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Doença Intestinal Inflamatória Idiopaca, Características - Coggle Diagram
Doença Intestinal Inflamatória Idiopaca
DII
Introdução
Bactérias comensais normalmente presentes no lúmen intestinal estão provavelmente envolvidas na patogenia da DII.
É uma condição crônica resultante da ativação imunológica inapropriada da mucosa.
Os dois distúrbios que compreendem a DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
Patogenia
As duas doenças resultem de uma combinação de defeitos nas interações do hospedeiro com a microbiota intestinal, disfunção epitelial intestinal e respostas imunológicas aberrantes da mucosa.
Genética
O risco da doença é maior quando há um membro da família afetado.
O NOD2 (domínio de ligação da oligomerização de nucleotídeos 2) é um gene de suscetibilidade na doença de Crohn
O NOD2 são menos efetivas em reconhecer e combater os micróbios luminais, os quais são então capazes de entrar na lâmina própria e disparar reações inflamatórias.
O NOD2 possa regular as respostas imunológicas para evitar a ativação excessiva por micróbios luminais.
Respostas Imunológicas da Mucosa
A polarização das células T helper para o tipo TH1 é bem reconhecida na doença de Crohn, e dados recentes sugerem que as células TH17 também contribuem para a patogenia da doença.
Certos polimorfismos do receptor de IL-23 conferem proteção contra a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
A IL-23 está envolvida no desenvolvimento e na manutenção das células TH17, sugerindo que os polimorfismos protetores do receptor de IL-23 possam atenuar as respostas pró- inflamatórias TH17 na doença de Crohn e na colite ulcerativa.
No geral, é provável que algumas combinações de desarranjos que ativam a imunidade da mucosa e suprimem a imunorregulação contribuam para o desenvolvimento da colite ulcerativa e da doença de Crohn.
Defeitos Epitelias
Os defeitos no funcionamento da barreira da junção cutânea do epitélio intestinal
Em paciente com a doença de Crohn e seus parentes, esta disfunção da barreira está associada aos polimorfismos doNOD2, e modelos experimentais mostraram que a disfunção da barreira pode ativar a imunidade inata e adaptativa da mucosa e sensibilizar os indivíduos para a doença.
Defeitos na barreira extracelular formada pela mucina secretada também podem contribuir.
A função epitelial desarranjada é um componente da patogenia da DII.
Microbiota
A abundância da microbiota no lúmen GI é esmagadora.
Doença de Crohn
Morfologia
Características macroscópicas
Edema e perda da textura normal da mucosa são comuns.
A distribuição da mucosa entremeada, uma consequência da distribuição em placas da doença de Crohn, resulta em uma aparência de pedra de calcamento, com textura grosseira, na qual o tecido doente é depositado acima do nível da mucosa normal.
A parede intestinal está espessada e elástica
Consequência do edema transmural, da inflamação, da fibrose submucosa e da hipertrofia da muscular própria
Os quais contribuem para a formação da estenose.
A lesão inicial da doença de Crohn, a úlcera aftosa, pode progredir, e lesões múltiplas frequentemente se fusionam formando úlceras alongadas e serpentiformes orientadas ao longo do eixo do intestino.
Na DC pode haver acometimento macroscó- pico em diferentes locais ao mesmo tempo, isto é, separados por trechos de mucosa normal
Características microscópicas
Abscessos crípticos
Neutrófilos abundantes que se infiltram e danificam o epitélio da cripta.
Distorção da arquitetura da mucosa
Ciclos repetidos de destruição e regeneração das criptas levam
Metaplasia das células de Paneth
Atrofia da mucosa
Granulomas não caseosos
Doença de Crohn metastásica
É maior em pacientes com doença colônica de longa duração.
Quadro clínico
Paciente com a doença aguda -> dor no quadrante esquerdo inferior, febre e diarreia sanguinolenta, que pode mimetizar apendicite aguda ou perfuração do intestino.
Manifestações extraintestinais
Incluem uveíte, poliartrite migratória, sacroileíte e espondilite anquilosante, eritema nodoso e agrupamento das pontas dos dedos,
Perda de proteínas séricas e hipoalbuminemia, má absorção generalizada de nutrientes, ou má absorção de vitamina B12 e sais biliares.
