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Fraturas e luxações do quadril no adulto - Coggle Diagram

- - - - dor no quadril, impotência
        funcional impedindo a locomoção e membro encurtado e em rotação lateral
    - - localização: subcapital ou mediocervical
    - - Ramos retinaculares da artéria circunflexa medial, que penetra posteriormente
    - - Com desvio
        
        grau 3,
        a fratura está parcialmente desviada; e, no 4 grau o desvio é completo
        
        graus 3 e 4, há maior
        probabilidade de lesão vascular
      - Sem desvio
        
        O grau 1
        corresponde às fraturas incompletas ou impactadas em ligeiro valgo; o grau 2, às fraturas completas não desviadas
        
        As fraturas de graus 1 e 2 têm melhor prognóstico
    - - 31-B1: impactada, pouco desvio. 31-B2: transcervical – médio, basocervical. 31-B3: subcapital, desviada
    - - Garden graus 1 e 2
        
        osteossíntese em qualquer idade, de preferência com fixação por técnica pouco invasiva
        
        fixação guiada por intensificador de imagens com parafusos canulados mostra-se bastante adequada
        
        Três parafusos introduzidos paralelamente, formando um triângulo de base invertida e conferindo estabilidade, com o parafuso inferior centrado na cabeça e tangente ao calcar e um parafuso próximo à parede posterior do colo femoral
      - Garden graus 3 e 4
        
        deve-se considerar o fator idade na escolha do tratamento
        
        65 anos como a idade de transição, abaixo da qual se procura preservar a cabeça femoral por meio de redução e osteossíntese
        
        A redução deve ser obtida por manobras incruentas em mesa ortopédica
        
        Caso ocorra insucesso, deve-se recorrer à redução aberta com capsulotomia
      - No colo do fêmur, é fundamental a obtenção de redução anatômica com total contato entre os fragmentos, admitindo-se discreta posição em valgo da cabeça
        
        Avaliado pelo índice de Garden
        
        Se baseia no alinhamento dos fragmentos nas incidências radiográficas anteroposterior e em perfil (alinhamento cervicodiafisário de 160° em anteroposterior e 180° em perfil)
        
        Após a correção do encurtamento, realiza-se a rotação medial para completar a redução
      - artroplastia total tem indicação nos pacientes menos idosos e mais ativos, apresentando resultados funcionais melhores e mais duradouros
      - A hemiartroplastia pode ser mono ou bipolar e deve ficar reservada a pacientes mais idosos, menos ativos e com expectativa de vida mais limitada
    - - Pseudartrose
        
        Na falha da consolidação em pacientes mais jovens (em geral, abaixo de 60 anos), deve-se procurar preservar a cabeça femoral por meio de osteotomia intertrocantérica valgizante fixada com placa
        
        Acima de 60 anos, a melhor opção é a
        artroplastia
      - Necrose
        
        pacientes jovens, com o intuito de preservar a cabeça femoral, pode ser tentada a cirurgia de revascularização por meio de enxertos pediculados, antes da ocorrência de colapso significativo
        
        Em caso de colapso extenso, sobretudo em uma área de suporte de carga, a opção é pela artroplastia, dependendo da intensidade da dor e do comprometimento funciona
  - - - Transtrocantéricas, peritrocantéricas, intertrocantéricas ou apenas trocantéricas
    - - instáveis as fraturas com maiores desvios e grande fragmentação, em especial com cominuição da parede posteromedial contendo o trocânter menor, e aquelas com traço invertido intertrocantérico
    - - 31-A1 – Fraturas simples, estáveis.
      - 31-A2 – Fraturas desviadas e fragmentadas, instáveis.
      - 31-A3 – Fraturas intertrocantéricas com traço invertido.
    - - O tratamento cirúrgico, sendo a osteossíntese o procedimento mais utilizado,
      - Placas com parafusos deslizantes acoplados (sistema DHS)
        
        Deve ser obtido o correto posicionamento do parafuso deslizante na cabeça femoral, para evitar a migração do implante
        
        a extremidade superior do parafuso deve ficar à distância máxima de 2,5 cm do ápice da cabeça femoral, somando as distâncias nas incidências anteroposterior e lateral
        
        cut out
        
        Mau posicionamento do parafuso, ainda mais se ficar localizado na região anterosuperior de cabeça com osteoporose, pode provocar sua migração até perfurar a cartilagem articular
        
        casos de muita instabilidade, o sistema DHS pode ser complementado com o prolongamento proximal da placa, o que proporciona suporte lateral para o trocânter maior, evitando medialização excessiva produzida pelo efeito deslizante
        
        A redução no sistema DHS é obtida com os membros abduzidos em mesa de tração
      - Hastes cefalomedulares (Gamma, PFN e outras)
        
        sistema de hastes bloqueadas (cefalomedulares) introduziu vantagens biomecânicas importantes, sobretudo por possibilitar a deambulação com carga em momento mais precoce
        
        A vantagem estrutural é a menor distância entre o parafuso na cabeça femoral e a haste, comparada à distância entre o parafuso do sistema DHS e a placa, proporcionando maior resistência à carga axial e permitindo apoio mais precoce
        
        é menos invasiva se comparada ao sistema DHS
        
        Nas fraturas trocantéricas com traço invertido, as hastes intramedulares bloqueadas constituem melhor opção do que o sistema DHS. :red_flag: tipo AO 31-A3 ou Tronzo V
      - Tratamento das complicações
        
        consolidação viciosa ou cut out, é uma complicação mais comum
        
        A revisão cirúrgica, nesses casos, é dificultada pela má qualidade do osso e pela perda do estoque ósseo
  - - - Tipo 1. Fratura caudal à fossa.
      - Tipo 2. Fratura acima da fossa.
      - Tipo 3. Tipos 1 ou 2, com fratura do colo femoral.
      - Tipo 4. Tipos 1 ou 2, com fratura do acetábulo
    - - presença de luxação associada, indica-se a redução incruenta imediata do deslocamento do fêmur e do acetábulo
      - Após a redução incruenta da luxação coxofemoral, em caso de dúvida, deve ser realizada TC para investigar a presença de fragmento osteocartilaginoso interposto.
      - Pipkin 1.
        
        Se for obtida redução congruente e a articulação estiver livre, está indicado o tratamento conservador. Se a articulação estiver bloqueada, incongruente ou ambos, deve ser efetuada artrotomia. Por estar fora da área de carga, se o fragmento for menor do que um terço da superfície da cabeça, ele deve ser ressecado; se for maior, está indicada osteossíntese.
        
        Em caso de osteossíntese, de acordo com a imagem tomográfica, o acesso pode ser anterior ou posterior, e a fixação será realizada com parafusos (tipo Herbert ou canulados), introduzidos no sentido craniocaudal, sob visão direta
      - Pipkin 2
        
        Nenhuma incongruência pode ser tolerada
        
        deve-se proceder à redução aberta e à fixação nos mesmos moldes antes descritos, com os cuidados necessários para manter a vascularização dos fragmentos intacta
      - Pipkin 3.
        
        Em pacientes jovens, indicam-se redução cruenta e fixação do colo femoral com parafusos canulados. A fratura da cabeça deve ser tratada de acordo com os critérios já descritos. Nos idosos, a melhor indicação é a artroplastia primária
      - Pipkin 4
        
        Tratamento da fratura acetabular de acordo com os critérios estabelecidos para tal. A abordagem terapêutica da cabeça femoral é realizada conforme descrito. Em idosos, pode ser indicada a artroplastia total primária, com reconstituição do acetábulo.