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Problema 1 - Gilles, João, 3 anos, frequenta creche - Coggle Diagram

- - - - Quadros Diarreicos
        
        Definição:
        
        Aumento na frequência de eliminação das fezes
        
        Fezes não moldadas ou líquidas
        
        Aumento no volume das fezes (>200g por dia)
        
        Urgência e desconforto abdominal
        
        Classificações
        
        de acordo com o tempo de duração
        
        Diarréia aguda: < 2 semanas – geralmente gastroenterite bacteriana(e colli enterotoxigÊnica) ou viral (rotavirus)
        
        Diarréia persistente: 2-4 semanas
        
        Diarreia cronica: >4semanas
        
        de acordo com as características clinicas e topográficas
        
        Diarreia baixa
        
        Volume: pequeno
        
        Frequencia: alta (>10x/dia)
        
        Tenesmo: sim
        
        Achados: muco, pus, sangue
        
        Diarreia alta
        
        Volume: Grande
        
        Frequencia: baixa
        
        Tenesmo: Não
        
        Achados: restos alimentares
        
        de acordo com o mecanismo etiopatogênico
        
        Diarreia inflamatória
        Distúrbio causado pela alteração inflamatória da mucosa (com ou sem ulceração), e caracteriza-se por lesão e morte dos enterócitos, atrofia dasvilosidades e hiperplasia das criptas. Como estes enterocitos superficiais possuem uma baixa atividade absortiva ocorre a diarreia.
        
        Característica: presença de muco, pus e/ou sangue nas fezes.
        
        Causas: Doenças inflamatórias intestinais, colite isquemica, outras colites, TB intestinal, Neoplasias...
        
        Diarreia Gordurosa
        Algum disturbio que provoque disabsorção de lipideos no int delgado
        
        Causas:
        Sd de má absorção: doenças das mucosas, síndrome do intestino curto, isquemia mesentérica
        Sd de má digestão: insuficiência exócrina pancreática.
        
        Diarreia secretória
        Há distúrbio no transporte hidroeletrolítico pela mucosa. Em geral, uma droga ou uma toxina promove aumento da secreção de íons e agua para o lúmen ou inibição da absorção desses eletrólitos.
        
        Características: não melhora com jejum, grande volume (>1L/dia)
        
        Causas: Bacterias produtoras de toxinas (E. colli, Vibrio cholerea, Salmonella sp...), drogas como furosemida, doença celiaca, venenos, etilismo.
        
        Diarreia por alteração na motilidade intestinal
        A absorção e secreção estão normais. O problema é o transito rápido demais, que impossibilita o contato com o epitélio para uma absorção correta
        
        Diarreia osmótica
        Ocorre por acumulo de solutos osmoticamente ativos que não são absorvíveis no lúmen intestinal . Isto gera retenção de líquidos intraluminais e
        consequentemente diarreia, pela incapacidade de absorção de todo o volume
        
        Características: cessa com jejum, cessa com suspensão da substância osmótica.
        
        Causas: uso de lactulose, ingesta excessiva de fibras , uso de laxativos, ingesta de sorbitol (bala sem açúcar) , intolerância a lactose
      - Diarreias podem ser causadas
        por enteroparasitas
        
        Enteroparasitoses
        
        Epidemiologia
        
        São poucos e dispersos os estudos sobre a prevalência de enteroparasitoses em nosso meio, sendo a maioria deles realizados em amostras de
        bases populacionais mal definidas
        
        Dentre os helmintos, os mais freqüentes são os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos. Dentre os
        protozoários destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia lamblia.
        
        Em São Paulo, segundo um estudo de 1985, 31% das crianças menores de 5 anos apresentavam uma ou mais espécies de parasitas intestinais A
        prevalência e gravidade das parasitoses intestinais são maiores nas crianças em função dos hábitos de higiene precários
        
        As parasitoses intestinais - helmintíases e protozooses - representam a doença mais comum do globo terrestre. São endêmicas em países do
        terceiro mundo, onde se constituem problemas de Saúde Pública
        
        A prevalência de Giardia lamblia (ou G. intestinalis ou G. duodenalis) nos países industrializados é de 2% a 7%, enquanto nos países em
        desenvolvimento as cifras atingem 20% a 60%
        
        Enterobíase
        
        ▪Agente: Enterobius vermicularis ou Oxiurus vermicularis
        ▪São vermes brancos, filiformes que medem 3-5mm (macho) e 8-12mm (femea)
        ▪Parasitam ceco, apêndice e região perianal (na postura de ovo), em mulheres podem parasitar até vagina útero e bexiga.
        
