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Tratamento de Dores Específicas - Coggle Diagram
Tratamento de Dores Específicas
Cefaleias
Primária: não tem etiologia definida, acomete a maioria das pessoas
Tensional: cede espontaneamente com uso de analgésicos
Enxaqueca: intensidade moderada-forte, acompanhada de náusea/vômitos e manifestações neurológicas
Dilatação das artérias extracranianas e a
inflamação neurogênica (ativação do sistema trigeminal -> vasodilatação excessiva e inflamação)
Tratamento
Agudo:
Analgésico simples e AINEs (naproxeno, diclofenaco, cetorolaco, tenoxicam, ibuprofeno) – utilizados na cefaleia primária tensional
Ergotaminas- agonista 5-HT1B/D
Triptanos (sumatriptano) - agonista 5-HT1B/D)- tratamento de primeira linha para essa enxaqueca.
Se ligam nos receptores 5-HT1B/D nos V.S.-> vasoconstrição, melhorando a resposta a enxaqueca.
No ganglio trigeminal -> inibem liberação de peptídeos causadores da inflamação neurogênica (substância P, neurocinina A)
Preventivo:
Anticonvulsivantes: (Topiramato, Carbamazepina)
Antidepressivos
Beta-bloqueadores (Atenolol, propranolol, metaprolol) - mecanismo desconhecido,
interagem com os receptores serotoninérgicos e realizam modulação.
Cólica Renal
Urolitíase ocorre pela formação de cálculos que se agregam e obstruem o ureter -> geram dor intensa no paciente quando se movimentam.
Teorias para formação de cálculos
Excesso de soluto: substâncias (oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico,
urato de amônia, fosfato de amônia) que podem promover supersaturação e cristalização na urina
Diminuição ingestão hídrica: a diminuição do débito urinário -> maior tempo dos cristais no sistema urinário, não diluindo-os -> supersaturação e cristalização
Tratamento
1 - Alívio de dor imediata:
analgésicos e antiespasmódicos EV (dipirona+hioscina)
AINEs (diclofenaco, ibuprofeno, indometacina)
2a linha: opioides IM ou EV
2- Desobstrução urinaria e a remoção do cálculo: TERAPIA EXPULSIVA com AINEs, como diclofenaco (via oral) e tansulosina (antagonista alfa- 1- adrenérgico) que diminui a contração do ureter e facilita a expulsão do cálculo
Cirúrgico
Fibromialgia
Síndrome idiopática, dolorosa, crônica, generalizada e não inflamatória, em que há insuficiência do mecanismo de supressão da dor.
Diminuição da qualidade de vida, alteração no sono, fadiga e rigidez muscular.
É caracteriza pela presença de sensibilidade exacerbada à palpação em alguns pontos pré-definidos (tender-points)
Tratamento
Não farmacológico
Atividade física regular, Terapia cognitivo-comportamental, Hipnoterapia (melhorar sono, evitar benzodiazepínicos que causam dependência) e Acupuntura.
Farmacológico
1a linha: Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina) e depois os duais (Duloxetina e Minalciprano), ISRS (alternativa caso o paciente apresente uma depressão associada muito acentuada)
Ansiolíticos: tratar o distúrbio de sono - BZDs (clonazepan e alprazolam)
Hipnóticos/sedativos (zolpidem e zolpiclona associado/ zolpidem associado a Quetiapina) - distúrbios do sono
Anticonvulsionantes (Pregabalina e Gabapentina) - diminui o estímulo doloroso
Analgesicos, AINEs, opióides (tramadol) ou AINES + opióide (PACO)
Capsaicina tópica pode ser usado como um coadjuvante no tratamento - Diminui subt P
Neuropatia Diabética
Complicação microvascular da DM
Diferentes formas clínicas, sendo a Polineuropatia simétrica distal sua forma clínica mais frequente, afeta os membros superiores e inferiores.
Ocorre pelo alto nível de glicose sanguínea -> penetra nos nervos -> convertida em sorbitol e frutose -> interferência no potencial de repouso da membrana e desmielinização axonal -> diminui as respostas sensitivas e motoras dos nervos periféricos
Clinica: Dormência/queimação MMII, formigamento, pontadas e choques, agulhadas em pernas e pés, desconforto e dor ao toque, perda da sensibilidade tátil.
Tratamento:
Antidepressivos tricíclicos (tratamento padrão) ou Duais
Anticonvulsivantes
Opioides (Oxicodona e Tramadol)- 2ª linha de tratamento.
Clonidina: anti-hipertensivo e agonista α2 de ação central
Capsaicina topica: coadjuvante
Preventivo: Controle glicose e uso de Ácido alfa-lipoico (anti-oxidante) pois essa doença causa peroxidação lipídica nas celulas
Dismenorreia Primaria
Dor pélvica crônica e dor na região inferior do abdome
Sem etiologia
definida, está associada com o fluxo menstrual.
Ocorre pela produção excessiva de prostaglandinas uterinas pela atividade da COX2 -> aumenta atividade e contratilidade uterina -> diminuição do fluxo sanguíneo no útero -> sensibiliza nociceptores -> dor.
Secundaria se for associada a doença pélvica
Tratamento
Não Farmacologico
Exercício físico regular, massagens, uso de bolsas de água quente no local e modificações na dieta.
Farmacologico
Alívio da dor: AINEs (ibuprofeno, naproxeno, meloxicam, Ac.mefenamico), paracetamol e Coxibes
Antiespasmódicos: diminui a contratilidade da musculatura lisa (útero) - brometo da escopolamina (buscopan).
Lombalgia
Fatores de Risco:
Idade, Obesidade, Estresse, Ansiedade, Depressão e Sobrecarga
Classificada pela duração do episódio
Subaguda: entre 6 e 12 sem
Crônica: mais 3 meses
Aguda: menos 6 sem
Desconforto abaixo do rebordo costal, acima da linha superior glútea
Específica: causada por mecanismos patofisiológicos
Não especifica: sem causa clara, maior parte mecânica
Tratamento
Não-farmacológico:
Repouso não prolongado, atividade física não intensa, massagem, eletroterapia, fototerapia e acupuntura.
Farmacológico
Analgésicos (paracetamol e dipirona)- dores leves-moderadas e curto período
AINEs: Naproxeno, Indometacina, Coxibes
2a linha: Opioides (codeína e tramadol)
Relaxantes musculares (Ciclobenzaprina): por curto prazo para alívio da dor lombar aguda- ação central, inibem a via reflexa da dor
Antidepressivos Triciclicos (Amitriptilina) ou Atipicos (Venlafaxina, Duloxetina) - Dor crônica
Anticonvulsivantes: dor crônica