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ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO, Problema 14 - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO
Definição:
A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) caracteriza-se pela hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, provocando alongamento e estreitamento persistentes do canal pilórico.
Essa condição apresenta-se mais comumente, em recém-nascidos entre duas a oito semanas de vida
Epidemiologia/Etiologia:
SEXO MASCULINO, 4:1 A 6:1
30 A 40% FILHOS PRIMOGÊNITOS
AUMENTA 1,5 VEZES PARA SEGUNDO FILHO
2 A 3,5 POR 1000 NASCIDOS VIVOS
MANISFESTAÇÃO ENTRE 3 E 5 SEMANAS
ETIOLOGIA NÃO ESCLARECIDA
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
FATORES AMBIENTAIS
HIPERGASTRINEMIA
HIPERACIDEZ GÁSTRICA
PREMATURIDADE
DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO
ALTERAÇÃO NA INERVAÇÃO MUSCULAR
HIPERTROFIA DA MUSCULATURA CIRCULAR SECUNDÁRIA
ESPASMO DO ESFINCTER
IMATURIDADE/DEGENERAÇÃO DAS CÉLULAS GANGLIONARES
LESÃO INFLAMATÓRIA OU ULCERATIVA
Fatores de Risco:
Deficiência na síntese de óxido nitroso que repercutem na reatividade neural
Sexo masculino
História familiar
Primogênito
Branco
Tabagismo
Uso precoce de azitromicina, eritromicina ou outro antibiótico macrolídeo
Alimentação com leite de fórmula lactea
Associado ao uso de mamadeiras
Fisiopatologia:
A teoria mais aceita é a hipertrofia da musculatura circular do canal pilórico secundária ao espasmo do esfíncter, este último ocasionado por imaturidade de células ganglionares.
A obstrução permanente levaria ao edema da mucosa, diminuição da luz do canal e hipertrofia da musculatura em uma tentativa de vencer o obstáculo do esvaziamento gastrico
A presença de lesão inflamatória ou ulcerativa no piloro desencadearia um espasmo reflexo de sua musculatura
A criança com EHP apresenta vômitos constantes de suco gástrico → contendo HCl, Na, K, Cl e água
Podendo gerar um estado de alcalose metabólica
Além de diminuição dos valores de K e Cl
Manifestações ocorrem após a primeira semana de vida
Vômito não bilioso é o sintoma predominte
Em uma fase precoce da doença a criança apresenta somente regurgitação, entretanto, esta comumente evolui para vômitos em jato após toda a refeição.
Manifestação clínica:
Raramente ocorre após 12 semanas de idade
EXAME FÍSICO
distensão do andar superior do abdome
“oliva pilórica”
“tumor” pilórico palpável
Hiperperistalse gástrica
logo após a alimentação, caracteriza-se por ondas peristálticas vigorosas (ondas de Kussmaul)
As crianças comumente estão emagrecidas e com apetite voraz típico
desidratação
perda de peso, mucosas secas, fontanela afundada, pele com turgor diminuído e letargia
vômitos pós-prandial, não-biliosos, “em jato”, a partir da terceira/quarta semanas de vida
com a evolução os vômitos passam a ser mais frequentes e mais volumoso
A alcalose metabólica hipoclorêmica se deve a perda de ácido clorídrico nos episódios de vômito
Complicações:
Hiperbilirrubinemia
Má rotação do instestino
Frênulo mandibular ausente ou hipoplásico
Em bebês com problemas cirúrgicos a apresentação pode ser atípica
Os bebês prematuros podem ter os vômitos menos fortes
alcalose metabólica
Diagnóstico:
Exame físico do Abdome
Ondas de peristaltismo ocasionadas pelo esforço em vencer a obstrução pilórica, que são notadas logo após a alimentação e desaparecem com os vômitos.
OLIVA PILÓRICA
Notada à palpação
Massa cilíndrica e móvel, localizada entre a margem costal e o umbigo.
Ambiente tranquilo, criança no colo da mãe, mamando pequena quantidade de solução glicosada para mantê-la calma.
A história e o exame físico confirmam o diagnóstico na maioria dos casos
Exames complementares
Rx seriografia com contraste
Utilizado em caso de não diagnóstico por USG
Tipicamente revela retardo do esvaziamento gástrico e um “sinal do cordão” ou de “trilho de trem” do alongamento e estretamento da luz do piloro.
USG
Pode levar ao diagnóstico de EHP, revelando:
Aumento do espessamento (tipicamente ≥ 4 mm; normal,
< 2 mm) e
alongamento do piloro (> 16 mm).
Casos mais raros
Confirmação diagnóstica com endoscopia superior.
Suspeitar em todos os recém-nascidos nos primeiros meses de vida com vômito em jato.
Tratamento:
O tratamento definitivo é a piloromiotomia, longitudinal que corrige o piloro preservando a mucosa, mas rompendo com parte da musculatura
Fredet-Ramsted
Protusão longitudinal parcial da musculartura seromuscular
Heineke - Mikuliz
incisão longitudinal na espessura total do piloro com sutura de reparo no meio da incisão
Piloroplastia em Y-U
Incisão longitudinal no piloro alongando para o estômago com duas incisões paralelas em forma de Y
Inicialmente deve-se fazer o manejo para conter os danos eletrolítico que são desencadeados pela desidratação e dos vômitos.
A alcalose metabolica pela perda de ácido clorídrico, tende a se instalar no organismo e deve ser controlada
Uso de infusões endovenosas de cloreto de sódio 0,9%, promovendo a expansão do liquido extra celular resulta na redução do pH.
Se existe hipocalemia, acrescentar cloreto de potássio nas soluções intravenosas.
A alcalose metabólica é caracterizada por uma elevação no pH e na concentração de bicarbonato
A sondagem nasogástrica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais até o
estômago.
Utilizada para promover o esvaziamento gástrico removendo as secreções ou alimentos do estômago
O manejo conservador com uso de anticolinérgico também pode ser uma opção
Alguns estudos reportam que o uso da atropina, oral ou IV, relaxam a musculatura do piloro.
Enquanto o paciente não apresentar uma perda excessiva de peso, quem sabe esse recurso pode ser usado.
Dilatação do piloro por balão - EDA
Problema 14
Hysslley
Sabryna
Osmar
Alisson Soares
Gláuber
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Márcio
Elza
Tutora Ana
Grupo 4