        ▪Quadro clinico: assintomatico, prurido anal e vulvar noturno, raros sintomas de TGI como diarreia e dor abdominal
        
        ▪Transmissão: fecal-oral: Ingestão de ovos embrionados eliminados pelas fezes que contaminam roupas de cama, unhas, mãos, alimentos e
        poeira doméstica.
        
        ▪Ciclo evolutivo: ovos embrionados na região perianal → ingestão de ovos → duodeno → larvas rabditoides →ileo/intestino grosso →vermes
        adultos → região perianal (femas gravidas → ovoposição
        
        ▪Diagnóstico: clinico, Fita gomada e/ou Swab anal (método de Graham)
        
        ▪Tratamento:
        
        Pamoato de Pirvínio (eficácia: 90-100%): 10 mg/Kg, VO, DU.
        
        Albendazol (eficácia: 90-100%, poliparasitismo) : 400 mg/dia, DU.( Albendazol é ótimo, pega muito bem, uma dose só já é o suficiente)
        
        Mebendazol (eficácia: 90 – 100%) : 100 mg /dia, VO, DU ou por três dias (quando associada a outras parasitoses).
        
        Pamoato de Pirantel (eficácia: 90%, indicado em associações com a ascaridíase) : 10 mg/Kg, VO, DU.
        
        Giardíase
        
        Protozoário: Giardia lamblia, possui formato de pêra
        Parasitam as porções mais altas do intestino delgado (duodeno e jejuno)
        
        ▪Transmissão: Água e alimentos crus contaminados com cistos do parasita, Contato direto pessoa-pessoa (ocorrência importante em creches ou
        instituições similares)
        
        ▪ Ciclo evolutivo : cistos nas fezes → ingestao de cistos → int delgado (duodeno e jejuno) trofozoitas ativas → bipartição → encistamento
        →cisto nas fezes
        
        ▪Quadro clínico
        ▪Diarréia Aguda: início abrupto, fezes líquidas, explosivas e fétidas, com curso autolimitado. Geralmente pode haver sintomas dispépticos gerais como náuseas, vômitos, distensão abdominal alta, dor abdominal difusa ou epigástrica e flatulência.
        ▪Diarréia Crônica: persistência ou recorrência da diarréia (a cada 15-30 dias) e quadros de má absorção (perda de peso, distensão
        abdominal). É comum em crianças desnutridas devido as alterações da mucosa intestinal e maior exposição a infecções.
        
        ▪Diagnostico
        ▪ EPF (3 amostras colhidas a cada 3 - 4 dias)
        -fezes formadas: pesquisa de cistos pela técnica de centrífugo-sedimentação em Sulfato de Zinco (Faust) ou em eter-formol (Ritchie)
        -fezes disentéricas: pesquisa dos trofozoítos ( até 40 min após a evacuação) – exame direto a fresco
        
        ▪ Sondagem duodenal (pesquisa no fluido duodenal)
        ▪ Testes Sorológicos (ELISA
        
        ▪Tratamento
        
        Metronidazol (1a escolha - 90% eficácia): 5 a 10mg/kg/dose, VO, 3 vezes ao dia, por 5 - 10 dias
        
        Secnidazol (90% eficácia): 30mg/kg/dose, dose única, VO
        
        Tinidazol (90% eficácia): 50mg/kg/dose, dose única, VO
        
        Ancilostomiase
        
        Agente: Ancylostoma duodenale e Necator americanus
        
        Vermes cilindricos, de extremidades afiladas, pequenos (7-13mm) = menor que ascaris
        
        Apresentam uma cápsula bucal responsável pela fixação na parede da mucosa intestinal
        
        Parasitam duodeno e jejuno.
        
        ▪Transmissão: A infecção pelo N.americanus só ocorre pela via percutânea, já a infecção pelo A. duodenale além da via percutânea também
        ocorre por via oral, pela água e por alimentos contaminados com ovos ou larvas.
        
        ciclo: ovos embrionados nas fezes→ eclosão do ovo → larva rabditoide→ evolução → larva fliarióide (infectantes) → penetração na pele → tingem
        circulação venosa e os pulmões → alvéolos → arvore bronquica→ traqueia → deglutição → vermes adultos → ovos nas fezes (diagnostico)
        
        Quadro clinico: Na fase invasiva pode haver Dermatite larvária que é uma manifestação na pele por onde a larva entrou. Geralmente tem prurido no local, eritema, edema e pode haver erupções papulovesiculares até duas semanas depois que a larva penetrou naquele local.
        
