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ESTENOSE PILÓRICA, GRUPO 2: Géssica Adorno, Paula Romana, Mirelly…
ESTENOSE PILÓRICA
FISIOPATOLOGIA
A hipertrofia da musculatura circular
do canal pilórico secundária ao espasmo do esfíncter
O que seria causado por imaturidade
de células ganglionares.
A obstrução permanente levaria ao edema da mucosa, diminuição da luz do canal.
E a hipertrofia
da musculatura em uma tentativa de vencer o obstáculo ao esvaziamento gástrico.
Uma degeneração e
não uma imaturidade das células ganglionares
Estudos bem recentes afirmam que a presença de uma lesão inflamatória ou ulcerativa no piloro desencadearia um espasmo reflexo de
sua musculatura
A criança com EHP apresenta vômitos constantes de suco gástrico que contém HCl, Na+,
K+, Cl- e água.
A alcalose metabólica que se
desenvolve é traduzida por aumento dos níveis séricos de bicarbonato e diminuição dos valores
de K+ e Cl.
ETIOLOGIA
A hipergastrinemia neonatal e a hiperacidez gástrica podem desempenhar um papel.
Provavelmente multifatorial, envolvendo predisposição genética e fatores ambientais.
Ambientais
O tabagismo materno durante a gravidez aumenta o risco.
Alimentação com mamadeira, em vez da amamentação, aumenta o risco durante os primeiros quatro meses de vida.
A prematuridade é um fator de risco.
Antibióticos macrolídeos
Fatores iniciantes que influenciam o espasmo: deficiências na síntese do óxido nítrico e maior reatividade neural por peptídios vasoativos.
Definição
A estenose hipertrófica do piloro infantil (IHPS) é um distúrbio dos bebês causado pela hipertrofia do piloro, que pode progredir para uma obstrução quase completa da saída gástrica, levando a vômitos fortes.
A estenose hipertrófica do piloro (EHP) é caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Vômitos em jato não biliosos pós prandial imediato, e normalmente a criança exige ser alimentada após esse “vômito faminto”;
Alcalose metabólica hipoclorêmica, pela perda de ácido clorídrico nos episódios de vômito;
Vômitos podem ser acompanhados de sangue devido a gastrite que se instala
À palpação da região epigástrica ou quadrante superior direito têm-se a presença de uma massa muscular, ou oliva, sendo patognomônico da EHP;
Desidratação e alterações ponderais aguda;
EXAME FÍSICO
1. HISTÓRIA CLÍNICA:
Sinais e sintomas;
Apetite forte;
Débito urinário reduzido;
Medicamentos macrolideos à mãe ou ao bebê;
História familiar de estenose pilórica;
2. PALPAÇÃO DE OLIVA:
Realizado imediatamente após êmese, porque é menos provável que a massa seja obscurecida por um antro distendido;
O conteúdo gástrico pode ser esvaziado com uma sonda nasogástrica, o que ajuda a descomprimir o estômago distendido e aumenta a palpabilidade da massa pilórica;
As ondas peristálticas podem ser vista, progredindo pelo abdome superior da criança, da esquerda para a direita, pouco antes da êmese;
Diagnóstico
Ultrassonografia abdominal
Deve-se suspeitar de estenose hipertrófica pilórica em todos os recém-nascidos nos primeiros meses de vida com vômito em jato.
A ultrassonografia abdominal pode levar ao diagnóstico da estenose hipertrófica do piloro, revelando aumento do espessamento (tipicamente ≥ 4 mm; normal, < 2 mm) e alongamento do piloro (> 16 mm).
Se não houver certeza do diagnóstico, repetir a ultrassonografia seriada ou fazer seriografia do trato gastrointestinal superior, que tipicamente revela retardo do esvaziamento gástrico e um “sinal do cordão” ou de “trilho de trem” do alongamento e estretamento da luz do piloro.
O médico pode ser capaz de sentir uma pequena protuberância (aproximadamente do tamanho de uma azeitona) no abdômen do bebê (o piloro aumentado).
Ocasionalmente, se o bebê for observado depois de comer e antes de vomitar com força, uma contração semelhante a uma onda no abdômen, chamada onda peristáltica, poderá ser observada
Mais comumente, contudo, o médico realiza uma ultrassonografia abdominal para confirmar o diagnóstico
O médico pode fazer exames de sangue para avaliar a criança quanto à presença de desidratação e desequilíbrio eletrolítico (alcalose metabólica) causada por vômitos intensos
Em casos mais raros, é preciso confirmação diagnóstica com endoscopia superior.
O padrão hidreletrolítico clássico de uma criança com estenose hipertrófica do piloro é o de alcalose metabólica hipoclorêmica (decorrente da perda de ácido hidroclorídrico e hipovolemia simultânea).
Cerca de 5 a 14% dos recém-nascidos têm icterícia e cerca de 5% têm má rotação.
Tratamento
Piloromiotomia
é um tratamento cirúrgico, mas para realizá-lo é importante que os níveis de hidratação e eletrólitos estejam regulados
Alivia a constrição e permite a passagem normal do conteudo do estômago para o duodeno
Gerenciamento de fluidos e eletrólitos
Dilatação por balão
Utilização de anticolinérgico
Complicações
Uma pequena quantidade de sangramento pode acontece durante o procedimento, sendo na maioria das vezes de fácil controle.
A complicação mais temida é a perfuração (buraco na parede do órgão), que pode ser resolvida endoscopicamente ou cirurgicamente, dependendo do tamanho e gravidade do caso.
A dilatação do piloro geralmente é realizada de forma eficaz e sem problemas. Algumas complicações que podem ocorrer são:
EPIDEMIOLOGIA
A EHP é diagnóstico comum entre lactentes abaixo dos três ou quatro meses de idade, sendo vista na proporção de 3:1.000 nascimentos
Raramente, o surgimento dos sintomas ocorre ao nascimento, bem como após os cinco meses de idade
Crianças masculinas predominam, com uma proporção de 3:1 a 4:1 em relação às meninas, e há certa predileção pelos primogênitos
Nota-se também ocorrência de 6,9% de EHP em crianças cujos pais apresentaram esta afecção
GRUPO 2
: Géssica Adorno, Paula Romana, Mirelly Valadares, Faissal Salha, Núbia Kenia, Isabela Ramos,, Sandy negre, Júlia Gondim
O QUE ACONTECERIA?