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Doenças Inflamatórias Intestinais, Alunos: Miriam Dias, Thaís de Carvalho,…
Doenças Inflamatórias Intestinais
Definição
Abrange a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
É um quadro recidivante caracterizado pela inflamação crônica em vários locais do trato GI, que resulta em diarreia e dor abdominal.
A inflamação resulta de resposta imunitária celular na mucosa gastrointestinal.
Diagnóstico
RETOCOLITE ULCERATIVA
REALIZAR RETOSSIGMOIDEOSCOPIA COM BIÓPSIA
COMPROMETIMENTO UNIFORME E CONTINUO
PERDA PADRÃO VASCULAR DA MUCOSA
EXUDATO,FRIBILIDADE,ULCERAÇÕES,GANULOSIDADE E PSEUDOPOLIPOS
DOENÇA DE CRONH
REALIZAR ILEOCOLONOSCOPIA COM BIOPSIA
COMPROMETIMENTO SALTEADO
ÁREAS DOENTES MANIFESTADAS ATRAVES DE ULCERAS AFTOSAS
COALESCÊNCIA- PEDRAS DE CALCAMENTO
HISTOPATOLOGICO
SEMELHANTE AO DA RCU
PODEM ENCONTRAR GRANULOMAS NÃO CASEOSOS
SINAL PATOGNOMONICO
EXAMES LABORATORIAIS
EM CASOS LEVES,POUCAS ALTERAÇOES
ANEMIA ,LEUCOCITOSE E TROMBOCITOSE
VEHS E PCR
NECESSARIO EXAMES COMPLEMENTARES
QUADRO CLINICO GENÉRICO
-
ANAMNESE,HISTORIA CLINICA,EXAME FISICO E EXAMES COMPLEMENTARES
LABORATORIAL,ENDOSCOPICO,RADIOLOGICO E HISTOPATOLÓGICO
MÉTODOS DE IMAGEM
FORMA NÃO INVASIVA
ANALISAR ALGUMAS COMPLICAÇÕES
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
FISTULAS INTERNAS
ENTERO-TC OU A ENTERO RNM CONTRASTADOS
INDETIFICA A PAREDE INTESTINAL DOENTE
AUMEENTO DA ESPESSURA,HIPERCAPTAÇÃO FOCAL DE CONTRASTE
MARCADORES SOROLÓGICOS
P-ANCA,RELACIONADO A PANCOLITE,PIOR PROGNOSTICO EM CASOS DE RCU
ASCA,PRINCIPALMENTE EM PACIENTES COM DC
ANTIPORINA E ANTIFLAGELINA
ASSOCIADOS A DC,PIOR PROGNOSTICO
Fisiopatalogia
Colite ulcerativa
começa no reto
proctite ulcerativa
estender proximalmente, algumas vezes envolvendo todo o cólon
inflamação na colite ulcerativa atinge mucosa e submucosa
pequena zona fronteiriça entre tecido saudável e envolvido
início da doença, a mucosa é eritematosa, finamente granular e friável
perda do padrão vascular normal e frequentemente áreas hemorrágicas espalhadas
doença grave
Úlceras grandes da mucosa com exsudato purulento abundante
Colite tóxica
ulcerações transmurais causam íleo e peritonite localizados
cólon perde seu tônus muscular e começa a dilatar-se
Doença de Crohn
Visão geral
inflamação das criptas e dos abscessos
pequenas úlceras aftoides
úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras
aspecto de pedra de calçamento
Inflamação extensa
hipertrofia muscular, fibrose e estenose
obstrução intestinal
Abscessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas
fístulas podem se estender para a pele do abdome anterior ou flancos
disseminação transmural da inflamação
espessamento da parede intestinal e do mesentério
Linfonodos mesentéricos com frequência aumentam de tamanho
Granulomas não caseosos podem ocorrer em linfonodos, peritônio, fígado e todas as camadas da parede intestinal
patognomônicos quando presentes
Classificação
primariamente inflamatória
primariamente estenótica ou obstrutiva
primariamente penetrante ou fistulizante
Complicações
risco aumentado de câncer nos segmentos de intestino delgado afetados
risco de câncer colorretal semelhante ao da colite ulcerativa
má absorção crônica pode causar deficiências nutricionais
Fatores de Risco
Parentes de primeiro grau doentes.
15-40 anos são mais acometidos.
A dieta pode influenciar. :
Açúcar refinado.
Genes NOD2- aumentam as chances da Doença de Crohn.