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        Diagnóstico: EPF (3 amostras) – identificação dos ovos por técnicas de flutuação em solução saturada de Cloreto de Sódio (Willis) e em solução de
        Sulfato de Zinco (Faust); ovos e larvas pelas técnicas de Hoffman, Pons e Janner (qualitativo) e Kato-Katz (quantitativo)
        
        HMG: anemia microcítica/hipocrômica e eosinofilia
        Proteínas totais e frações : hipoproteinemia
        Sangue oculto nas fezes
        
        Tratamento:
        1.Mebendazol (100mg/5ml): 100mg, 2xdia, por 3 dias. Repetir após 15 a 30 dias (parasitoses múltiplas – eficácia 80-90%)
        2.Albendazol(400mg/10ml): 400mg, dose única, por 3-5 dias. Não há estudo em menores de 2 anos (eficácia 80-100%)
        3.Pamoato de Pirantel: 10mg/kg/dia, dose única, por 3 dias (droga de 2alinha – eficácia 50%)
        
        Nitazoxanida (Annita ® - 20mg/ml): 7,5 mg/kg a cada 12 horas, por 3 dias, com alimentos.
        
        Amebíase
        
        ▪Agente: Entamoeba histolytica
        ▪Outras amebas (patógenos de baixa virulência): Entamoeba dispar; Entamoeba hartmanni; moeba coli; Endolimax nana; Iodamoeba butschlii
        ▪Parasitam principalmente intestino grosso
        
        ▪Transmissão: Ingestão de água ou de alimentos crus contaminados com cistos da Entamoeba (manipuladores de alimentos); Contato direto
        pessoa-pessoa (mãos poluídas com fezes contaminadas)
        
        Ciclo evolutivo: cistos nas fezes → ingestão de cistos → int delgado (ileo cecal) amebas tretranucleadas →int grosso e regiao ileo cecal formas
        vegetativas (trofozoítas) → encistamento → fezes
        
        Ou, trofozoítas invadem a mucosa do int grosso causando ulcerações e necrose (patogenese)
        
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        ▪Diagnóstico:
        ▪Laboratorial: EPF
        -nas fezes formadas: pesquisa de cistos (exame direto ou técnica de concentração) em 3 amostras, no mínimo.
        -nas fezes disentéricas: pesquisa dos trofozoítos ( até 30 min após a evacuação)
        
        ▪Imagem
        -USG e TC : detectam abscessos hepáticos e em outros locais (extra-intestinais)
        
        Tratamento
        
        (assintomático): 1.Teclosan
        
        sintomatico:
        
        Metronidazol: 20 mg/kg/dose, 3 vezes/dia , por 10 dias
        
        Secnidazol: 30mg/kg, dose única
        
        Estrongiloidíase
        
        Agente: Strongyloides stercolaris, São vermes cilíndricos, que medem até 2mm
        
        Parasitam principalmente duodeno e jejuno
        
        ciclo parasitário: penetração da larva filarioide na pele -> sistema circulatorio -> alvéolos -> muda para L1 -> migração para laringe -> deglutição -> intestino -> ovoposição na mucosa e as larvas migram para luz intestinal -> podem sofrer muda para filarioide e ocorrer autoinfecção
        
        ou ocorre
        
        ciclo de vida livre: larvas rabditoides liberadas nas fezes -> tornam-se adultas -> liberam mais rabditoides que irão se transformar em filarioide OU tranformam-se diretamente em filarioides infectantes
        
        Quadro clínico:
        
        Dematite Larvária): prurido e placas urticariformes em pés, mãos, nádegas ou
        região anogenital devido a penetração larvária
        
        Sintomas pulmonares (Pneumonite Larvária):
        tosse, dispneia, febre, pneumonite eosinofílica
        
        Sintomas intestinais: Enterite catarral (fêmeas
        invadem a mucosa) diarréia secretora, anorexia,náuseas, vômitos, distensão e dor abdominal em cólica; ou dor epigástrica, pirose, queimação
        
        Diagnostico : A identificação das larvas se faz por exame microscópico das fezes ou método da placa de ágar e Imunoensaio enzimático para anticorpos
        
        Tratamento: 1a opção – Ivermectina, dose única, VO, 200 mcg/kg. Pode-se repetir após 1 semana da dose inicial. Eficácia: 90-100%
        
        – Albendazol, 400 mg/dia, durante 3 dias. Eficácia: 60%.
        – Cambendazol, 5 mg/kg, em dose única, VO. Eficácia: 90-95%.
        