Doença extensiva do intestino delgado
Períodos de doença ativa são tipicamente interrompidos por períodos assintomáticos que duram de semanas a vários meses.
A reativação da doença pode estar associada a uma variedade de gatilhos externos, incluindo estresse físico ou emocional, itens específicos da dieta e fumo de cigarros.
A doença começa com ataques intermitentes de diarreia relativamente leves, febre e dor abdominal.
Anemia por deficiência de ferro
Pacientes com doença colônica
As manifestações clínicas da doença de Crohn são extremamente variáveis.
Colite ulcerativa
Morfologia
Macroscopicamente
A mucosa colônica envolvida pode estar levemente avermelhada e granular ou ter úlceras de base larga, extensas, e pode haver uma transição abrupta entre o cólon doente e o não envolvido
Microscopicamente
Inclui infiltrado inflamatório, abscessos crípticos, distorção da arquitetura das criptas e metaplasia epitelial.
Os granulomas não estão presentes
Quadro clínico
Manifestações extraintestinais
Se sobrepõem às da doença de Crohn e incluem poliartrite migratória, sacroileíte, espondilite esclerosante, uveíte, lesões de pele, pericolangite e colangite esclerosante primária.
Ataques de diarreia sanguinolenta com material mucoide enfileirado, dor abdominal inferior e cólicas
São temporariamente aliviadas pela defecação.
Podem persistir por dias, semanas e meses antes de cederem
O ataque inicial pode ser grave o suficiente para constituir uma emergência médica ou cirúrgica.
1) A RCU é uma doença EXCLUSIVA do Cólon.
(2) A RCU é uma doença EXCLUSIVA da Mucosa.
(3) A RCU é tipicamente “ascendente” e uni- forme.
A RCU é uma doença intes- tinal caracterizada pelo surgimento inexplicado (idiopático) de lesões inflamatórias que ascendem de maneira uniforme (homogê- nea) pela mucosa do cólon.
Doença de Crohn X Colite Ulcerativa
A distinção baseia-se em grande parte na distribuição do local afetado e na expressão morfológica.
• A colite ulcerativa é uma doença inflamatória grave, limitada ao cólon e ao reto e que se estende apenas à mucosa e à submucosa
• A doença de Crohn, também chamada de ileíte regional (pelo frequente comprometimento ileal), pode comprometer qualquer trecho do trato GI e é tipicamente transmural.
Doença de Crohn
Colite Ulcerativa
Principais critérios para diferenciação entre retocolite ulcerativa e doença de Crohn
3- Envolvimento ou não de planos profundos na parede intestinal.
DC: pele espessa
CU: pele fina
4- Envolvimento do Canal Anal
Exclusivo da DC
2- Padrão de acometimento da Mucosa (continuo salteado)
DC: Lesões em saltos.
CU: Difusa
5- Presença de Granulomas não Caseosos.
DC: Presente
CU: Ausente
1- Localização do acometimento
DC: Em todo TGI, principalmente Íleo e cólon
CU: somente no cólon
6- Presença de Fístulas.
DC: presente
CU: Ausente
Características
Macroscópica
Região intestinal
Íleo e cólon
Somente cólon
Distribuição
Lesões em salto
Difusa
Estenose
Sim
Não
Aparência da pele
Espessa
Fina
Microscópica
Reação linfoide
Marcada
Moderada
Fibröse
Marcada
Nenhuma ou leve
Úlceras
Profundas, tipo "lâminas"
Superficial, base ampla
Serosite
Marcada
Nenhuma ou leve
Pseudopólipos
Moderados
Marcada
Granulomas
Sim
Não
Inflamação
Transmural
Limitado a mucosa
Fístulas/ Seios
Sim
Não
Clínica
Potencial maligno
Com envolvimento colonico
Sim
Má absorção de gordura/vitamina
Sim
Não
Megacólon tóxico
Não
Não
Fístula perianal
Sim (na doença colônica)
Não
Recorrência após a cirurgia
Comum
Não