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TCE, Tratamento:, Tratamento cirúrgico:, Fraturas de crânio:, Manejo…
TCE
Classificação
- Leve: Glasgow 14-15
- Moderado: Glasgow 9-13
- Grave: Glasgow 3-8
Glasgow
-
Resposta verbal:
5 - Orientada
4 - Confusa
3 - Palavras soltas
2 - Emite sons, mas não palavras
1 - Ausente
Resposta motora:
6 - Obedece a comandos
5 - Localiza dor
4 - Não localiza dor, movimento de retirada
3 - Flexão anormal (decorticação)
2 - Extensão anormal (descerebração)
1 - Ausente
Reação pupilar:
0 - Pupilas fotorreagentes
Subtrair 1 - Apenas uma pupila fotorreagente
Subtrair 2 - Nenhuma pupila fotorreagente
Manejo Inicial
Avaliação Primária:
A - Via aérea tem que estar aberta e limpa.
B - Ventilação. Fornecer O2 suplementar até ter certeza que não tem hipóxia.
C - Circulação. Procurar sinais de hemorragia e hipoperfusão.
D - Disfunção neurológica. ECG.
E - Exposição. Olhar todo o paciente.
Tratamento:
TCE leve:
- Glasgow 15 assintomático - liberação + orientação
- Glasgow 15 + sintomático: aguardar TC
- Glasgow 14: TC e observação hospitalar.
TCE moderado:
- Internação hospitalar para todos.
- Tratamento cirúrgico de acordo com a TC.
TCE grave:
- Internação hospitalar.
- Tratamento cirúrgico de acordo com a TC.
- Monitorização da PIC.
- Tratamento agressivo da HIC.
Tratamento cirúrgico:
Hematoma epidural:
- Maior que 30 mL
- ECG < 9 + anisocoria
Hematoma subdural:
- Maiores que 10 mm
- Desvio da linha média > 5 mm com ECG < 9 ou queda de 2
- Anisocoria
- Midríase fixa + PIC > 20 mmHg (que não reduz)
Hemorragia cerebral:
- Em fossa posterior, todos devem ser operados.
- Na hemisférica há critério quando for > 50 cm³ ou hemorragia frontal ou parietal > 20 cm³ + ECG <9 + desvio da linha média > 5mm OU compressão cisternal.
Fraturas de crânio:
Calota: encontramos dor, crepitação e depressão. Podemos palpar.
Base: difícil de palpar, acessar ou ver. Há sinais que sugerem fratura de base de crânio:
- Sinal do Guaxinim: equimose periorbital bilateral
- Sinal de Battle: equimose retroauricular
- Rinorreia ou otorreia liquórica
- Disfunção do VII ou VIII nervo: nervo facial (não consegue contrair músculos da face) e vestibulococlear que passam pela base do crânio.
Manejo Hospitalar:
- Avaliação clínica com história e exame físico (inspeção e neurológico)
- Prevenir hipóxia e hipotensão
- Monitorização
- Exames laboratoriais periódicos
- Atingir estabilidade hemodinâmica.
- Prevenir lesão secundária: hipoxemia, hipotensão arterial, hipertermia, DHE, anemia, hipocapnia, hipercapnia.
Exame de Imagem:
Após estabilização hemodinâmica, faz uma TC de crânio onde podemos ver fratura, hematomas, edema, desvio de linha média, efeito de massa.
Para crianças < 5 anos, usamos radiografia simples.
-
FOCAL - Hematoma extradural:
- Localizado entre a dura máter e a calota craniana. Arterial por lesão na a. meníngea média. Espaço lúcido em 30%. TC com forma de lente biconvexa.
FOCAL - Hematoma subdural:
- Mais comum. Entre a dura máter e a aracnóide. Geralmente por lesão venosa. Pode ser aguda ou crônica. Morfologia côncava-convexa.
FOCAL - Hematoma intracerebral:
- Base do cérebro, principalmente frontal e temporal. Cursa com edema e necrose. Pode evoluir em 24-72h, sendo necessário TC de controle.
DIFUSA - Lesão Axonal Difusa:
- Lesão por força de cisalhamento com aceleração e desaceleração. São microscópicas, a TC tem pouca alteração. Coma prolongado. O tratamento é suporte clínico.
DIFUSA - Concussão:
- Disfunção neurológica transitória geralmente associada à perda de consciência. Pode ter confusão, amnésia. TC normal.
DIFUSA - Lesão Isquêmica:
- Coma persistente. Isquemia grave prolongada mesmo com tratamento e suporte. TC normal inicialmente, mas pode alterar com a evolução.