        Ascardíase
        
        Agente:Ascaris lumbricoides, cilíndrico, cor rosea ou branca, com extremidades afiladas, macho 15-30cm e fêmea 20-35cm
        
        Parasitam principalmente as porções finais do intestino delgado (jejuno e íleo) mas podem migrar para outras regiões e até vias vias biliares,
        canal pancreático e apêndice.
        
        Diagnóstico: EPF em 3 amostras, hemograma com anemia e eosinofilia, RX de tórax com padrão migratório.
        
        Tratamento
        
        Mebendazol(100mg/5ml ): 100 mg, 2x/ dia, por 3 dias. Repetir após 15 a 60 dias (parasitoses múltiplas). Eficácia de 90%.
        
        Pamoato de Pirantel (associado à enterobíase): 10-20 mg/kg, VO, DU.
        
        Levamisol (se infecção isolada): VO em DU 30 min antes das refeições; repetir após 3 semanas.
        
        Ciclo evolutivo: ovos nas fezes → amadureciemento dos ovos em duas semanas → ovo embrionado→ ingestão de ovos → os ovos eclodem e liberam as larvas rabditoides → penetram a mucosa intestinal →atingem circulação sanguinea→ atingem os pulmões (ciclo de loss) →alvéolos/arvore traqueo-bronquica →deglutição → int delgado → vermes adultos → ovos nas fezes
        
        Quadro clínico:
        Estágio Larvar (Pneumonite Larvária): predomínio dos sintomas respiratórios ( tosse, dispnéia, febre, infiltrados pulmonares migratórios, pneumonia intersticial ) = Síndrome de Loëffler
        
        Verme Adulto: eliminação do parasita pelos orifícios naturais (boca, nariz, ouvido e ânus), dor abdominal periumbilical, náuseas, vômitos,
        flatulência e perversão do apetite, subnutrição, fraqueza
        
        Tricocefalíase
        
        Agente: Tricocephalus trichiurus ou Trichuris trichiura
        Vermes finos (fios de linha branca)
        Parasita principalmente ceco, colo ascendente, apêndice e últimas porções do íleo
        
        ▪Ciclo biológico: A infecção é disseminada pela via fecal-oral. Os ovos ingeridos eclodem e entram nas criptas do intestino delgado como larvas.
        Após amadurecerem e se tornarem adultos por 1 a 3 meses, os vermes migram para o ceco subindo até o cólon, no qual se unem à mucosa superficial, se acasalam e colocam ovos.
        
        ▪Quadro clínico
        
        Assintomática
        
        Infestação Leve: desconforto abdominal e dor em FID, anorexia, anemia (perdas sanguíneas pequenas)
        
        Infestação Grave (tricuríase maciça): disenteria crônica com fezes mucossanguinolentas (ulcerações), anemia hipocrômica e microcítica,
        distensão abdominal e cólicas. Pode ocorrer prolapso retal em alguns casos(relaxamento esfincteriano e hipotonia muscular, tensão retal devido ao tenesmo e aumento da pressão sobre a mucosa devido fixação dos vermes).
        
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        Teníase e cisticercose
        
        Agente: Taenia solium(porco) e Taenia saginata (boi
        Tenias adultas parasitam intestino delgado
        
        ciclo: proglote no ambiente -> rompe e libera ovos -> ovos ingeridos pelo .hospedeiro intermediário -> penetram nas venulas e atingem outros orgãos -> homem se alimenta de carne mal cozida -> cisticerco ingerido -> chega ao suco gastrico -> torna-se adulto no intestino
        
        Teníase (ingestão de carne crua ou mal cozida infestada pelas larvas – os cisticercos)
        
        Cisticercose (ingestão do ovo fértil em água e alimentos contaminados ou por autoinfestação –T. solium)
        
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    - - abdome globoso, distendido, hipertimpânico, doloroso à palpação superficial em andar superior, sem visceromegalias e RHA normais
  - - - Constipação
        
        A constipação infantil se caracteriza normalmente por evacuações intestinais infrequentes, fezes volumosas e defecação difícil ou dolorosa.
        
