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LEIOMIOMA DE ESÔFAGO 
São os tumores benignos mais freqüentes do esôfago, representando cerca de 70% das lesões benignas que acometem esse órgão.
. Acometem mais homens do que mulheres numa proporção de 2:1, em indivíduos adultos que se encontram entre a terceira e quinta décadas de vida.
MACROSCOPICAMENTE
Tumores ovalados
Lesões que apresentam caráter confluente com extensões, algumas vezes limitadas a um segmento e em outras acometendo todo o órgão.
Em geral são tumores intramurais, circunscritos, encapsulados, usualmente com o seu maior diâmetro variando entre 3 e 10cm.
LOCALIZAÇÃO
Em sua grande maioria (86%), nos terços médio e inferior do esôfago torácico;
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CLÍNICA
O crescimento destes tumores é muito lento, o que justifica a ausência de manifestações clínicas na maioria deles.
Disfagia: lentamente progressiva, com períodos livres de sintomas.
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Mais raramente, algumas queixas digestivas vagas podem estar presentes
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O sangramento é muito raro nos casos de leiomioma esofágico, ocorrendo em apenas 1% dos casos.
DIAGNÓSTICO
Na suspeita clínica de obstrução esofágica, está indicada uma radiografia contrastada do esôfago.
O estudo duplo contrastado de bário é o exame de escolha na investigação morfológica do esôfago.
Observa-se uma falha de enchimento parietal de forma regular, circunscrita e bem delimitada, adquirindo aspecto de “meia-lua”.
A motilidade esofágica é normal, não há obstrução e são raras as dilatações proximais.
Esofagoscopia
Achados: abaulamento intraluminal, sem, no entanto, provocar obstrução à passagem do aparelho, revelando uma mucosa de aspecto normal.
Biópsias não devem ser realizadas pois podem acarretar em perfuração do órgão, além de que a manipulação da mucosa leva a um processo inflamatório local que pode dificultar uma posterior enucleação do tumor :red_cross: :forbidden:
Nos casos de lesões mais extensas, em que há necessidade de avaliação do comprometimento de estruturas vizinhas ou ainda quando houver dúvida no diagnóstico, a tomografia computadorizada pode ser realizada. !
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