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TRATADO DE MADRI (1750), "Uma guerra de imagens cartográficas" -…
TRATADO DE MADRI (1750)
CONTEXTO
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POSIÇÃO LUSA
Portugueses, preocupados, passam a investir na geografia e na preparação intelectual de seus diplomatas para tentar jogar as negociações à seu favor. DISTORCERIAM OS FATOS GEOGRÁFICOS SE FOSSE PRECISO
INFERIORIDADE DE PODER EM RELAÇÃO À ESPANHA: o estudo cartográfico francês favorecia a Espanha (pelo meridional de Tordesilhas). Vão ter que se desdobrar.
Espanha não se atentou, tava de boas
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ESTRUTURA DO TRATADO
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CRITÉRIO GEOGRÁFICO ADOTADO: ACIDENTES GEOGRÁFICOS (rios importantes, montanhas, serras...)
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ARTIGO XXI: eventuais guerras entre as metrópoles não podem atrapalhar a paz nas possessões americanas
Iniciativa espanhola: medo de um reinício das tensões na Europa e eventuais hostilidades por parte da Inglaterra (aliada de Portugal) no Rio da Prata
ps: OBJETIVOS
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Geopoliticamente: tratado confere um equilíbrio territorial entre as pretensões dos 2 países e consolida a evolução da ocupação ao longo de mais de 200 anos
AVALIAÇÃO DO TRATADO
Maioria dos portugueses e brasileiros: exemplo de equilíbrio, realismo e boa-fé
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Robert Southey (imparcial): "testemunho da sinceridade e boas intenções das duas Cortes, indo muito além de seu tempo"
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Espanhóis e sul-americanos: condenam, dizem que foi usurpação de território
O DESTINO DO TRATADO
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Após a reconfiguração política nas Metrópoles, as comissões para continuidade de demarcação territorial floparam
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TRATADO DO PARDO (1761) REVOGA O TRATADO DE MADRID, EM COMUM ACORDO DAS PARTES
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