        Os sintomas geralmente resultam de uma alimentação pobre em nutrientes, com baixo teor de fibras, e pouco consumo de água, o que eleva o nível de reabsorção cólica de água, causando o endurecimento das fezes.
      - Apendicite
        
        Desenvolve-se quando o lúmen do apêndice é obstruído por fezes, bário, alimentos ou parasitas
        
        história de dor periumbilical aguda ou com pontadas que migra para o quadrante inferior direito; febre, vômitos e/ou diarreia podem
        estar presentes; ocorre em todas as faixas etárias, mas é rara em lactentes.
      - Gastroenterite
        
        Pode ser causada por infecção gastrointestinal viral (especialmente, pelo rotavírus), bacteriana ou parasitária aguda ou crônica.
        
        dor abdominal vaga com náuseas e vômitos; diarreia comou sem muco nas fezes; viagem ou contato recente com indivíduos doentes ou
        ingestão de alimentos e bebidas suspeitos; >10 dias sugere causa parasitária ou não infecciosa; febre, calafrios, mialgia, rinorreia, sintomas do trato respiratório superior
      - Intussuscepção
        
        Ocorre quando há invaginação de um segmento proximal do intestino para dentro do lúmen de um segmento distal adjacente. Os vasos sanguíneos ficam presos entre as camadas do intestino, o que causa redução do suprimento de sangue, edema, estrangulação intestina gangrena. Por conseguinte, podem ocorrer sepse, choque e óbitol
      - Divertículo de Meckel
        Uma projeção em forma de dedo localizada no íleo distal que emerge da borda antimesentérica
      - Adenite mesentérica0 Refere-se à inflamação dos linfonodos mesentéricos. Pode ser um processo agudo ou crônico. Muitas vezes é confundida com outras doenças como a apendicite;
      - Obstrução intestinal
        A obstrução do intestino grosso ou delgado pode resultar de várias etiologias
      - Volvo: Má rotação intestinal é um termo usado para abranger todo o espectro de arranjos anatômicos que resultam da rotação incompleta do intestino
        durante o desenvolvimento embrionário.
      - Colelitíase/colecistite
        
        O termo colelitíase descreve a entidade de cálculos na vesícula biliar (geralmente um achado assintomático ou incidental). A cólica biliar refere-se
        à clássica descrição de dor intermitente e recorrente no quadrante superior direito que remite sem intervenção
        
        dor no quadrante superior direito episódica e recorrente, pode irradiar-se para as costas, natureza clássica em cólica; ocorrer
        frequentemente após comer, principalmente alimentos ricos em gordura; pode haver náuseas, vômitos e anorexia; dor e febre persistentes
      - Traumas abdominais contusos ou perfurantes
        
        Fígado, baço e rins são os órgãos intra-abdominais mais afetados no traumatismo contuso.
    - - Infecção do trato urinário: História: neonatos e lactentes: febre, vômitos, letargia, irritabilidade e baixa aceitação alimentar; crianças mais
        velhas: disúria, polaciúria, urgência urinária, dorsalgia se com pielonefrite
      - Dismenorreia primária – cólica
        
        Nefrolitíase: Refere-se a cálculos que podem estar situados em qualquer parte do trato geniturinário
        
        Torção testicular: causa constrição no fornecimento vascular e isquemia no testículo
        
        Cisto ovariano roto
        
        Torção ovariana
        
        Doença inflamatória pélvica : espectro de infecções do trato genital superior que incluem qualquer combinação de endometrite, salpingite, piossalpingite, abscesso tubo-ovariano e peritonite pélvica
    - - Doenças respiratórias primárias, como pneumonia ou empiema, podem se manifestar como dor abdominal na população pediátrica
        
        História: Tosse; produção de expectoração purulenta; sintomas do trato respiratório superior (rinorreia, faringite, congestão nasal), dispneia,
        febre e calafrios; imobilização secundária à dor;
      - Dor abdominal funcional: Também chamada de dor abdominal inespecífica; a dor geralmente é crônica ou recorrente. Os transtornos de dor
        abdominal funcional são classificados de acordo com os critérios de Roma IV, que descrevem dispepsia funcional, síndrome do intestino irritável, enxaqueca abdominal e dor abdominal funcional sem outra especificação.