Gene HCA- aumentam as chances para Retocolite ulcerativa.
Obesidade
Tabagismo
Uso crônico de AINES
Uso de anticoncepcional oral.
Disbiose por antibióticos ou gastroenterites
Fatores ambientais (teoria da higiene)
Estresse e ansiedade.
Epidemiologia
Afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente começa antes dos 30 anos, com pico de incidência dos 14 aos 24 anos.
Pode apresentar outro pico menor aos 50 e 70 anos de idade; entretanto, esse pico tardio pode incluir alguns casos de colite isquêmica.
É mais comum na população do norte da Europa e de origem anglo-saxônica.
A incidência vem aumentando em negros e latino-americanos que vivem na América do Norte.
Ambos os sexos são igualmente afetados e parentes de primeiro grau dos pacientes com doença inflamatória intestinal têm um risco 4 a 20 vezes maior.
Quadro Clínico
Colite Ulcerativa
os sintomas ocorrem em crises
dor abdominal
cólicas
diarreia sanguinolenta com muco enfileirado
Doença de Crohn
manifestações extra intestinais
sacroleite
espondilite anquilosante
uveite
eritema nodoso
ataques intermitentes de diarreia
febre
tremores
períodos de doença ativa são tipicamentes interrompidos por períodos assintomaticos que duram de semanas a meses
gatilhos externos que podem causar reativação
estresse físico/emocional
fumo
manifestações extra intestinais
pericolangite
colangite esclerosante primária
um episódio pode durar dias/semanas e reaparecer a qualquer momento
se a doença se limita ao cólon sigmóide: fezes normais ou endurecidas e secas
se a doença se estende a regiões mais altas do intestino grosso: fezes muito moles e a pessoa pode ter +10 evacuações por dia
Tratamento
Doença de Crohn
Classificação de Montreal
Não é idade do diagnóstico, e sim o início da
apresentação dos sintomas
O TRATAMENTO OBJETIVA A REMISSÃO CLÍNICA E ENDOSCÓPICA, NÃO NECESSARIAMENTE A AUSÊNCIA TOTAL DA INFLAMAÇÃO, MAS SIM SUA REDUÇÃO.
Suporte Global
Suporte nutricional e psicológico;
Vacinação;
Cuidados pré-biológicos;
Evitar Uso de AINES
Cessação do tabagismo
Rastreio de Neoplasias; Câncer de cólon e de
Intestino Delgado;
Tratamento Medicamentoso: Duas técnicas de
introdução que são Step Up e Top Down.
Step Up- Otimização progressiva da terapia a partir
da exacerbação da doença e a resposta clínica;
Top Down- Início da terapia com drogas potentes
(biológicos) em casos graves com fatores de mau
prognóstico;
Derivados do 5-AZA (AMINOSALICYLATES)
Sulfassalazina e Mesalazina;
Utilizados somente na RCU ou em quadro
articular associado;
Corticoides
Utilizados apenas na exacerbação;
Não deve ser considerado como terapia de
manutenção pelos seus efeitos adversos;
Imunosupressores
Azatioprina, Metrotexate e Ciclosporina
Terapia Biológica
Reservado para pacientes mais graves ou
com mal prognóstico;
Infliximabe, Adalimumabe, Certolizumabe,
etc.
Fazer avaliação da extensão, gravidade e
prognóstico, a partir da clínica, exames laboratoriais e endoscópicos.
COLITE GRAVE/FULMINANTE
Internação Hospitalar;
Dieta conforme aceitação ou em jejum;
Hidratação e correção de DHE
Evitar opioides e antiespasmódicos;
AINES contraindicados;
Profilaxia pra TVP sempre que possível;
Rx de abdome seriado (megacólon tóxico);
Rastreio de agentes infecciosos,
principalmente em imunosuprimidos;
ATB em pacientes selecionados; Febre alta,
prova inflamatória elevada, etc
Acompanhamento conjunto com cirurgia;
Corticoterapia venosa;
Terapia de resgate;
DOENÇA CELÍACA
Correção de desidratação;
Hipoalbuminemia: plasma ou reposição de
albumina;
Anemia acentuada: transfusão de hemácias;
Púrpuras: déficit de vitamina K e realizar
reposição;
Dieta: exclusão de glúten total por toda vida;
NUNCA iniciar dieta antes da biópsia
Dieta com prejuízo na absorção de dissacarídeos
Alunos: Miriam Dias, Thaís de Carvalho, Karyme Aota, MIGUEL,OTÁVIO