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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
EPIDEMIOLOGIA
É mais comum em meninos
Há ocorrência de 6,9% de EHP em crianças com pais com a mesma afecção
Acomete cerca de 1:1200 dos nascidos vivos
Diagnóstico comum entre lactentes abaixo de 4 meses
FISIOPATOLOGIA
Hipertrofia e hiperplasia das células do esfíncter pilorico
Etiologias
Idiopática
Fatores predisponentes
Alergia a caseina
Utilização de macrolideos como a eritromicina
História familiar positiva para EHP
Comprimento >14 mm
Espessura > 3 mm
Oliva (80%)
Acompanhar de hipertrofia gástrica difusa
Aumento da pressão nescessária para a passagem do alimento
Vômitos causam alcalose hipocloremica e hipocalemica
Cl perdido com o suco gastrico
K perdido por mecanismo de manutenção hepatico
ETIOLOGIA
A etiologia dessa doença ainda não é clara, mas envolve um quadro multifatorial.
Genéticos
Histórico familiar.
Fatores Ambientais
Tabagismo materno e mamadeira ao invés do aleitamento materno.
Hipergastrinemia neonatal
Prematuridade
DEFINIÇÃO
Condição em que a abertura entre o estômago e o intestino delgado fica mais espessa.
A estenose pilórica ocorre mais frequentemente em bebês com menos de seis meses. Nessa condição, os músculos do piloro impedem a entrada de alimentos no intestino delgado. Ela ocorre mais frequentemente em homens.
TRATAMENTO
Cirúrgico
Piloromiotomia extramucosa à Fredet-Ramstedt
QUADRO CLÍNICO
Desidratação
Desnutrição
Vômitos em jato não biloso
Pós-prandial imediato
Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica
Icterícia 2 a 3%
Manifestação no exame físico do abdômen
Ondas peristálticas gástricas visíveis cruzando o epigástrio da esquerda para direita
Palpação da oliva
Massa pilórica semelhante a uma azeitona, firme, e móvel de 2 a 3cm
Comumente a EHP se manifesta nas primeiras 4 a 8 semanas de vida
Fome após vômito
Choros contínuos (crianças)
DIAGNÓSTICO
Deve-se suspeitar de estenose hipertrófica pilórica em todos os recém-nascidos nos primeiros meses de vida com vômito em jato
O padrão hidreletrolítico clássico de uma criança com estenose hipertrófica do piloro é o de alcalose metabólica hipoclorêmica
A ultrassonografia abdominal pode levar ao diagnóstico da estenose hipertrófica do piloro
Aumento do espessamento (tipicamente ≥ 4 mm; normal, < 2 mm) e alongamento do piloro (> 16 mm)
Se não houver certeza do diagnóstico, repetir a ultrassonografia seriada ou fazer seriografia do trato gastrointestinal superior
Tipicamente revela retardo do esvaziamento gástrico e um “sinal do cordão” ou de “trilho de trem” do alongamento e estretamento da luz do piloro
Em casos mais raros, é preciso confirmação diagnóstica com endoscopia superior
COMPLICAÇÕES
Hipocalemia
Pela desidratação, o corpo retém sódio, como consequência no rim, há uma eliminação de potássio ou H+ na urina p/ reter sódio
Alcalose metabólica
Pela perda de H+ pelo vômito
Desidratação
Icterícia
Hipocloremia
Pela perda de cloro no sangue