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HAS E DISLIPIDEMIA - Coggle Diagram
HAS E DISLIPIDEMIA
Alimentos que influenciam no controle das dislipidemias
Fibras alimentares
Possui efeito na redução do colesterol plasmático, podendo ser estimulado pelas bactérias intestinais.
Probióticos
Possui efeito na redução
plasmática de LDL-c, CT e TG.
Soja
Potencial ação de redução dos níveis de colesterol sanguíneo, pela ação das proteínas e das isoflavonas.
Redução de LDL-c e TG.
Flavonóides
Podem potencialmente estar envolvidos na prevenção da aterosclerose por inibirem a oxidação das LDL, diminuindo sua aterogenicidade e, consequentemente, o risco de DAC.
Possui ainda efeito na diminuição da agregação plaquetária, melhora da função endotelial, vasodilatação, redução do CT, redução de citocinas inflamatórias e redução da PA.
Encontram-se principalmente em verduras, frutas (cereja, amora, uva, morango, jabuticaba), grãos, sementes, castanhas, condimentos e ervas e também em bebidas como vinho, suco de uva e chá.
Fitosteróis
Encontrados em óleos vegetais, cereais e grãos principalmente.
Possui ação redutora de CT e o LDL-c.
Diagnóstico e classificação - HAS
Avaliação primária inclui a confirmação do diagnóstico, ou a suspeita e a identificação de causa secundária, além da avaliação do risco de doenças cardiovasculares.
As lesões de órgãos-alvo e patologias associadas também devem ser investigadas.
Inclui mensuração da PA, história médica (pessoal e familiar), o exame físico e a investigação clínica e laboratorial.
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA.
Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mmHg e PAD < 90 mmHg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3.
As crianças e os adolescentes são considerados hipertensos quando a pressão arterial sistólica (PAS) e/ou pressão arterial diastólica (PAD) forem superiores ao percentil 95 (p95), de acordo com idade, sexo e percentil de estatura.
Metabolismo lipídico
Lipídios biologicamente importantes:
Colesterol
Precursor dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D. É também constituinte das membranas celulares e participa na ativação de enzimas.
Triglicerídeos (TG)
São formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais importante no organismo, depositados nos tecidos adiposo e muscular.
Fosfolipídeos
Formam a estrutura básica das membranas celulares.
Ácidos graxos
Transporte de lipídios para o plasma
Como os lipídeos são geralmente substâncias hidrofóbicas, é necessário um meio específico para o transporte das gorduras no plasma.
É realizado pelas lipoproteínas.
As lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade.
Quilomícrons (Qm)
São partículas ricas em TG, maiores e menos densas, sintetizadas nos enterócitos intestinais, responsáveis pelo transporte no plasma dos TG originários da alimentação.
Very-low density lipoprotein ou lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL)
Rica em TG, de origem hepática.
Low density lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade (LDL)
Rica em colesterol. Transporta o colesterol do fígado para os tecidos periféricos.
High density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade (HDL)
Rica em colesterol. Responsável pelo transporte reverso do colesterol, levando colesterol dos tecidos para o fígado.
Conceito HAS
Também chamada somente de hipertensão, é uma condição clínica multicausal caracterizada por elevação sustentada dos níveis de pressão arterial (PA)≥ 140 mmHg (sistólica) e/ou 90 mmHg (diastólica).
Fatores que podem favorecer o quadro de HAS
Está associada, frequentemente, a distúrbios metabólicos e alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo (rins, coração, encéfalo e vasos sanguíneos).
Pode ser agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemias, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito (DM).
Aspectos ambientais, comportamentais e genéticos, inatividade física, sobrepeso/obesidade com aumento da circunferência abdominal, ingestão insuficiente de micronutrientes como potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca) e hábitos alimentares inadequados (ingestão de bebidas alcoólicas, consumo excessivo de sal, gorduras e alimentos industrializados).
Problemas associados à HAS
Acidente Vascular Encefálico (AVE), morte súbita, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Insuficiência Cardíaca (IC), Doença Arterial Periférica (DAP) e Doença Renal Crônica (DRC), fatal e não fatal.
Epidemiologia - HAS
Afeta, predominantemente, o público masculino da zona urbana.
Terapia Nutricional - HAS
Está baseada em quatro pilares básicos:
Manter o peso adequado.
O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para a HAS, principalmente com excesso de gordura na região abdominal.
Em caso de redução de peso corporal deve-se estimular a prescrição dietética individualizada, que respeite o hábito alimentar e cultural do indivíduo, além do estilo de vida e das condições socioeconômicas.
Manter um padrão alimentar saudável.
Adotar a dieta DASH.
Consumir quantidades adequadas de sódio, magnésio, potássio e cálcio.
Consumo excessivo de sódio está associado à elevação da PA. Recomenda-se que a ingestão de sal não ultrapasse 5 g por dia (1,7 g de sódio).
O magnésio é um mineral inibidor da contração da musculatura lisa vascular e pode desempenhar um papel na regulação da PA como vasodilatador. Sua recomendação deve seguir a ingestão dietética recomendada (RDA).
O potássio induz a redução da PA por meio de elevação da natriurese, diminuição da secreção de renina e norepinefrina e aumento da secreção de prostaglandinas. Recomendação varia de 2 a 4 g/dia
Não há estudos que comprove os benefícios relacionados ao cálcio.
Limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
1 dose para mulheres e pessoas com baixo peso e 2 doses para homens.
Epidemiologia - Dislipidemias
Os países em desenvolvimento apresentam aumento da incidência
de mortes por doenças cardiovasculares, principalmente em mulheres e na faixa etária a partir dos 50 anos de idade.
Casos de DCV correspondem a 30% das mortes globais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fatores de risco - Dislipidemias
Anormalidade do perfil lipídico, averiguada por aumento da relação apolipoproteína B/apolipoproteína A; o fumo; a elevação da pressão, da glicemia e do acúmulo abdominal de gordura; o sedentarismo; a redução do consumo de vegetais e de frutas e o aumento da ingestão de álcool.
Conceito - Dislipidemia
Patologias caracterizadas por alteração no metabolismo lipídico, resultando na elevação de colesterol e/ou triglicérides, que assumem um importante papel no desencadeamento da gênese da aterosclerose e das doenças cardiovasculares.
Gorduras da dieta
Não afetam somente os níveis séricos de lipídios como também
influenciam diretamente diferentes fatores de risco em mecanismos distintos estimulando ou protegendo contra a aterosclerose.
O tipo de gordura presente em uma dieta moderada nesse nu-triente (25 a 30% da energia total ingerida diariamente) é mais importante que a quantidade de gordura ingerida.
O consumo de alimentos ricos em ácidos graxos saturados
(SFA) e trans tem sido classicamente relacionado com elevação do LDL-c plasmático e aumento do risco cardiovascular.
As características químicas dos ácidos graxos associadas à quantidade de gordura
consumida na alimentação é que influenciarão os efeitos da ingestão dos ácidos graxos na concentração plasmática de colesterol e sua distribuição nas lipoproteínas.
Terapia Nutricional - Dislipidemias
É essencial o incentivo ao consumo de alimentos frescos e saudáveis, como frutas, verduras e legumes, grãos e cereais integrais, feijões, laticínios magros, peixes e carnes magras.
Deve-se enfatizar a redução do conteúdo de sódio, açúcares e alimentos industrializados (fontes de gorduras trans).
Deve-se orientar a substituição de alimentos ricos em gorduras ruins por outros com perfis mais adequados de AG.