saúde, se faz através de uma completa integração, como nas redes de propriedade única
ou em redes de diversos proprietários
Por meio
Adoção de uma gestão única
baseada numa comunicação fluida entre as diferentes unidades produtivas dessa rede.
a exemplo do SUS
onde podem se articular serviços federais, estaduais, municipais e privados, lucrativos e não lucrativos
por exemplo
a rede da Kaiser nos Estados Unidos
O processo de substituição
A substituição é definida como o reagrupamento contínuo de recursos entre e dentro dos serviços de saúde
Ou seja,
Numa RAS, unidades de saúde, equipes e processos podem ser reorganizados para se produzirem melhores resultados sanitários e econômicos
para explorar soluções melhores e de menores custos
em função
das demandas
das necessidades da população
dos recursos disponíveis.
Os territórios sanitários:
No caso do SUS, convoca-se necessariamente uma base populacional/territorial.
Ou seja,
nesses sistemas públicos de cooperação gerenciada há que se instituírem os territórios sanitários.
Níveis de atenção à saúde:
Os níveis de atenção à saúde estruturam-se por arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas singulares
APS
Menor densidade tecnológica
Atenção secundária
Densidade tecnológica intermediária
Atenção terciária
Maior densidade tecnológica